Laís Soares | Seduc-MT

O estudante Gabriel Pereira, do 9º ano da Escola Estadual Porfíria de Paula Campos, em Várzea Grande, e a professora de Ciências Camila Orlandi desenvolveram o kit didático “Genética em Mãos”, apresentado na XVII Mostra Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (MECTI), realizada de 22 a 24 deste mês.

Pensado para ampliar a participação ativa dos alunos e promover aprendizagem significativa, o kit adota uma abordagem inclusiva, acessível e interdisciplinar. Segundo a professora, a proposta nasceu da pergunta: como tornar DNA e hereditariedade palpáveis para todos?

O material reúne modelos tridimensionais, jogos e dinâmicas que simplificam conceitos genéticos e estimulam o trabalho colaborativo. “O projeto ajuda a explicar a matéria de uma maneira mais atraente e apoia o estudante durante todo o processo de aprendizagem, principalmente alunos com deficiência”, afirma Camila Orlandi.

A aplicação começou com turmas do 6º ano do Ensino Fundamental, envolvendo também estudantes com deficiência visual e intelectual. Segundo a docente, os efeitos apareceram dentro e fora da sala: mais interesse, maior compreensão dos conteúdos e interação entre os colegas.

“Os estudantes participaram de forma ativa e colaborativa nas atividades. A iniciativa reforça a importância de metodologias inovadoras no ensino de Ciências”, completa a professora.

Ela observa, ainda, que o projeto idealizado por Gabriel para aproximar teoria e prática, mostra como soluções simples e bem planejadas podem traduzir conteúdos complexos, garantir acessibilidade e inspirar outras experiências pedagógicas na rede estadual.

MECTI

A Mostra Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação - MECTI é promovida pela Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci-MT) desde 2008, como o objetivo de fomentar a pesquisa científica nas escolas públicas e privadas, e nas instituições ofertantes de educação profissional e tecnológica.

Objetivo é incentivar a explicação lógica e consistente dos fenômenos por meio da observação e experimentação, estimulando o pensamento crítico e criativo para o desenvolvimento de soluções que contribuam para a superação das desigualdades regionais.