O Governo de Mato Grosso investiu R$ 2,5 milhões e entregou, nesta quarta-feira (06.04), 150 dispositivos de leitura para estudantes e profissionais cegos da rede estadual de ensino. O aparelho vai auxiliar na leitura, no reconhecimento de rostos, produtos e cores.
O dispositivo OrCam MyEye 2.0 é um equipamento tecnológico, acoplado aos óculos, considerado o mais avançado do mundo para prover assistência e reabilitação de pessoas com deficiência visual, melhorando sua qualidade de vida e promovendo inclusão social.
“O governo de Mato grosso cria políticas públicas e traz tecnologias assistivas para inclusão em espaços públicos. Esse investimento é uma mostra de que temos uma visão genuína das necessidades que essas pessoas precisam”, disse o governador.
Para o secretário de Educação, Alan Porto, a inclusão social de crianças e adolescentes, por meio de programas e serviços especializados, auxiliam no aprendizado, proporcionando acesso ao conhecimento do indivíduo que necessita muitas vezes desse benefício. “Nem sempre há uma estrutura viável ou aprovação para a tradução de todos os livros de uma escola para o sistema de escrita tátil utilizado por pessoas cegas ou com baixa visão, mais conhecido como braile”.
Ele observa que o OrCam MyEye 2.0 é o maior avanço nesse sentido. “É a chave para leituras e assim, crianças e adolescentes terão acesso a qualquer livro em diversas línguas instantaneamente. Isso porque, o dispositivo lê para a pessoa através da reprodução do texto por áudio em português, inglês e espanhol”.
O diretor da Mais Autonomia, representante da OrCam no Brasil, Doron Sadka, destacou que Mato Grosso é o terceiro estado a adquirir a tecnologia com foco na educação. “Essa entrega do OrCam MyEye ao Governo de Mato Grosso e à Seduc, revela que temos gestores preocupados com o social e com o bem-estar das pessoas. A qualidade que se ganha no processo ensino-aprendizagem é imensurável”, concluiu.
Nos próximos dias a Seduc irá encaminhar os dispositivos às Diretorias Regionais de Ensino (DREs), para que façam a distribuição e o treinamento para 62 estudantes e 42 profissionais da educação. “Já temos uma lista com os nomes desse público e vamos agilizar a entrega o mais breve possível”, comentou Lucia Santos, superintendente de Diversidades Educacionais da Seduc.
O Governo já planeja estender o benefício também para alunos cegos da rede municipal de ensino. Na ocasião, o governador Mauro Mendes solicitou à Seduc que faça um estudo para se conhecer a realidade no âmbito municipal. “Se conseguimos trazer essa tecnologia para nossos profissionais da Educação e seus alunos com deficiência visual, é justo estendermos esse benefício aos municípios”, argumentou Mauro Mendes.
OrCam MyEye 2.0
O aparelho tem câmera intuitiva acoplada à armação dos óculos do usuário que fotografa, escaneia e transforma textos de qualquer superfície em áudio instantaneamente, além de reconhecer rostos e produtos.
O dispositivo possui controle de velocidade, possibilitando a leitura de 100 a 250 palavras por minuto; permite escolher entre voz masculina e feminina; e tem comandos para pausar, adiantar ou retroceder a leitura. Tudo isso offline.
É a única tecnologia que reconhece até 200 produtos previamente cadastrados. Após o reconhecimento, retransmite a informação discretamente no ouvido do usuário. Sua bateria integrada tem duração contínua de 2 horas e necessita de apenas 20 minutos para o carregamento.
A OrCam é uma startup israelense, com sucesso reconhecido mundialmente, que vem desenvolvendo tecnologias para garantir visão artificial e melhor qualidade de vida às pessoas que sofrem de deficiência visual.
Texto de Rui Matos.
