Edição 1 - Brasília - DF, sexta-feira, 24 de setembro de 2021

Com a inauguração da 4ª Usina da Paz (UsiPaz), desta vez no bairro do Benguí, em Belém, a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) vai ampliar a oferta dos atendimentos educacionais prestados à população. Apenas neste novo complexo de serviços gratuitos do Governo do Estado, são mais de 400 vagas ofertadas, distribuídas em 16 cursos e oficinas. 

Entregue pelo governador Helder Barbalho na última quarta-feira (04), o espaço resgata a cidadania e auxilia na redução da violência por meio da transformação social. A iniciativa também se destaca por ser um modelo de política pública articulada e inovadora em todo o Brasil, que busca o fortalecimento comunitário de maneira integrada ao Programa Territórios Pela Paz (TerPaz).

Com o objetivo de capacitar os estudantes da rede estadual e a comunidade escolar com cursos de formação inicial e continuada ofertados pelo Pronatec, o Governo de Alagoas, por meio da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), oferta cerca de 1.850 vagas em 19 cursos na modalidade Educação à Distância (EaD). As inscrições podem ser feitas até o dia 11 de maio por meio do site sigepro.educacao.al.gov.br/selecao/etapas.php.

De acordo com o secretário de Estado da Educação, José Márcio, essas oportunidades são essenciais para que os estudantes da rede pública conquistem uma formação profissional de qualidade. “São cursos que podem acrescentar muito no currículo e na vida profissional dos interessados. Com ele, o estudante pode ter uma formação técnica, de forma gratuita e de qualidade, saindo da rede estadual para o mercado de trabalho”, ressalta.

As oportunidades são de cursos nas áreas de Assistente de Secretaria Escolar, Espanhol Básico, Inglês Básico, Cabista de Sistema de Telecomunicações, Programador de Dispositivos Móveis, Porteiro e Vigia, Encanador Instalador Predial, Auxiliar de Manutenção Predial, Eletricista Predial de Baixa Tensão, Bovinocultor de Corte, Agricultor Familiar, Bovinocultor de Leite, Condutor de Turismo em Espaços Culturais Locais, Mensageiro em Meios de Hospedagem, Operador de Supermercado, Assistente Administrativo, Assistente de Recursos Humanos, Operador de Telemarketing, Editor de Vídeo e Fotografia.

Os interessados nos cursos técnicos devem ser maiores de 16 anos, ter pelo menos o fundamental incompleto, possuir um dispositivo eletrônico como aparelho celular smartphone, tablet, notebook ou computador de mesa com acesso à internet para estudo e desenvolvimento do curso matriculado, assim como preencher o seu cadastro com todos os dados. A previsão de início do curso é no dia 25 de maio, por meio da plataforma e-Sala. Mais informações sobre os cursos, assim como o edital completo, podem ser conferidas por meio do Sigepro.

O Centro de Estudo de Línguas (CEL) do Acre conquistou o segundo lugar na categoria Centros de Línguas do concurso Colégio do Ano em Espanhol em 2021, promovido pelo Conselho de Educação da Embaixada da Espanha no Brasil e pelo Colégio Miguel de Cervantes, de São Paulo. O resultado foi divulgado no fim do ano passado e a premiação foi realizada na capital paulista na semana passada.

O professor de espanhol do CEL, Rafael Hermógenes de Oliveira, participou do evento de premiação em São Paulo, onde recebeu a placa Colégio do Ano em Espanhol 2021, como parte de uma série de prêmios recebidos pela instituição. Participou também de um estágio formativo no Colégio Miguel de Cervantes, na semana passada.

Na primeira etapa da formação, realizada em São Paulo, foi feita a definição da rede de centros. Em seguida, foi apresentada a metodologia aplicada pelo CEL, como são desenvolvidas as aulas, as atividades e a forma de ensino. E, no encerramento, representantes do colégio paulistano demonstraram a metodologia lá aplicada.

“A formação teve várias etapas e o Centro de Línguas hoje é parte de uma rede de centros que é referência para o Ministério da Educação da Espanha no Brasil. O CEL se consagra como um dos centros de referência de língua espanhola no Brasil”, destacou Rafael.

Oliveira trabalha no Centro de Línguas há seis anos. Durante o treinamento na capital paulista, observou que as metodologias utilizadas pelos grandes centros são as mesmas do CEL e no mesmo nível de conhecimento, segundo sua avaliação.

Os centros de idiomas classificados terão acesso a algumas plataformas digitais com material didático, incluindo a do Ministério da Educação, para os professores da rede dos nove centros credenciados. O benefício, que somente algumas escolas de espanhol tinham, serão acessíveis aos demais centros, como bônus de promoção à cultura espanhola.

Sobre o concurso do Colégio Ano em Espanhol 2021

Esta é a 3ª edição do concurso, e a primeira para a participação dos centros de idiomas do país, com o objetivo de reconhecer e premiar o trabalho de escolas, centros de idiomas e professores brasileiros que contribuem para o ensino e a propagação do espanhol no Brasil.

Inicialmente, 23 centros de vários estados foram inscritos e, desses, cinco foram selecionados para estar entre os três colocados, sendo o Distrito Federal em primeiro lugar; o Acre, em segundo; e São Paulo, como terceiro colocado. O Acre foi o único estado da Região Norte classificado entre os cinco selecionados.

Dentro da programação, está prevista uma viagem do professor Rafael, em janeiro de 2023, para participar de uma imersão educacional cultural de 15 dias na Universidade de Buenos Aires, incluindo, além do conhecimento de metodologias, visitas a alguns bairros e curso de tango, entre outras atividades.

Como parte do prêmio, o CEL também recebeu laptops fornecidos pela Fundação Telefônica VIVO, licenças globais do Serviço Internacional de Avaliação da Língua Espanhola (Siele Global) e AVE Global, recursos e materiais didáticos fornecidos pelas editoras Edelsa Anaya, Edinumen, Difusión, Livraria Espanhola e Hispanoamericana, de São Paulo e Editora SGEL.

Sobre o curso de espanhol no CEL

Quarto idioma mais falado do mundo, a Língua Espanhola é um dos cursos que completou dez anos no CEL, que sempre manteve parceria com a Embaixada da Espanha. Esta é a primeira vez que participa de um concurso nacional de centros de línguas.

É um curso que mantém nível didático elevado, com professores qualificados e premiados, e vem tendo muita procura pelos alunos da rede pública e comunidade em geral.

“Apesar das dificuldades em manter a qualidade do ensino e o trabalho que desenvolvemos, mesmo com aulas remotas, comparando os nossos recursos com as instituições privadas, conseguimos manter o padrão de qualidade”, declarou Gislaine Brito, assessora pedagógica do CEL.

Por: Clícia Araújo

Foto: Mardilson Gomes

Estudantes da 1ª, 2ª e 3ª séries do Ensino Médio das escolas estaduais de Americano do Brasil, Itaguari, Itaguaru e Itaberaí participaram, nesta quarta-feira (4/5), do I Congresso do Ensino Médio da Coordenação Regional de Educação (CRE) de Itaberaí. O evento teve o objetivo de promover a integração e a troca de experiências entre os jovens, visando fortalecer e abrir caminhos para o protagonismo juvenil.

No primeiro momento do congresso, os alunos receberam a secretária de Estado da Educação de Goiás, Fátima Gavioli, em uma palestra sobre os Usos e Recursos da Educação. Além dela, os estudantes puderam ouvir a prefeita de Itaberaí, Rita de Cássia Soares Mendonça; a secretária Municipal de Educação, Carla Lemes; o presidente da Câmara Municipal de Itaberaí, João Pereira Filho; a superintendente de Ensino Médio da Seduc, Osvany Gundim; e o coordenador regional de Educação de Itaberaí, Vinicius Átila de Carvalho.

