Comunidade escolar celebra 145 anos do IEA

Amazonas

04.11.2025

O Instituto de Educação do Amazonas (EA), localizado no centro de Manaus, reuniu, nesta terça-feira (04/11), estudantes do 6º ano do Ensino Fundamental à 3ª série do Ensino Médio para comemorar os 145 anos da unidade de ensino. A comunidade escolar realizou uma marcha cívica pela avenida Eduardo Ribeiro até a sede da tradicional escola. 

Idealizada pelo primeiro presidente da Província do Amazonas, o político e escritor Tenreiro Aranha, e fundada no dia 4 de novembro de 1880, o IEA, em sua longa estada na educação amazonense formou milhares de estudantes, sempre visando projetos educativos e atividades de incentivo ao desenvolvimento intelectual e social dos seus alunos. 

Há quatro anos à frente da direção da escola, a diretora do IEA, Ji Suk Guedes, compartilhou que em todos os seus anos de funcionamento a escola contribuiu com a formação de diversas personalidades. A diretora destacou que a comemoração que marcou os 145 anos de atividade da unidade escolar também representa a influência da escola entre todos os alunos e membros que fizeram parte da instituição e contribuíram para sua história. 

“Esse momento é importante porque é onde o aluno veste a farda e ele se sente parte desse todo. Onde ele tem orgulho de dizer que faz parte de uma instituição que vem da tradição com o passado”, completou a diretora.

 

Memórias que ficam

Os estudantes celebraram o aniversário da escola abordando o tema “Do passado, a tradição. Para o futuro, a inovação”, com uma marcha cívica especial. Percorrendo a av. Eduardo Ribeiro e subindo até a praça Antônio Bittencourt (Do Congresso), em frente ao IEA, os alunos cantaram o hino nacional e fizeram discursos sobre a história do colégio.

A estudante Jhulie Haddad, 17 anos, atualmente na 3ª série do Ensino Médio, possui um relacionamento de longa data com a escola. Aluna do IEA desde o 9º ano do Fundamental, para a jovem, poder comemorar as memórias, algumas cujo ela participou, foi de grande significado.

“Eu dou muito valor a isso, principalmente porque quando formos mais velhos nós teremos memórias para relembrar, principalmente na escola e aqui mesmo nos arquivos, porque são registros que a gente nunca esquece”, disse a aluna.

TEXTO: Andrya Pietra

FOTOS: Eduardo Cavalcante / Secretaria de Estado de Educação e Desporto Escolar