Cerca de 120 profissionais de educação da Serra Catarinense participam nesta segunda-feira, 11, em Blumenau, do quinto encontro da formação continuada do programa Gente Catarina, promovido pela Secretaria de Estado da Educação (SED). O objetivo é reduzir a evasão escolar e aumentar a participação da comunidade na escola e no desenvolvimento de cinco municípios da região.
O programa é uma iniciativa criada pelo Governo do Estado que reúne diversas secretarias com objetivo de reduzir desigualdades e desenvolver as regiões catarinenses com menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Além da Educação, participam das ações a Secretaria de Estado da Saúde, Desenvolvimento Econômico, Desenvolvimento Social, Epagri, FAPESC, entre outros órgãos.
A capacitação está sendo ofertada a professores e gestores de 51 escolas da rede municipal e nove da rede estadual localizadas nos municípios de Urupema, São Joaquim, Bom Jardim da Serra, Cerro Negro e Campo Belo do Sul, além de contar com a participação de secretários municipais de educação e integrantes das coordenadorias regionais. Nesta primeira etapa do programa são atendidos dois professores de cada uma das 60 unidades.
O evento contou com a participação da professora doutora Cássia Ferri, da Universidade Regional de Blumenau (FURB) e do professor doutor Geraldo Locks, da Universidade do Planalto Catarinense (UNIPLAC), que abordaram o tema “Avaliação da aprendizagem”.
Os representantes das escolas apresentaram os resultados relativos ao projeto de intervenção que estão desenvolvendo nas unidades, apontando os avanços e resultados positivos, e as dificuldades detectadas no processo “Zero evasão escolar”, a serem superadas a cada passo.
Entre as diversas devolutivas apresentadas no evento, destaca-se o trabalho realizado por meio de uma parceria entre a Secretaria Municipal de Educação de São Joaquim e a Coordenadoria Regional de Educação, que promoveu o retorno aos bancos escolares de mais de 200 jovens e adultos de cinco localidades do interior do município, por meio do projeto “Nunca é tarde para recomeçar”.
A CRE realizou ainda uma reunião com a Secretaria de Saúde da mesma cidade para desenvolver ações do Programa Saúde na Escola (PSE), tais como: visitas de dentistas nas unidades escolares com palestras e entrega de escova e creme dental; palestras sobre gravidez precoce, alcoolismo e drogas; atualização das carteiras de vacinação de toda a comunidade escolar, entre outras.
Saiba mais
As escolas selecionadas para esta etapa do Programa estão situadas em áreas cujos indicadores apontam a evasão escolar como um fator determinante para a desigualdade. O abandono permanente da criança da escola pode ser provocado, entre outras razões, pela sazonalidade do trabalho, fatores econômicos locais e situações familiares relacionadas a drogas, alcoolismo, violências e gravidez precoce. Na formação, os profissionais de educação são preparados para lidar com esses quadros de vulnerabilidade familiar.
Serão sete meses de formação, com um encontro presencial mensal até julho de 2022. Após cada encontro, os professores realizam a inserção na escola, durante a qual devem desenvolver atividades com os demais profissionais, para desdobrar os assuntos debatidos e aplicá-los no contexto escolar.
A Secretaria do Estado de Educação (Seduc), em parceria com a Fulbright Brasil, anunciou os quatro professores da rede pública estadual que seguem para a etapa nacional de uma seletiva para intercâmbio nos Estados Unidos. A iniciativa faz parte do Programa de Aperfeiçoamento para Professores de Língua Inglesa (Fulbright Distinguished Awards in Teaching Program for International Teachers – Fulbright DAI).
O projeto consiste em aulas, metodologias de ensino em inglês diferenciadas e estágios em escolas norte-americanas, com duração de seis meses (de agosto a dezembro de 2022). Vale destacar que o Fulbright existe no país desde 1957 e já levou mais de 4.900 brasileiros para estudar nos Estados Unidos, garantindo aos selecionados a possibilidade de se conectar com pessoas de mais de 160 diferentes localidades do mundo.