“Vocês estão tendo o privilégio de participar do I Congresso do Ensino Médio”, enfatizou o coordenador regional de Itaberaí em sua fala. De acordo com ele, o evento surgiu com o intuito de engajar os jovens dessa etapa de ensino, principalmente após o longo período de distanciamento ocasionado pela pandemia. “A gente resolveu fazer uma ação para movimentar, para criar um diálogo, trazer essa ideia do protagonismo e trazer o aluno para discutir entre eles”, contou Vinicius.

Para ampliar o debate foram convidados os estudantes de todas as escolas da regional, sejam regulares, integrais, militares, do GoiásTec ou da Educação de Jovens e Adultos (EJA). Ao vê-los juntos, a secretária da Educação de Goiás fez questão de enfatizar os investimentos e recursos feitos na Educação e que visam, justamente, promover a equidade entre os jovens de todo o Estado. “Nós queremos que vocês tenham condição de disputar essas vagas que estão sendo disponibilizadas no Enem com todo estudante brasileiro”, afirmou Gavioli.

Grêmio Estudantil
O congresso em Itaberaí marcou também a posse dos presidentes dos Grêmios Estudantis da regional. Retomados em agosto do ano passado, os grêmios serão um espaço de convivência e debate para os estudantes das escolas estaduais. Por meio de suas diretorias, eles serão a principal ferramenta de diálogo entre estudantes e as equipes gestoras das unidades.

“É algo para a participação de vocês nas ações da gestão, no direcionamento das ações pedagógicas e de estrutura dentro da escola”, acentuou Vinicius Átila aos estudantes.

Para a diretora do Centro de Ensino em Período Integral (Cepi) Honestino Monteiro Guimarães, Marilene Aparecida da Silva, tanto o evento quanto a retomada dos Grêmios Estudantis são de suma importância para a formação de estudantes autônomos, solidários e competentes.

“No momento em que a gente traz esse jovem para viver outras realidades e compartilhar outras situações, a gente possibilita que ele retorne ao espaço com novas ideias, novas motivações. Andou-se esquecendo disso, desse lado da escola e ele é necessário. É necessário para que tenhamos novos movimentos e novas lideranças”, ressaltou a gestora.

Pelo relato de Ana Paula Duarte de Oliveira, aluna recém-empossada como presidente do grêmio do Cepi Honestino Monteiro Guimarães, a novidade parece já ter surtido efeito. “A gente está com muitos projetos para melhorias para a escola, para quem vai vir no futuro”, adiantou a jovem da 3ª série do Ensino Médio, planejando seus primeiros movimentos na diretoria.

O governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esportes (SEE), realizou nos dias 3 e 4, em Tarauacá e Cruzeiro do Sul, respectivamente, reunião de planejamento da realização da mostra Viver Ciência itinerante com as equipes gestoras escolares, instituições parceiras e as representações da SEE nos municípios.

Na próxima semana a equipe do Departamento de Inovação se reunirá com os grupos de Brasileia, Epitaciolândia e Acrelândia, em um trabalho de planejamento, divulgação e mobilização das equipes gestoras para a participação das escolas no evento.

Os alunos de Acrelândia este ano serão contemplados pela primeira vez com a realização da mostra Viver Ciência itinerante na cidade.

A 8ª edição da exposição, com o tema A Ciência a Serviço da Vida, será presencial. As reuniões de planejamento serão realizadas nos cinco municípios participantes do evento, sendo que Brasileia e Epitaciolândia farão juntos.

Devido ao calendário escolar apertado, a mostra será realizada este ano em quatro municípios, mas em 2019 chegou a atender 16 cidades acreanas.

“Nós estamos realizando o planejamento da Viver Ciência com os coordenadores dos núcleos e equipes, para, posteriormente, divulgarmos o calendário com as datas definidas. Vamos nos reunir ainda com o secretário Aberson para definirmos detalhes da realização de um evento grandioso”, declarou a chefe do Departamento de Inovação da SEE, Raquele Nasserala.

A previsão é que o evento seja realizado nos dias 8 e 9 de julho em Tarauacá, 4 e 5 de agosto em Cruzeiro do Sul, na escola Flodoardo Cabral , em Rio Branco, no mês de novembro, e nos demais municípios as datas  e locais de realização ainda serão  fechadas nas reuniões de planejamento.

Sobre a Viver Ciência

A mostra científica é considerada a maior do estado do Acre e reúne ações inovadores. É um evento promovido pela Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esportes e diversas instituições parceiras.

A primeira edição foi em 2015 e, desde então, vem incentivando milhares de estudantes da rede de educação básica para iniciação à pesquisa e à produção de conhecimento.

Nos anos 2020 e 2021 a Viver Ciência adotou o formato virtual, devido a pandemia da covid-19, mas este ano a mostra será presencial.

Por: Clícia Araújo

A escola é como a nossa segunda casa, e ter um ambiente seguro em que os alunos possam se apoiar é crucial para o desenvolvimento saudável das futuras gerações. Pensando nisso, a Secretaria de Estado da Educação (Seduc), junto à Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) e do Ministério Público de Alagoas (MPE), estão promovendo atividades de conscientização para os educadores da rede pública estadual, em alusão ao Maio Laranja, um mês dedicado a combater o abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes.

Por meio da Rede de Atenção às Vítimas de Violência Sexual (RAVVS), a Seduc e a Sesau desenvolveram o ‘Projeto não mexe comigo, que eu não ando só’, que promove capacitações nas escolas de todo o estado, sobre como proceder e reportar casos de violência sexual identificados entre os estudantes. Dentro da iniciativa, estão sendo ofertadas capacitações on-line durante todo o mês de maio, especialmente em alusão à Campanha Nacional do Maio Laranja.

“O projeto da RAVVS nas escolas é para atender a educação, no contexto da prevenção contra as violências, principalmente a violência sexual, mas também questões como o bullying e a violência psicológica. Então, estamos promovendo essa roda de discussão com os profissionais da educação, para que eles possam saber como fazer o acolhimento do aluno, como fazer a notificação e a identificação dessas violências”, destacou a assessora técnica da RAVVS, Milene Mendes.

Para este momento, serão três turmas de capacitação, cada uma em um turno, para que os educadores possam escolher uma data de acordo com a sua disponibilidade. Poderão participar professores, gestores, coordenadores pedagógicos e articuladores de ensino de todas as Gerências Regionais. A formação será via Google Meet, nos dias 10, 19 e 23, e as inscrições estão sendo realizadas através do link; https://forms.gle/pK2X4DeM5EZszAeE6.

À frente da secretaria de Estado da Educação, o secretário José Márcio de Oliveira ressalta a importância de ações como esta, ainda mais neste cenário de retorno às aulas presenciais. “Infelizmente, a nível nacional, nós temos observado um aumento representativo nos casos de denúncias de assédios nas escolas de todo o país nesta retomada das aulas presenciais. Aqui em Alagoas, estamos nos mobilizando em várias frentes de atuação, e essa campanha em parceria com a RAAVS é mais uma dessas ações que beneficiarão todo o estado. Além disso, estamos estudando a ampliação da nossa atuação nessas frentes, com equipes multidisciplinares atuando em apoio a estudantes e servidores de toda a rede estadual. Em breve, também contaremos com os núcleos psicossociais, formados por psicólogos e assistentes sociais, que irão trabalhar por todo o estado nessas problemáticas, além de outras demandas da rede”, revela o secretário.  

Maio Laranja

O mês de maio é nacionalmente conhecido como Maio Laranja, mês de enfrentamento e prevenção ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes. O dia 18 de maio foi instituído pela lei federal 9970/00 como o dia nacional de combate a essa violação, data alusiva à morte da menina Araceli, violentada e morta aos oito anos de idade, em 1973.

Sob supervisão*

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O maior salário para professor no Brasil é pago pelo Governo de Mato Grosso do Sul. A remuneração inicial na Rede Estadual de Ensino é de R$ 8.381,63 para professor graduado com carga de 40h/aula. Nessa mesma faixa, o professor com habilitação superior, sem nenhum adicional ou gratificação, pode atingir salário de R$ 12.237,18 na evolução da carreira e atingir vencimento de 17.132,05 no topo com a soma dos adicionais por tempo de serviço.