Uma das selecionadas foi a professora Aline Mendes, que leciona na Escola Estadual Poranga Jucá, em Belém, e disse ter visto a notícia sobre o programa através de uma publicação no site da Seduc e esperava por essa oportunidade há um bom tempo.
“Quando eu estava na faculdade, uma das minhas professoras participou de um programa da Fulbright, em parceria com a Seduc. Portanto, desde essa época já pensava em prestar esse concurso”, revela
Expectativa
Ela conta que já está se preparando para as próximas etapas, bem confiante, e que anseia pelo conhecimento que pode adquirir nesse intercâmbio. “Desejo crescer como pessoa e como profissional, aprender novas metodologias para repassar aos meus alunos e, também, pretendo aplicar este conhecimento diretamente nas escolas em que eu atuo, transformando essa realidade estigmatizada que a escola pública tem”, destacou.
Outro professor classificado é Vitor da Silva Carvalho, da Escola Estadual Frei Ambrósio, em Santarém. O educador pretende não apenas um acréscimo em seu currículo, com o intercâmbio, mas também ter um subsídio de informações para que possa aplicar nas escolas da rede pública estadual.
“As minhas expectativas para as próximas etapas são de realizar todos os requisitos que preciso para conquistar uma das vagas. Desde já, tudo isso representa uma grande vitória para o grupo de professores de língua inglesa que trabalham em escolas públicas”, enfatizou.
Oportunidade
A professora Cleide Oliveira, que leciona na Escola Estadual Ducilla do Nascimento Almeida, em Altamira, comentou que acompanhava as redes da Fulbright e por lá viu o anúncio do edital.
“Participar de um processo seletivo como este, pode gerar muita insegurança, pois sabemos que existem muitos profissionais da educação excepcionais concorrendo também. Entretanto, acredito que cada história tem a sua essência e verdade, por isso, para as próximas fases, pretendo compartilhar minha trajetória como educadora, sem me afastar da minha essência como pessoa e espero que isso possa interessar a comissão”, revelou.
A educadora disse, ainda, que tudo isso representa o compromisso do Governo do Estado, por meio da Seduc, com a melhoria da educação pública paraense.
“Este é mais um passo para a transformação na realidade de ensino de inglês em nossa região, além de representar o comprometimento com a formação integral dos professores da rede. A bolsa é uma chance de trazer investimentos e desenvolvimento para as escolas da região do Xingu, onde atuo, saindo do caminho tradicional que é os grandes centros urbanos”, concluiu Cleide Oliveira.
O professor Leonardo Andrade, lotado na Escola de Ensino Técnico do Estado do Pará (EETEPA) Francisco da Silva Nunes, em Belém, também foi um dos quatro selecionados para a próxima fase classificatória.
Etapa nacional
A seleção será dividida entre três fases, começando pela avaliação das candidaturas por um comitê constituído por especialistas indicados pela Comissão Fulbright e Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed). Na primeira fase, será julgada a proficiência dos professores através da prova do TOEFL. Por último, serão realizadas entrevistas por videoconferência ou telefone, com os candidatos que passarem nas duas primeiras fases, para que sejam escolhidos oito educadores para a etapa internacional.
Texto: Yasmin Seraphico/Ascom Seduc
Professores efetivos da rede estadual de ensino com carga horária de 20 ou 25h e que desejem ampliar sua jornada de trabalho terão uma nova chance de fazê-lo. Nesta segunda-feira (11), a Secretaria de Estado da Educação (Seduc) divulgou portaria que reabre as inscrições para o chamamento para ampliação de carga horária. As inscrições podem ser feitas até esta terça-feira (12) pelo site www.sigepro.educacao.al.gov.br, onde também está disponível o edital da chamada pública e o seu novo cronograma.
A reabertura do chamamento é voltada para quem ainda não se inscreveu ou quem deseja promover correções na inscrição feita entre os dias 21 e 25 de março. Quem já se inscreveu e não precisa fazer correções, nem fazer novo cadastro.
Com a medida, além de atender a uma demanda antiga dos professores da rede estadual, o Governo do Estado ajuda a suprir as necessidades advindas do aumento de carga horária para adequação ao Novo Ensino Médio; da cobertura da carga horária das atividades de contraturno nas escolas de ensino integral e da implantação do Programa de Recomposição de Aprendizagem – que visa combater defasagens de aprendizado por meio de oficinas de leitura, produção textual e resolução de problemas.
À frente da secretaria de Estado da Educação, José Márcio de Oliveira, explica que o aumento de carga horária é benefício mútuo para professores e servidores da rede estadual. “A nova carga horária possibilita aos professores mais tempo para preparar aulas e trabalhar conteúdos como o do novo ensino médio e do Enem. Isso sem falar no ganho de renda. Já os alunos ganham em novas possibilidades de ensino e aprendizagem, como nas atividades de monitoria, por exemplo, fazendo com que a educação siga evoluindo em todo o Estado”, explica.
Critérios
Poderão se inscrever na chamada pública os professores efetivos da rede estadual de ensino com carga horária de 20h ou 25h que queiram aumentar sua jornada de trabalho para 30h semanais; não tenham se afastado, licenciado ou readaptado duas vezes nos últimos dois anos; não estejam cedidos, permutados, em situação de acúmulo ilegal de cargos/funções e não respondam a procedimento administrativo disciplinar.
Os professores também precisarão comprovar compatibilidade de carga horária caso tenham dois vínculos empregatícios (exemplo, Estado e Município, Estado ou Rede Privada). Além disso, deverão possuir disponibilidade de deslocamento para lotação em outra unidade da mesma Gerência Regional de Educação (Gere) e para ministrar aulas oriundas de demandas propostas nas matrizes curriculares do Novo Ensino Médio e do Programa Alagoano de Ensino Integral - pALei.
Aos 9 anos, a jovem Raiza Oliveira, moradora do município de Curralinho, na Ilha do Marajó, sofreu um acidente de escalpelamento. Desde então foram inúmeras idas e vindas à Santa Casa, em Belém, onde até hoje, com 19 anos, ela recebe acompanhamento, parte dele, no Espaço Acolher, que hospeda as vítimas desse tipo de acidente e acompanhantes. As vítimas têm a assistência de uma equipe multiprofissional, composta por uma assistente social, uma psicóloga e a equipe de pedagogia da Classe Hospitalar da Secretaria de Estado de Educação (Seduc).
A assistente social da Santa Casa, Luzia Matos, que acompanhou grande parte da história de Raiza Oliveira, comemora com as professoras da Classe Hospitalar a conquista da jovem, concluinte do ensino médio.
“A Raíza veio para cá ainda criança e nós vimos ela crescer e se tornar uma jovem super responsável, inclusive, na comunidade dela, onde ela inclusive atua levando informações sobre a prevenção do acidente de escalpelamento. E hoje ela conseguiu terminar o ensino médio o que é de grande valor para ela e uma conquista que se deve à Classe Hospitalar da Seduc, que tem toda uma metodologia para garantir a essas meninas o aprendizado e acesso ao conhecimento”, conta Luzia Matos.
Raíza aprendeu a valorizar o conhecimento vendo o esforço do pai, Raimundo Oliveira, que acompanhou o tratamento; observando o exemplo de outras jovens que, como ela, também precisaram ficar longe de casa, mas sem desistir dos estudos; e pelo apoio das professoras da classe hospitalar.
“Eu sou grata pelas pessoas que me ajudaram. Eu sei que me esforcei, mas o incentivo que eu recebi aqui das minhas amigas e, principalmente, das professoras foi fundamental para que eu conseguisse terminar o ensino médio. Não foi fácil, não é fácil para nenhuma de nós, mas a gente tem que ter força de vontade, porque é a educação que vai nos garantir um futuro melhor”, afirma Raiza, a quarta estudante da Classe do Espaço Acolher a conseguir concluir o ensino médio.