De acordo com a Secretaria de Educação do Estado, contra os números não há argumento, Mato Grosso do Sul tem a melhor política de valorização salarial para os professores. A posição de liderança do Estado no ranking nacional de remuneração do professor foi confirmada pelo Instituto Península, em estudo comparativo encaminhado às secretarias Estaduais de Educação. O levantamento ainda será divulgado publicamente, mas os números correspondem à tabela salarial disponibilizada no site da Federação dos Trabalhadores em Educação (Fetems).

Na tabela salarial do magistério 40h/aula da Rede Estadual de Ensino já está incluído o aumento linear de 10% concedido pelo Governo do Estado. Ela traz o vencimento inicial e a remuneração com os adicionais agregados por tempo de serviço (evolução na carreira) para professores com habilitação Magistério, Superior, Pós-Graduação e Mestrado. O professor com Mestrado, em início de carreira e carga de 40h/aula, recebe salário de R$ 9.219,00, que dobra de valor ao final da carreira.

Para a secretária de Educação do Estado, Cecilia Motta, no conjunto da política de valorização dos trabalhadores em educação, o ajuste/atualização salarial no quadro de carreira de professor é a principal conquista da categoria. “Este salário é uma conquista dos professores, em que o Governo do Estado reconhece a importância e valoriza o servidor, sem desmerecer outros profissionais”, mas para resgatar e fortalecer a educação como atividade essencial, “é fundamental uma remuneração justa, digna”.

O que se espera agora, é uma resposta dos indicadores sociais diante do esforço coletivo, para que a valorização dos profissionais em Educação resulte em qualidade de ensino e o Estado possa alcançar índices satisfatórios de desenvolvimento. Mato Grosso do Sul avançou nas avaliações do IDEB, mas pode melhorar as taxas.  

Cecilia Motta considera fato notável o nível de remuneração ao professor em Mato Grosso do Sul e lembra que o Governo do Estado também tem priorizado investimentos na rede física. “O governador Reinaldo Azambuja busca resultados, daí a importância de estabelecermos uma meta capaz de assegurar ensino de qualidade e condições para o desenvolvimento dos processos de aprendizagem e formação técnica, para que nossas crianças e jovens sejam preparados para uma nova fase, da inovação tecnológica, pois esse é um processo que tem que ser seguido pari-passo, por ser um trabalho de formação e conquista de oportunidades. Não poderia haver começo melhor como a valorização salarial. Agora somos exemplo para os demais estados, com bons salários e planos de carreira. Houve um esforço para se chegar a este valor, porque o governador Reinaldo Azambuja tem o entendimento que a profissão é importante para o desenvolvimento do Estado e dos cidadãos”.

Evolução salarial

O salário dos professores efetivos com graduação (licenciatura plena) segue em evolução desde 2015, quando a remuneração inicial (40 horas) era de R$ 3.994,20. Depois subiu para R$ 5.007,54 em 2016, saltando para R$ 5.154,75 em 2017, chegando a R$ 6.079,17 (2018). Nos anos seguintes continuou subindo para R$ 6.445,47 (2019), R$7.446,26 (2020), depois 7.619,66 (2021) e neste ano R$ 8.381,63.

A secretária de Educação lembrou que em outubro tem novo reajuste e o salário vai chegar a R$ 10.318,00. “Desta forma, do que já está previsto para carga de 40h/aula, vamos chegar a 90% do piso salarial para 20h”.

Valorização dos profissionais

A professora Ana Andréa Dalloul, 46 anos, há 22 lecionando na Escola Lúcia Martins Coelho, reconhece que houve uma evolução salarial nos últimos anos. “Em comparação a outros estados, estamos à frente na valorização do professor”, diz, lembrando que o Estado avança também na estruturação da rede física, além da reformulação da grade curricular, ampliando as escolas de tempo integral. “Recomendo e sou a favor de ampliar (escola integral), já que o estudante tem acesso a 24 disciplinas, com preparação ao mercado de trabalho e até formação, incentivando o empreendedorismo”.

Gracielle Mendonça, 40 anos, há quatro como professora em escola da Rede Estadual de Ensino, não esconde a satisfação. “Sou de Pernambuco e posso dizer que aqui as condições de trabalho do professor são bem melhores, assim como estrutura e salário. Mato Grosso do Sul paga muito bem e o profissional é valorizado”.

Professores convocados

As melhorias salariais também chegaram aos professores convocados. Neste ano o governador Reinaldo Azambuja concedeu 34% de reajuste, com o salário podendo chegar a R$ 6 mil aos profissionais com mestrado/doutorado, em carga horária de 40 horas semanais. O impacto na folha foi de R$ 100 milhões ao ano.

“É muito importante o diálogo, que nunca cessou. Tivemos momentos difíceis, mas não deixamos de conversar. É uma valorização importante, merecida. Estamos dando reajuste enquanto 70% dos estados não conseguem pagar o piso”, afirmou o governador Reinaldo Azambuja.

Além do aumento, os professores temporários passaram a ter contrato de trabalho de 12 meses, podendo ser prorrogado pelo mesmo período, assim como direito assegurado de férias, gratificação natalina e outros direitos garantidos. No período noturno há adicional de 10%.

Melhores condições

Além da valorização do profissional, o Governo do Estado também qualificou a infraestrutura e criou programas para melhorar o aprendizado. Foram R$ 350 milhões de investimento de 2015 a 2021 nas escolas estaduais e a expectativa é alocar mais R$ 150 milhões para intervenções na rede física até o fim do ano.

Já são 132 escolas em tempo integral, que atendem 32 mil estudantes em 54 cidades. A meta é que até o final do ano este modelo chegue a 60% das unidades da rede estadual. Foram 270 escolas reformadas, com mais de 660 intervenções, e seguem a construção de 12 novas escolas.

“O governador vai cumprir com o plano estadual de educação, colocando escolas em tempo integral, dispondo de reforma e ampliação, não apenas na estrutura, mas também no plano pedagógico. A meta é chegar em 60% das unidades. São conquistas que devem ser valorizadas”, diz a secretária Cecilia Motta.

Formação Continuada

Outra preocupação do Governo do Estado foi com a formação dos profissionais. Desde 2015, a Secretaria de Estado de Educação, por intermédio da Coordenadoria de Formação Continuada (CFOR), realizou mais de 300 cursos de formação, passando da marca de 70 mil participações de profissionais em cursos de 40h.

Neste período, o destaque ficou para as parcerias firmadas com entidades como o Instituto Ayrton Senna e também para o apoio oferecido aos profissionais da Educação de todas as redes, pensando no Regime de Colaboração, por meio da oferta de materiais e conteúdos como a plataforma Vivescer. Colocada em prática em parceria com o Instituto Península, ela foi voltada para os cuidados com a saúde mental dos nossos professores de Mato Grosso do Sul e disponibilizada de forma gratuita para todos os professores de MS.

Texto: Edmir Conceição e Leonardo Rocha (Subcom) – colaborou Vinícius Espíndola (SED)
Foto do destaque: Edemir Rodrigues

Adersino Junior, SED/MS

A Secretaria de Educação, Cultura e Esportes (SEE), por meio do Departamento de Ensino Especial, realiza formação para as equipes gestores, professores regentes e profissionais que atendem o público-alvo das escolas Manoel Rodrigues de Farias e Jairo de Figueiredo Melo, no município do Jordão.

Com o tema “O trabalho colaborativo no processo prático para o desenvolvimento e aprendizagem do aluno  público-alvo”, cerca de 80 professores participam da formação continuada oferecida pela SEE, que tem como objetivo básico garantir um atendimento adequado aos estudantes.