Atualmente, oito meninas cursam o ensino fundamental e médio e são acompanhadas pelas professoras da Classe Hospitalar no Espaço Acolher. A pedagoga, Denise Mota, afirmou que a conclusão do ensino médio conquistada pela Raíza abre a perspectiva de um futuro melhor.
“Ela sempre foi uma aluna muito aplicada, que tem foco e propósito e que sonha em fazer uma faculdade, e por isso além de ensinar essas meninas, toda a equipe busca sempre incentivá-las, ajudando a superar o sofrimento causado pelo acidente e as dores do tratamento, ficando em contato quando elas viajam para não deixá-las desistir”, disse a pedagoga Denise.
A Classe Hospitalar da Seduc, no Espaço Acolher, possui quatro professoras que se dedicam a dar continuidade às atividades escolares das pacientes, a maior parte vítimas de escalpelamento, que residem em municípios do interior do Estado, durante o período em que elas precisam estar em Belém para o tratamento na Santa Casa. A classe do Espaço Acolher existe desde 2011 e por ela já passaram cerca de 100 pacientes.
Além da Classe Hospitalar do Espaço Acolher, o convênio com a Seduc também garante o funcionamento, desde 2009, da Classe Hospitalar de dentro do hospital da Santa Casa, onde são atendidas por mês cerca de 50 crianças e adolescentes internados nas enfermarias de pediatria e em atendimento no setor de Terapia Renal Substitutiva Pediátrica.
Texto de Etiene Andrade (Ascom - Santa Casa)
Foto: Divulgação
Na véspera da Páscoa, 500 ovos de chocolate confeitados por reeducandas da Unidade Prisional de Araçu foram doados em dois lares de idosos e uma creche do município. A ação faz parte do curso técnico profissionalizante de Confeitaria, ofertado pela Secretaria de Estado da Educação de Goiás (Seduc) em parceira com o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), do governo federal.
Ao todo, 20 reeducandas da unidade participam do curso, com carga horária de 200 horas e duração de três meses. Ao final do curso, as reeducadas terão qualificação profissional para reinserção social após o cumprimento da execução penal.
“Esse curso vai permitir a elas, quando saírem de lá, ingressar no mercado de trabalho”, afirmou o gerente de Educação Profissional da Seduc, Andrei Alcântara. Outro benefício para a população privada de liberdade é que há a dedução de 1 dia de pena para cada 3 dias de curso.
Um projeto que usa o cubo mágico como ferramenta para o desenvolvimento do raciocínio lógico está movimentando as aulas de Matemática no Colégio Estadual da Polícia Militar de Goiás (CEPMG) Ariston Gomes da Silva, em Iporá, no Oeste goiano.
O projeto Cubo Velocidade trabalha o processo de ensino da disciplina em atividades que envolvem alunos de três turmas de 6º ano do Ensino Fundamental, com a participação de 90 estudantes.
Segundo a professora de Matemática do CEPMG, Selma Pereira Martins, de 48 anos de idade e há 22 anos na rede pública estadual, “o projeto também incentiva a criatividade, a capacidade de resolver problemas em diferentes contextos e a habilidade de pensar de maneira independente”. O que, para a professora, pode ajudar a formar cidadãos com visões mais versáteis.
Selma explica que o Cubo Velocidade apresenta atividades naturais ao desenvolvimento dos processos psicológicos básicos. “Por meio dos jogos, os alunos vivenciam situações repetitivas, lidam com símbolos, pensam por analogia, produzem linguagem, capacitam-se para submeterem-se a regras, dão explicações, desenvolvem estratégias, estimulam seu raciocínio lógico e criam seu próprio conhecimento”.
A professora observa que a decisão de trabalhar com o projeto foi uma busca de alternativas para que os adolescentes possam desenvolver competências além do processo digital, bastante difundido atualmente com os usos de celulares e computadores. “O raciocínio lógico, a destreza manual, a visão espacial, a concentração e a atenção são atribuições nitidamente desenvolvidas a partir da prática do cubo mágico”, destaca.
Em outubro deste ano, Selma afirma que pretende realizar uma competição de cubo mágico entre os alunos nos moldes dos campeonatos promovidos pela World Cube Association (WCA), que é a associação mundial da modalidade.
A proposta da professora é executar o projeto Cubo Velocidade durante todo o ano de 2022 estendendo as atividades para outras turmas do CEMPG Ariston Gomes da Silva, do 6º ano do Ensino Fundamental à 3ª Série do Ensino Médio.
Premiada pela Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP), a professora está entre as 10 professoras de Goiás que conquistaram a premiação no Estado no ano de 2019. “Alguns de nossos alunos receberam medalhas de Ouro e de Prata pelas participações em edições anuais da OBMEP”, lembra ela.
O Governo do Estado tem investido na melhoria da qualidade de ensino nas escolas da rede estadual com a introdução de novas tecnologias, por exemplo. Assim, a Seed (Secretaria de Educação e Desporto) encerrou os cursos de capacitação para utilização e manuseio dos kits de robótica. O treinamento, voltado para professores do Ensino Médio, ocorreu no período de 2 de fevereiro à 8 de abril nos 15 municípios do Estado.
“O investimento em tecnologia educacional vem para revolucionar o processo de ensino. Com ferramentas modernas, os professores podem elaborar aulas mais dinâmicas e atrativas, estimular os estudos, além de favorecer a recuperação das aprendizagens dos estudantes”, destacou a secretária de Educação e Desporto, Leila Perussolo.
Em janeiro deste ano, o Governo de Roraima distribuiu 165 kits de robótica para 15 escolas da Capital e Interior que ofertam o Ensino Médio. Cada instituição de ensino recebeu 11 kits, 10 para utilização dos alunos e um para uso do professor. Um investimento na ordem de R$ 3.162.905,16 em recursos do Tesouro Estadual e outros R$ 1.208.400,00 de emendar parlamentar da deputada estadual Betânia Almeida.
Com os kits robótica são trabalhados as competências educacionais previstas na BNCC (Base Nacional Comum Curricular) e o desenvolvimento das tecnologias por meio da montagem de protótipos que exploram conceitos científicos e tecnológicos. Serão contemplados 4.288 estudantes do Ensino Médio. “O programa proporciona o maior engajamento dos estudantes, interação entre alunos e professores, e é um reforço para que os alunos absolvam melhor os temas abordados em sala de aula, além de proporcionar o desenvolvimento de habilidades como foco, persistência, resiliência, raciocínio lógico, além do desenvolvimento de conhecimentos e habilidades relacionadas à tecnologia e a ciência”, destacou a chefe da Divisão de Ensino Médio da Seed, Irene Pereira.
Ela informou ainda que a Seed já está estudando a possibilidade da aquisição de mais kits de robótica para contemplar também os estudantes do Ensino Fundamental da rede estadual de ensino.
Escolas contempladas com os kits robótica
O treinamento para o manuseio dos kits robótica foi realizado em 15 escolas localizadas nos 15 municípios do Estado. Agora, os técnicos da Seed estarão disponíveis para dar suporte às escolas e aos professores por meio de monitorias e saneamento de eventuais dúvidas.
As instituições de Ensino Médio contempladas nesta etapa com os kits robóticas foram: CEM (Colégio Estadual Militarizado) Desembargador Sadoc Pereira (Alto Alegre), Ovídio Dias de Souza (Amajari), Ana Libória (Boa Vista), CEM Aldebaro José Alcântara (Bonfim), José Aureliano da Costa (Cantá), Presidente Castelo Branco (Caracaraí).
Escola Tereza Teodoro de Oliveira (Caroebe), Dom Pedro II (Iracema), CEM Maria Mariselma de Oliveira Cruz (Mucajaí), Mariano Vieira (Normandia), CEM Cícero Vieira Neto (Pacaraima), Padre Eugênio Possamai (Rorainópolis), Henrique Dias (São João da Baliza), João Rodrigues da Silva (São Luiz) e Joaquim Nabuco (Uiramutã).