De acordo com a professora Shirlei Lessa, chefe do Departamento de Ensino Especial, o governo do Estado tem buscado garantir aos alunos uma educação igualitária, onde todos tenham a mesma oportunidade. “Buscamos incluir a todos, proporcionando conhecimento a novas estratégias e como adaptar as atividades para os alunos”, disse.

Mais do que isso, ela destaca que é necessário fazer as “adaptações corretas” para os alunos que são o público-alvo do ensino especial. “Temos buscado garantir a inclusão dos alunos com deficiência e, cada vez mais, a Secretaria de Educação tem proporcionado esses momentos com os professores, tanto dos municípios quanto da capital”, afirmou.

Para a professora Belineeide Lima Andrade, que leciona ciências para o ensino fundamental II, anos finais, na escola Jairo de Figueiredo Melo, a formação está trazendo um leque de conhecimentos através das adaptações.

“Sabemos que é preciso adaptar as atividades para que os nossos alunos consigam não apenas resolver as atividades, mas também adquirir conhecimento e conseguir desenvolver as habilidades que eles tem, pois sabemos que muitas vezes esses alunos encontram barreiras, mas que podem ser vencidas por essas adaptações”, destacou.

Ela fez questão de agradecer aos técnicos do Departamento de Ensino Especial da SEE pela formação que está sendo oferecida. “Quero agradecer aos formadores por estar vindo ao nosso município e acredito que vamos sair com bastante conhecimento, tanto na questão das adaptações, mas também nesse olhar mais focado para o aluno”, disse.

Quem também participou da formação continuada foi Katrine Marinho de Lima, que é professora da sala de recurso multifuncional da escola Manoel Rodrigues de Faria. Ela trabalha com os mais diversos tipos de deficiência, como a intelectual, autismo, hiperatividade e surdez.

“As instruções que estamos recebendo irão nos ajudar a fazer um ótimo trabalho e agora eu me sinto mais preparada para atender esses alunos, para dar o suporte que eles precisam e também orientar os professores, pois eles tem um desejo muito grande de aprender, só precisam mais de um incentivo”, frisou.

O projeto “Mobilidade Urbana e Inclusão” está transformando a vida de alunos da Escola Estadual Ovídio Edgar de Albuquerque, localizada no bairro Tabuleiro dos Martins, em Maceió. Criado e desenvolvido por professores da unidade escolar, as atividades buscam identificar problemas de locomoção existentes na comunidade e trazer soluções viáveis para esses transtornos.

A partir do questionamento “Como podemos produzir conhecimento, aprendizagens através de reflexões e buscar alternativas de mobilidade urbana inclusiva no entorno da escola?”, dezessete professores estão apresentando aos seus estudantes como as disciplinas estudadas em sala de aula podem resolver problemas dentro e fora da escola.

“O projeto busca atender as necessidades dos alunos dentro dos contextos de cada um. Nós buscamos mobilizar toda a comunidade a fim de sanar essas carências, sempre unindo a questão às disciplinas estudadas. Além disso, também são feitas palestras  e campanhas”, explicou a coordenadora mentora e responsável pelas ações, Gedalva Queiroz.

A iniciativa segue um cronograma que foi montado pela equipe e que é composto por três gestos concretos: um miniprojeto de “jovem parlamentar", onde os estudantes devem elaborar um projeto de lei para estruturação das vias do entorno da escola; a aquisição de um triciclo para uma aluna com dificuldades de locomoção e a entrega de um dossiê relatando os problemas enfrentados pelos próprios estudantes no percurso até a escola e a apresentação de soluções para essas questões.

Solidariedade

Uma das ações já realizadas foi a campanha para aquisição de um triciclo para dois estudantes que possuem dificuldades para caminhar. Robson do Nascimento e Amanda do Nascimento são irmãos e alunos do segundo ano do ensino médio e do sétimo ano respectivamente. Para eles, o caminho de casa para a escola sempre teve obstáculos maiores do que os dos outros estudantes. Com a ajuda de rifa e doações, o aparelho - que custa cerca de R$ 5 mil - pôde ser comprado e está previsto para chegar no próximo dia 20.

“Tenho dificuldade de  andar grandes distâncias. Nós já tivemos que mudar de casa, pois essa é mais perto da escola. Antes, quando a gente morava em outra casa, para chegar na escola tinha que passar por uma rua cheia de lama e ficava muito complicado pra eu passar. Meu sentimento agora é só alegria, sinto que sou igual a qualquer outro”, relata Amanda.

Robson também não esconde o sentimento de gratidão. “O triciclo foi comprado para nós dois, mas tenho consciência que o aparelho vai ajudar muito mais a ela, que agora vai se locomover melhor. Nós perdemos nossa mãe há pouco tempo e qualquer coisa que deixe ela feliz me deixa feliz também. Por isso só tenho a agradecer a todo mundo que ajudou e a Deus por ter colocado a professora Gedalva na nossa vida”, conta.

A próxima atividade do projeto será a avaliação da principal rua de acesso à escola, que enfrenta problemas em períodos chuvosos. Nesta etapa os alunos estão fazendo a medição da área para posteriormente iniciar a campanha para os reparos junto aos órgãos responsáveis.

Allana Dias, sob supervisão / Ascom Seduc

Resolver os conflitos dialogando, esta sempre foi a proposta da diretora da Escola Estadual Miguel Baracat, Cibelly Pereira, para os alunos da unidade de ensino que fica no bairro Pirineu, em Várzea Grande. Este entendimento ganhou reforço com a palestra promovida pelo programa Nosso Judiciário, realizado pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso, em especial ao tratar da Justiça Restaurativa e as práticas da conciliação.

“O conselho vale tanto para os estudantes quanto para os professores. Todos estamos muito ansiosos, vindo de um período de isolamento e de perdas por causa da pandemia”, contextualiza a diretora. “Muitas vezes não sabemos lidar com os conflitos que os alunos trazem. Mas aqui é o espaço do diálogo. A escola é para educar, não para punir. A gente sempre incentivando, que entre professor e aluno e entre eles, mesmo é importante escutar, ser imparcial, escutar os dois ou mais envolvidos e que todos consigam encontrar um acordo positivo para todas as partes”, reflete Cibelly.

A diretora conta que a unidade de ensino oferece do 5º ao 9º Ano do Ensino Fundamental, atendendo 120 crianças e adolescentes de 10 a 15 anos nos períodos matutino e vespertino. Nos dois últimos anos as aulas foram remotas e somente agora as atividades presenciais estão ocorrendo. “A escola tentar deixar tanto os estudantes quanto os professores mais tranquilos. Queremos ofertar um ambiente seguro e para isso traçamos várias parcerias como a com o TJMT. Este é o quarto evento presencial com pessoas de fora, tudo para auxiliar a comunidade escolar a enfrentar o atual momento de uma forma positiva”, revela.

Além das práticas restaurativas, o servidor do TJMT, Neif Feguri, abordou temas como crimes cibernéticos, bulling, Direitos do consumidor, estrutura do Judiciário, juizados especiais e justiça gratuita. A atividade ocorreu dia 11 de abril. “Viemos até à escola com o objetivo de aproximar o Judiciário dos estudantes, pois acreditamos que vocês são o futuro da nossa cidade, do nosso Estado e do nosso país. Do meio de vocês sairão novos delegados, advogados, juízes, políticos e qualquer outra profissão que vocês quiserem se tornar”, afirmou durante a palestra.

Neife Feguri contou com o apoio do colega Antonio Cegatti e distribuiu cartilhas do programa para os estudantes e professores, que podem explorar o conteúdo em sala de aula.

A estudante Isadora Neves, 14 anos, do 9º Ano B disse que nunca havia ouvido falar de Justiça Restaurativa, mas adorou a novidade e que os ensinamentos poderão ajudá-la no futuro, pois pretende cursar Direito. “Tenho uma prima que é advogada. Ela me inspira muito e com a palestra de hoje vi que posso ser como ela”, afirmou.