Por Mágida Azulay Khatab
Foto: Ascom/Seed
A Escola Estadual Tarsila do Amaral, em Colniza (a 1060 km de Cuiabá), realizou, em 25 de março, seu simuladão como Avaliação Interna da Aprendizagem dos alunos no 1º bimestre. Participaram as turmas do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental. Com isso, equipe pedagógica e professores tiveram noção da etapa de aprendizagem em que estão seus alunos. Com os resultados em mãos, foi possível fazer o plano de intervenção pedagógica para cada ano.
As coordenadoras pedagógicas Nelba Neida Corrêa Andrade e Danúbia Fernanda Martins de Moraes explicam que o projeto do simuladão surgiu no começo do ano letivo, quando a coordenação fez a sugestão aos professores. Segundo elas, era necessário o exame bimestral para avaliar os alunos e também para fazer o plano de intervenção pedagógica.
“A avalição foi planejada para 261 alunos do 6º ao 9º ano. Apenas sete deles não compareceram para fazer a avaliação, por questões de saúde ou motivos particulares. Porém, farão assim que comparecerem à escola”, destaca Nelba Neida. O Simulado foi feito com 30 questões, sendo seis de matemática e português e três de outras disciplinas, além de uma redação sobre a questão climática.
Para os estudantes, mais do que tirar nota alta, o aprendizado do conteúdo contou mais. A estudante Mirella Silva Lemes, do 7º ano A, quase gabaritou acertando 29 questões. Ao saber do resultado, comemorou muito. “Fiquei feliz com o resultado. Fui recompensada porque estudei intensamente”.
A melhor nota do 8º ano foi da turma B, com a aluna Ketlyn Rodrigues dos Santos, que conseguiu 28 pontos. Ela se sente lisonjeada em conseguir uma das melhores notas. No período de preparação, Ketlyn estudou durante a tarde e à noite. “O simuladão faz com que o aluno aprenda o conteúdo e não apenas o decore”, assegura.
O colega dela, João Pedro Bessa, foi o melhor da sala no 6º ano B. Em seu entendimento, a ajuda dos pais e da família contou muito para obter uma nota excelente. Já Kaio Martins de Oliveira, do 7º A, também fez bonito obtendo 27 dos 30 pontos. Para ele, o simuladão é importante na medida em que todos estudam com afinco para tirar a melhor nota. “Também conseguimos aprender o conteúdo. Gostei tanto que no próximo simuladão vou estudar ainda mais”.
Ana Alice Andrade de Abreu, do 8º C, achou fáceis as questões. Por isso, acredita ter tirado a melhor nota da sala. “Nossa, fiquei muito feliz com o resultado”. Ela tirou 25 pontos.
Suéli Santana, do 9º A, também se preparou e, com isso, não encontrou dificuldades em tirar a melhor nota da turma dela. Vitor Emanuel Blachtekak, do 8º A, disse ter se esforçado ao máximo para também ser destaque. “O simuladão é a forma de saber se o aluno aprendeu o conteúdo”, comentou.
Para os professores, o simuladão trouxe o diagnóstico que todos precisavam para elaborar o plano de intervenção. No entendimento da professora de educação física Josivania Kezia, que também é mãe de aluno, o exame é importante porque vai medir o conhecimento e faz com que ele demonstre interesse em estudar. “O importante é eles demonstrarem o que aprenderam no decorrer do ano”.
A professora Salete Tomazi compartilha com o mesmo pensamento. Para ela, o simuladão desperta interesse no aluno. A diretora Liliane Juselia da Silva Peres, avaliou com os professores que o simulado foi positivo, pois, além de fazer um levantamento da aprendizagem, trouxe aos alunos a importância de participar de avaliações internas e o prepara para participar das avaliações externas.