A aluna Evelina Melo, 13 anos, do 8º Ano A, disse que ser juíza é um sonho e que saber quais os requisitos para prestar o concurso dá uma visão melhor do caminho que deve percorrer. Ela lembra que este foi o primeiro contato pessoalmente dela com alguém do Poder Judiciário e por isso gostou da atividade. “Eu gostei muito dessa palestra, foi bem diferente de tudo que a gente já recebeu nessa escola. Deu para aprender bastante sobre as leis, nossos direitos, o papel do juiz, do juiz leigo do conciliador, foi muito legal”, elogiou.

Texto de Rui Matos.

A audiência pública realizada nessa quarta-feira (27.04) pelo Governo de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), para discutir a Política Estadual de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, recebeu diversas sugestões que serão analisadas e aprimoradas para compor o texto estadual. O objetivo é que a Política Estadual de Educação Especial seja implementada ainda em 2022. 

O evento reuniu representantes da Seduc, Ministério Público Estadual (MPE), Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), pais de alunos e instituições que defendem o direito à educação da pessoa com deficiência, Transtorno do Espectro Autista e Altas Habilidades/Superdotação, e debateu de forma ampla a minuta da política de educação - resultado de diversos olhares sobre a temática.
 
“O tema nos propicia a reflexão do quão é importante incluir a pessoa com deficiência nos diferentes espaços: família, escola, sociedade e no mercado do trabalho”, disse o secretário de Educação, Alan Porto. "Com o envolvimento de organismos públicos e da sociedade na elaboração da proposta, a Seduc espera que a inclusão realmente ocorra como deve: com equidade", completou.

A secretária adjunta de Gestão Educacional da Seduc, Valdelice Oliveira Holanda, que mediou os debates na audiência, observou que o objetivo é que se discuta o impacto das normas em geral e, especificamente, em relação a cada grupo no aprimoramento do ensino inclusivo, com o qual a Secretaria de Educação está comprometida. 

Valdelice destacou que a participação de todos os entes interessados vai contribuir para que o documento final, após estudado tecnicamente, considere a pertinência pedagógica, a legislação vigente e a viabilidade financeira.

Para o promotor de Justiça Miguel Slhessarenko, a questão tem relevância jurídica, social e interesse público, pois aborda o tema constitucional do direito à não discriminação, que contempla o paradigma da educação inclusiva. 

“Temos que buscar o melhor entendimento do tema em suas dimensões psicológicas, sociológicas e pedagógicas”, argumentou. O representante do Ministério Público também defende que se defina a forma pela qual a proposta será regulamentada, se por decreto ou lei. O promotor quer garantias de que a política, após referendada, seja cumprida, executada e mantida.

O secretário de Educação assegurou que todas as sugestões serão encaminhadas para serem criteriosamente analisadas e, se necessário, aprimoradas para compor o texto da Política Estadual de Educação Especial.

O grupo de trabalho responsável por encaminhar as demandas já está em atividade e a proposta é fechar o texto após profunda discussão durante o Fórum Estadual de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, previsto para ocorrer em junho, em Cuiabá.

Texto de Rui Matos

Cerca de 3500 professores dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental da rede estadual de educação iniciam nesta segunda-feira, 02, uma formação continuada sobre a implementação do Currículo Base do Território Catarinense (CBTC) na prática. A formação será realizada pela equipe técnica da Gerência do Ensino Fundamental da Secretaria de Estado da Educação (SED) na modalidade presencial em 18 polos do Estado até o mês de julho. Os professores participam em dois grupos diferenciados: educadores do 1º e 2º anos e do 3º ao 5º anos.

Os principais objetivos do curso são: criar estratégias pedagógicas para desenvolver as habilidades previstas no CBTC de modo interdisciplinar; elaborar planejamento pedagógico para garantir o desenvolvimento das habilidades essenciais dos componentes curriculares dos Anos Iniciais e refletir sobre a avaliação da aprendizagem tendo como referência as habilidades trabalhadas no planejamento pedagógico.

Para a gerente de Ensino Fundamental da SED, Daiana Zanelato dos Anjos, a formação continuada é de extrema relevância: “É um momento de troca de conhecimentos e experiências entre os profissionais da rede e também como aprofundamento nos pressupostos teórico-metodológicos do Currículo Base do Território, visto que o documento é norteador das ações pedagógicas de todas as escolas catarinenses”, avalia.

Critérios para certificação

O certificado de 20 horas será emitido ao cursista que tiver 100% de frequência nas 12h presenciais e nas 8h remotas. A etapa remota inclui a realização de leituras indicadas pelos formadores e elaboração de planejamento pedagógico com base no CBTC.

Cronograma dos polos

2/5 e 3/5 - 4/5 e 5/5 = Polo São Miguel do Oeste e Florianópolis I

9/5 e 10/5 - 11/5 e 12/5 = Polo Chapecó e Florianópolis III

16/5 e 17/5 - 18/5 e 19/5 = Polo Xanxerê e Florianópolis II

23/5 e 24/5 - 25/5 e 26/5 = Joinville e Florianópolis IV

30/5 e 31/5 - 01/6 e 02/6 = Araranguá e Blumenau

06/6 e 07/6 - 08/6 e 09/6 = Itajaí e Lages

13/6 e 14/6 - 14/6 e 15/6 = Videira

20/6 e 21/6 - 22/6 e 23/6 = Laguna e Rio do Sul

27/6 e 28/6 - 29/6 e 30/6 = Tubarão e Jaraguá do Sul

04/7 e 05/7 - 06/7 e 07/7 = Criciúma e Mafra

Programação geral
Dia 1
8h às 9h
Abertura e Acolhimento
Apresentação da Formação

9h às 10h
História da PCSC e elaboração do CBTC

10h15 às 12h15
Mergulho no CBTC: um ponto de partida necessário

12h15 às 14h
Intervalo para almoço

14h às 16h
Criação de estratégias pedagógicas para o desenvolvimento das habilidades do CBTC nos Anos Iniciais

16h às 16h15
Coffee break

16h15 às 18h15
Planejamento Pedagógico alinhado ao CBTC nos Anos Iniciais

Dia 2
8h às 10h
Planejamento Pedagógico alinhado ao CBTC nos Anos Iniciais

10h15 às 12h15
Avaliação da Aprendizagem com base no CBTC

Avaliação da Formação

Remoto: Leitura do CBTC e demais materiais indicados pelas formadoras

A Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT), por meio da Coordenadoria de Saúde e Segurança (COSS), está implantando Comissões Locais de Segurança do Trabalho - CLST em cada uma das 700 unidades escolares do Estado.

Isso significa que dentro das unidades, membros da CLST irão realizar palestras e orientar sobre ações de segurança laboral; aplicar estratégias de prevenção de acidentes; acompanhar ocorrências de eventuais acidentes de trabalho; reportar situações de riscos e apresentar sugestões para melhorar as condições no ambiente de trabalho.

Os membros da comissão, um titular e um suplente, já foram escolhidos pelas Diretorias Regionais de Educação (DREs) e agora passam para a fase de capacitação. O curso está disponível na plataforma Ambiente Virtual de Aprendizagem e Desenvolvimento Profissional (Avadesp), que hospeda os cursos da Seduc, exclusivamente para gestores, mas posteriormente, será lançado um curso para os servidores.

Estes membros também realizarão reuniões ordinárias mensalmente, no horário de expediente, atendendo a um calendário preestabelecido, quando tomarão decisões por consenso. “Estas decisões envolvem toda a comunidade escolar, que participará ativamente do processo de saúde e segurança no trabalho dentro das unidades”, detalha Cleuber Cristiano de Sousa, líder do Programa ERA/ PERPE.

As professoras Maria Gomes e Raimunda Abreu são coordenadoras das bibliotecas da Escola de Referência em Ensino Médio (EREM) Justulino Ferreira, em Bom Jardim, e da EREM  Nossa Senhora Auxiliadora, em João Alfredo, ambas no Agreste de Pernambuco. Comprometidas com a melhoria dos níveis de leitura e escrita, elas estão realizando projetos de compartilhamento de experiências leitoras.

Na última quarta-feira (04), estudantes da EREM Justulino Ferreira visitaram a biblioteca da EREM Nossa Senhora Auxiliadora com o objetivo de apresentar o Projeto Rede de Leitores, trocando vivências e exemplos de práticas exitosas de leitura de cada uma das escolas.

Para a professora Maria Gomes, essa iniciativa reforça a importância da troca de aprendizagens entre os estudantes. “O Projeto Rede de Leitores saiu da escola e ganhou outros espaços com o objetivo de ampliar ao máximo possível essa corrente de leitores”, enfatizou.

“Foi uma experiência enriquecedora e uma troca de ideias maravilhosa. Todos foram extremamente acolhedores e gentis. O bate-papo literário também foi incrível. Apresentamos nosso projeto JUSTULÊ, o jornalzinho escolar, e conhecemos um pouco da Biblioteca Machado de Assis, especialmente o grupo Ratinhos de Biblioteca. Agora, nossa escola aguarda ansiosa a visita dos estudantes da EREM Auxiliadora”, afirmou a aluna Vitória Gabrielly.

“O intercâmbio entre os projetos “Ratinhos de Biblioteca” e “Rede de Leitores” foi um momento valioso de troca de experiências leitoras. Os estudantes demonstraram bastante desenvoltura no debate sobre os livros lidos, compartilhando suas reflexões críticas. Nós pudemos comprovar o efetivo poder transformador que a leitura tem”, comentou Raimunda Abreu.

Foto: assessoria SEE - Divulgação

Nesta segunda-feira (02), o governador Belivaldo Chagas entregou ônibus escolares e inaugurou obras de modernização no Complexo Administrativo e Pedagógico da Seduc.  Foram adquiridos, no total, 157 ônibus escolares pelo governo do Estado. Na ocasião, foram entregues 73 veículos, que vão beneficiar estudantes de 53 municípios. O investimento, com recursos próprios do Estado, para a nova frota chegam a quase R$ 45 milhões, além dos R$ 7,5 milhões que foram alocados na reforma e modernização do Complexo Administrativo e Pedagógico da Secretaria de Estado da Educação, do Esporte e da Cultura( Seduc). 
 
“Investimentos, por parte do Tesouro do Estado, aproximadamente R$ 45 milhões e cerca de R$ 2 milhões de emenda. Então, é um momento extremamente importante, vamos fazer a entrega, hoje, de 73 ônibus e, nos próximos dias, entregaremos o restante, totalizando assim 157 ônibus novos que serão entregues aos prefeitos para fazerem o transporte escolar, além dos cerca de R$ 30 milhões que investimos por ano em convênios com os municípios também. Chegamos aqui para resolver e estamos resolvendo”, disse o governador, destacando a importância da parceria com os municípios. “A ideia é contemplar o maior número de municípios. Essa parceria vai continuar para que possamos melhor transportar, com mais segurança, os alunos que compõe não só a rede municipal, mas a rede estadual de ensino também, por todo o interior do estado”, frisou o  governador.  
   
Com recursos do Tesouro do Estado, o Governo de Sergipe, por meio da por meio da Seduc, comprou 150 ônibus cujo investimento está orçado em R$ 44.782.500,00, e que está vinculado ao conjunto de aplicações do Programa Estadual do Transporte Escolar (Pete/SE), instituído por meio da Lei n° 8.705/2020, consolidado através do regime de colaboração entre Estado e municípios. Fruto de emenda parlamentar do deputado Fábio Reis, mais sete ônibus serão entregues aos municípios.

“É um momento muito importante, o transporte escolar é uma atividade educacional básica, que preferencialmente deve ser executada integralmente pelos municípios, isso vai ficar muito mais claro quando tivermos a instituição do Sistema Nacional de Educação, que tem uma analogia com o SUS, com ações básicas municipalizadas, e nós já temos um número significativo, 35 municípios que aderiram ao Pete/SE (Programa Estadual de Transporte Escolar). A ideia é que todos os municípios façam essa adesão, restando ao Estado e ao governo federal o apoio financeiro, planejamento e assistência técnica e, aos municípios, a execução. O município vai transportar todos os estudantes do seu território e não apenas os matriculados nas suas próprias escolas, o que otimiza os custos dos recursos destinados à Educação, que afinal são recursos únicos”,  declarou o secretário da Seduc, Josué Modesto dos Passos Subrinho.

A nova frota é composta de veículos de última geração, distribuídos entre ônibus rural escolar e ônibus urbanos escolar acessível. Os ônibus que vão operar nos povoados e centros urbanos são modelos que contam com capacidade para 44 e 59 passageiros sentados, mais o condutor. Também são equipados com dispositivo para transposição de fronteira, do tipo móvel, para embarque e desembarque de estudantes com deficiência, ou com mobilidade reduzida.

O Pete/SE busca transferir aportes financeiros diretamente aos municípios que realizam, nas suas respectivas áreas de circunscrição, o transporte escolar de alunos matriculados nas escolas estaduais, vinculados ao ensino fundamental, médio, educação profissional e educação de jovens e adultos, bem como todas as demais modalidades de ensino. Para a execução do Pete junto aos municípios, o governo de Sergipe investe anualmente R$ 28.567.849,86, transferidos em parcelas a 35 prefeituras conveniadas ao programa.

O valor repassado a cada município tem como parâmetro o número de alunos beneficiários do transporte escolar matriculados em unidades da rede estadual e a extensão territorial dos municípios. O recurso recebido por meio dos convênios destina-se, exclusivamente, ao pagamento das despesas com a manutenção do serviço de transporte escolar, que pode ser executado, de forma direta ou terceirizada, pelo município.  Já os sete ônibus escolares frutos de emenda parlamentar do deputado federal Fábio Reis são destinados aos municípios Pedrinhas, Japoatã, Riachuelo, Indiaroba, Riachão do Dantas, Santa Luzia do Itanhi e Nossa Senhora das Dores.

O município de Salgado é um dos beneficiados. Segundo o prefeito Givanildo Souza Costa, a chegada do veículo vai ajudar a realocar recursos em outras aéreas . “São 44 povoados beneficiados, o município é pequeno, mas é proporcional a receita, então a gente precisa economizar e cortar gastos, então tirando da terceirização, a gente consegue investir tanto em estrutura quanto na qualidade da merenda, enfim, e em outros requisitos para a gente melhorar ainda mais o ensino no nosso município”, destacou.
 
Já o prefeito de Estância, Gilson Andrade, disse que os veículos farão a diferença na qualidade do ensino.  “Estância leva dois ônibus escolares e tenho certeza que serão o diferencial na qualidade e dignidade do transporte púbico escolar do nosso município, para transportar os alunos da rede municipal e estadual”, disse, destacando também os investimentos realizados pelo Estado na construção da quadra do Colégio Estadual Gumersindo Bessa.

Obras de modernização

O governo estadual aproveitou a ocasião para inaugurar obras de modernização no Complexo Administrativo e Pedagógico da Secretaria de Estado da Educação, do Esporte e da Cultura (Seduc). O investimento total foi de R$ 7.559.393,91. 
    
Para o secretário da Seduc, Josué Modesto dos Passos Subrinho, os investimentos consolidam o uso e a qualificação dos prédios próprios da Secretaria, especialmente os que têm uso administrativo. “Tivemos uma orientação do governador para reduzir gastos com aluguéis de prédios com destinação administrativa, então nós estamos centralizando nossas atividades nesse complexo administrativo, as atividades da sede da Seduc em Aracaju. E nas regionais, em Itabaiana, Propriá (DRE 6) e, agora, em Estância, onde o prédio próprio está em processo de reforma, com esse intuito, de todas as funções administrativas da Seduc serem centralizadas em prédios próprios, reduzindo os custos de aluguéis”, ressaltou. 

Com um total de 1.080 m² de área construída e estacionamento com 183 vagas para automóveis. Há também toda a parte de urbanização, paisagismo e acessibilidade. O novo espaço conta com seis salas com divisórias, além de recepção, copa, vestuário, banheiros, entre outras acomodações. O objetivo foi de proporcionar modernização do espaço num intuito de um atendimento mais qualificado e ordenado, possibilitando ao público externo mais facilidade e agilidade ao requerer qualquer um dos serviços ofertados na sede.  

Desta maneira, foram construídos três galpões no valor R$ 2.142.329,85. Um para acomodar os departamentos com salas climatizadas, proporcionado comodidade para o corpo de funcionários da sede, bem como ao público externo que frequenta o Complexo, e mais dois galpões que vão abrigar um moderno arquivo deslizante para salvaguardar os documentos dos setores administrativos da rede estadual. Foram adquiridos, ao todo, 24 módulos de sete metros e 36 módulos com oito metros de arquivos deslizantes. Os valores para essa finalidade foram totalizados em R$ 2.893.250,00.

Outra obra de modernização é a nova subestação que acomoda dois transformadores de 500 KVA cada um, empreendendo um sistema moderno que assegura e torna mais qualificado o atendimento administrativo da Secretaria. A obra contou com outras intervenções, como o aumento de carga de energia, instalação de piso de alta resistência, novos alimentadores com cabos 240mm² e 185mm²; novos quadros elétricos de última geração e adequação das graças em seus respectivos ambientais. Os investimentos para a construção da subestação foram de exatamente R$ 2.523.814,06.

Investimentos na Educação 

Na oportunidade, o governador fez questão de elencar os investimentos realizados na Educação durante anos de gestão.  “Devo dizer com toda tranquilidade que nunca antes na história de Sergipe se fez tanto pela Educação como nós estamos fazendo neste governo”, pontuou. 

De 2019 a 2021, a gestão de Belivaldo Chagas investiu cerca de meio bilhão de reais ( exatos R$ 492.725.853,28) na Educação, priorizando a abordagem da educação como Política de Estado. Os recursos foram direcionados a diversas iniciativas, como o Programa Alfabetizar pra Valer, que alicerçou o regime de colaboração com os municípios definitivamente em diversas frentes, tais quais: busca ativa escolar, alfabetização na idade certa, Sistema de Avaliação da Educação Básica, ICMS Social, unificação do calendário escolar e transporte escolar, além da mobilização para promover a seleção de dirigentes escolares por mérito e não mais por indicação.

Já o Programa de Transferência de Recursos Financeiros Diretamente às Escolas Públicas Estaduais é considerado o maior repasse da história da Educação diretamente aos cofres públicos escolares. De 2019 a 2022, foram mais de R$ 127.258.362,00 direto no caixa escolar, que possibilitam, entre outros ganhos, a distribuição de  kit de material escolar e fardamento aos alunos da rede.

Outra iniciativa de destaque são as 147 obras concluídas e a concluir que, de 2019 a 2021, somam R$ 174.621.036,96 em investimentos. Já quanto à segurança escolar, foram realizados investimentos de mais de R$ 6.419.842,20 aplicados no sistema de tecnologia de segurança.

As inscrições para a edição 2022 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), principal porta de entrada das universidades públicas do país, começam no próximo dia 10. O procedimento deve ser feito até o dia 21 pela Página do Participante (enem.inep.gov.br/participante). A aplicação das provas será nos dias 13 e 20 de novembro. Vale lembrar que os candidatos da rede pública, mesmo isentos da taxa de inscrição, precisam fazer sua inscrição para garantir sua participação no exame. Já os candidatos que não são da rede pública devem pagar o valor de R$ 85 para efetuar sua inscrição. Esse ano, uma das novidades é que documentos digitais como e-Título, Carteira Nacional de Habilitação (CNH) Digital e RG Digital serão aceitos como documentos de identificação do candidato no dia da prova, desde que os mesmos sejam apresentados em seus aplicativos oficiais.

Rede estadual

Em Alagoas, as escolas da rede estadual já começaram a preparar seus alunos para as provas do Enem. Algumas já realizaram seus primeiros aulões e a Secretaria de Estado da Educação (Seduc), desde o mês passado, distribui os 33 mil kits de livros do Programa Foca no Enem. Os kits são compostos por livro multidisciplinar, livro com questões do Enem, livro das quatro áreas de conhecimento (Linguagens, Ciências da Natureza, Ciências Humanas e Matemática) e livro de redação.

“Este ano teremos uma atenção ainda maior com o Programa Foca no Enem e, além dos kits que os estudantes do terceiro ano estão recebendo, divulgaremos, em breve, como será a formatação do programa. Todas as escolas de ensino médio terão equipes voltadas para a preparação de seus alunos para o exame”, adianta o secretário de Estado interino da Educação, José Márcio de Oliveira.

Estudantes da Escolas do Novo Saber representam o Amapá na Edição 2022 do Projeto Estudantes Porta Vozes do Ensino Médio Integral, do Instituto Natura.

Em parceria com o Governo do Amapá, o projeto do Instituto Natura objetiva influenciar o protagonismo desses jovens em suas localidades, tornando-os porta-vozes do Ensino Médio Integral (EMI) com o ato de compartilhar experiências transformadoras e cheias de oportunidades.

Ao todo, 17 estados participam do Projeto online, que oferece formações e conversas sobre produção de conteúdo, diversidade, inclusão e bem-estar.

Pelo Amapá, as porta-vozes são das Escolas em Tempo Integral, que levaram suas vivências com o modelo de ensino. As estudantes Izabela Rickssa, da escola Maria do Carmo Viana, Paula Taisa, da escola Elias Trajano, e Shayene Tavares, da escola Tiradentes, estão entre os 51 participantes do Projeto em todo país.

Rickssa, do 2º ano do ensino médio, acredita que a partir da escola de tempo integral desenvolveu habilidades essenciais para sua vida pessoal e coletiva.

“Eu era bem tímida, não conseguia falar muito bem em público e hoje eu sou uma das jovens protagonistas da escola, sendo líder de turma, presidente do conselho de líderes e porta-voz. Esse modelo de ensino mudou minha vida”, relatou a estudante.

Uma das premissas do projeto é entender como o Ensino de Tempo Integral impactou na vida desses estudantes escolhidos para serem as representantes desse modelo de ensino ao redor do Brasil.

A estudante Paula falou da emoção e orgulho de representar o estado no Projeto.

“Ser uma das representantes está sendo um momento único na minha vida e essa experiência é muito boa para mim, posso compartilhar conhecimento e aprender com os outros”, diz Paula.

O projeto "Estudantes Porta Vozes do Ensino Médio Integral” está na sua segunda edição e tem duração de oito meses, com encerramento em novembro.

As atividades remotas serão postadas no instagram pessoal dos estudantes e do Instituto Natura. O Instituto disponibiliza o endereço @institutonaturaoficial para quem quiser acompanhar mais a respeito do projeto

Escolas do Novo Saber

O programa Escolas do Novo Saber foi implementado em 2017. Atualmente, são 30 escolas oferecendo esse modelo de ensino expansivo.
O Governo do Amapá junto com a sua Secretaria de Educação, vem reformando e ampliando escolas para que as demandas advindas desse modelo de ensino sejam subsidiadas.

Por: Bárbara Ribeiro

A Secretaria Estadual da Educação (Seduc) promoveu, nesta quarta-feira, 4 de maio, a grande final do HackaTchê Seduc RS. Após a inscrição de 94 projetos dos alunos da Rede Estadual, os três grupos selecionados por uma pré-banca no Tecnopuc na terça-feira, dia 3, tiveram a oportunidade de apresentar um pitch de 3 minutos para um público internacional durante o South Summit Brasil, evento com foco em tecnologia e inovação.

O projeto vencedor escolhido pelos jurados foi o da Escola Villordo de Moraes, de Itaqui, da região da 10ª CRE. O grupo é formado pelos alunos Paulo César Vieira Carpes, Neli Natiéle dos Santos Ribeiro e Mickael da Cruz Ferreira. O trabalho consiste na automatização do processamento de imagens do Sistema ISE da Seduc, possibilitando uma melhor identificação dos alunos e tornando o software de fácil acesso para os professores.

Em segundo lugar ficou o projeto da Escola Elisa Tramontina, de Carlos Barbosa, da região da 16ª CRE. A equipe é formada pelas estudantes Letícia Monique Grings, Larissa Flech e Sandra Seleri. As alunas criaram um aplicativo que possui leitura ampliada das bulas, informações por áudio e uso de QR Codes com orientações sobre o uso de medicamentos. A iniciativa visa oferecer uma alternativa às bulas tradicionais que são impressas e contam com letras pequenas.

Para o terceiro lugar foi escolhida a Escola Técnica Estadual Frederico Guilherme Schmidt, de São Leopoldo, região da 2ª CRE. O grupo é formado pelos alunos Caetano Augusto Nunes, Tiago Augusto Salmoria e Ceris Diane Oliveira de Menezes. O trabalho consiste no desenvolvimento de uma impressora 3D através da reutilização de resíduos eletrônicos.

A secretária Raquel Teixeira destaca as qualidades dos projetos que estão alinhados com as pautas contemporâneas do mundo do século 21.

“O trabalho destes alunos está completamente sintonizado com as demandas atuais, com as mudanças de sociedade, com a inovação, com a tecnologia e na resolução de problemas reais. São jovens criativos e inteligentes e eu quero parabenizar a todos e enaltecer os seis finalistas do HackaTchê Seduc RS pela excelência e dedicação”, afirma.

Banca

A banca que definiu os vencedores do HackaTchê Seduc RS foi composta pela secretária estadual da Educação, Raquel Teixeira; pelo secretário de Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia do RS, Alsones Balestrin; Head do Campus Caldeira, Felipe Amaral; e a diretora de Operações do BRDE, Leany Lemos.

Presenças

Ainda estiveram presentes a secretária adjunta de Educação, Stefanie Eskereski; o diretor-geral da Seduc, Guilherme Corte; a chefe de gabinete da Seduc, Aline Mendes; a diretora do Departamento Pedagógico, Letícia Grigoletto; a diretora adjunta do Departamento Pedagógico, Natália Borges; e a coordenadora da 2ª CRE, Ileane Bravo.

HackaTchê Seduc RS

O HackaTchê Seduc RS teve o intuito de fomentar projetos inovadores ao conectar os alunos e demais membros da rede ao ecossistema de inovação do Rio Grande do Sul. A proposta é oportunizar a vivência na área de inovação e tecnologia, promovendo um ambiente de criação e compartilhamento de ideias voltadas para a melhoria do dia a dia da Rede Estadual.

O Desafio Celso Furtado foi lançado no ano de 2020, e ao longo dos últimos dois anos diversos projetos inovadores foram desenvolvidos pelas equipes formadas pelos alunos das escolas estaduais. Dentre todos os times, um deles se destacou e acabou virando um grupo de estudo na Escola Cidadã Integral Técnica Francisca Martiniano, na cidade de Lagoa Seca, na 3ª Gerência Regional de Ensino. ‘Os Sapiens’, iniciativa comandada pelo professor Damião Queiroz, passou a integrar mais alunos e trabalhar projetos voltados ao Desenvolvimento Sustentável. E dentre esses, um ganhou destaque: a produção de plástico biodegradável a partir de fibras de batata doce e capim-braquiária.

De acordo com o professor, o grupo de estudos surgiu a partir dos bons resultados alcançados pela equipe no Desafio Celso Furtado, daí em diante, outros estudantes também se interessaram pelas atividades, que têm por objetivo debater a implementar os ‘Objetivos do Desenvolvimento Sustentável’ da Agenda 2030, procurando relacionar essas práticas com a comunidade.

“Percebemos que a iniciativa despertava um envolvimento efetivo por parte dos estudantes, mesmo em período de ensino remoto. Os estudantes participavam dos encontros online e traziam propostas concretas, envolvendo ciência, tecnologia, engenharia, arte e matemática para solucionar problemas do município de Lagoa Seca de forma sustentável. A partir de então, propomos aos estudantes criarmos um grupo de estudo, para que outros pudessem participar e assim, despertar o protagonismo juvenil na escola”, disse Damião Queiroz.

Plástico biodegradável - O professor explicou como surgiu a ideia de produzir um plástico que não seja agressivo ao meio-ambiente, por meio de vegetais cultivados na região. O projeto ainda foi contemplado com o Prêmio de Propriedade Intelectual na Escola pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). “O bioplástico é produzido a partir de uma fonte de polissacarídeos. No nosso caso, utilizamos uma cultura local, a batata-doce. Associado ao amido, utilizamos outros reagentes químicos para formar o filme plástico. A partir de pesquisa em trabalhos anteriores, e depois de vários experimentos, percebemos que associar uma fibra vegetal aumentaria a resistência do plástico. Os estudantes analisaram que a fibra do capim-braquiária poderia aumentar a resistência e ao mesmo tempo agregar valor a esta mercadoria, que em períodos de estiagem é um dos agentes causadores de incêndios em áreas rurais de Lagoa Seca”, explicou o professor.

A estudante Maria Vitória Almeida Santos, egressa da ECIT Francisca Martiniano da Rocha, comentou sobre a importância de participar do grupo ‘Os Sapiens’. “Um dos grandes problemas globais que vivenciamos atualmente é o acúmulo de lixo plástico. Na cidade em que vivo, Lagoa Seca-PB, esse é um problema evidente: a cada esquina vemos um monte de lixo com sacolas e embalagens amontoadas. A criação e utilização de um plástico biodegradável na nossa cidade pode minimizar este problema, visto que por ser biodegradável em apenas alguns meses todo o material que normalmente ficaria amontoado será degradado”, disse.

De acordo com o professor Damião Queiroz, o projeto de desenvolvimento do plástico biodegradável está em fase de prototipagem, mas a expectativa do educador é que os estudantes possam aplicá-lo para confecção de produtos a serem utilizados pelos agricultores e artesãos da região. “O projeto está sendo impulsionado com a inauguração dos laboratórios já construídos e que serão entregues com a reforma da ECIT Francisca Martiniano da Rocha”, explicou o professor.

Os Sapiens - O grupo se reúne semanalmente e, além da produção do bioplástico, os estudantes ainda trabalham no desenvolvimento de outros projetos: ‘Teorema de Pascal aplicado a modelos compactos e sustentáveis de aquaponia e carneiro-hidráulico para produtores locais’, Para uma crise global, resposta local: criação de plástico sustentável no combate às queimadas e ao lixo em Lagoa Seca’ e o projeto ‘SEEDS Bombs: reflorestando com bioplástico’.

Desafio Celso Furtado - O Desafio Celso Furtado, lançado em 2020, surgiu como uma ação da Secretaria de Estado da Educação e da Ciência e Tecnologia (SEECT-PB), vinculada ao "Ano Celso Furtado", instituído pela Lei nº 11.505/2019, para celebrar o centenário do intelectual paraibano. Furtado é considerado um dos pensadores mais importantes do século XX, e seu legado repercute nos dias atuais. O programa  nasce com a missão de consolidar a atualidade do pensamento de Celso Furtado em consonância com a Agenda 2030, da ONU, com o intuito de estimular o interesse de alunos e professores a desenvolverem pesquisas voltadas à melhoria do contexto em que vivem.

Para o professor Damião Queiroz, o programa é um importante caminho para o protagonismo juvenil. “O Programa Celso Furtado foi a iniciativa fundamental para criação deste grupo de estudo, pois despertou na comunidade escolar e local o protagonismo. Iniciativas como estas, são meios de oportunizar a fala e a participação dos estudantes, pois os coloca como atores principais das ações e sujeitos ativos na construção do conhecimento."