Texto de Adilson Rosa
O Centro Estadual de Atendimento Multidisciplinar para Altas Habilidades/Superdotação - CEAM/AHS, vinculado à Coordenadoria de Políticas para a Educação Especial - COPESP, participou da 2ª fase da Olimpíada Brasileira de Raciocínio Lógico – OBRL. A prova ocorreu no dia 10 de março.
A Olimpíada Brasileira de Raciocínio Lógico tem como objetivo oportunizar aos estudantes o contato com o mundo dos jogos, aproximando o competidor dos desafios de lógica a partir de várias ferramentas pedagógicas e de uma metodologia direcionada, visando estimular a memória, a criatividade, a destreza e o pensamento lógico-analítico
A competição é organizada em seis níveis, desde o 4º ano do Ensino Fundamental, até o Ensino Médio, sendo estes: Teta (4º e 5º ano E.F.), Alfa (6º ano E.F.), Beta (7º ano E.F.), Gama (8º ano E.F.), Omega (9º ano E.F.) e Delta (Ensino Médio). O CEAM/AHS está participando em todos os níveis, totalizando vinte e cinco (25) estudantes orientados pela professora Elke Penha Benites, do Atendimento Educacional Especializado de Matemática sob a coordenação de Maria Eugênia Bordignon Nachif.
A gerente pedagógica do CEAM/AHS, Eliane de Morais Fraulob, está na torcida pelo sucesso dos estudantes, e afirma que as olimpíadas de raciocínio lógico são de extrema relevância, uma vez que oportunizam aos estudantes o crescimento intelectual a partir de estratégias que envolvem estímulo de memória, raciocínio lógico, concentração e resolução de problemas.
Ao completar 303 anos de fundação, Cuiabá ganha de presente o lançamento do livro "NANDAIA, NANDAIA, vamos todos nandaiá? Sobre siriris e cururus de Mato Grosso". A obra é resultado da tese de doutorado da professora das redes estadual e municipal de ensino, Marta Martines Ferreira. O evento de lançamento será realizado no dia 07 de abril, às 8h, na Escola Estadual Padre Ernesto Camilo Barreto, no bairro Jardim Paulista, na Capital.
O trabalho da professora investiga, descreve e analisa o percurso dessas duas danças típicas de Mato Grosso desde as primeiras referências registradas em documentos pesquisados pela autora, quando essas manifestações populares eram estigmatizadas, censuradas e enclausuradas nas periferias, até sua apropriação pela elite cuiabana e mato-grossense na busca pela construção de uma identidade regional frente ao fluxo migratório pelo qual o estado atravessava, advindo da “marcha para o Oeste”.
O livro retrata como um marco importante nesse processo o Festival Cururu Siriri, realizado pela primeira vez em 2002, promovido pela Secretaria Municipal de Cultura de Cuiabá em parceria com grupos regionais. A pesquisadora observa que o festival “se tornou lugar de memória no que se refere ao cururu e siriri, principalmente porque nos relatos orais dos entrevistados as referências são sempre pautadas pelo antes e depois do festival, articulando o cururu e o siriri do presente com o cururu e o siriri do passado”.
Nesse percurso, ela buscou entender como o sujeito fazedor das artes populares se coloca socialmente na História para que ele faça com que sua prática não acabe e que ela esteja sempre em movimento, de forma a se manter viva, no caso do cururu e do siriri, por mais de 300 anos. "Por que, como e de que forma eles chegaram até aqui? Essa foi a motivação para o meu trabalho", revela.
Como resultado desse trabalho, a professora avalia que hoje o cururu e o siriri têm na sociedade mato-grossense um espaço respeitado e legitimado. Um lugar conquistado por seus próprios fazedores. Tanto que a viola de cocho foi tombada como patrimônio histórico e as tradições do cururu e siriri a ela diretamente associadas.
E ela explica os motivos pelos quais resolveu optar pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) para construir sua tese de doutorado. "Meu objetivo e desejo eram que cururu e o siriri fossem conhecidos, reconhecidos e registrados em outras instituições e regiões com esse aspecto tão peculiar da nossa manifestação cultural", avalia.
Marta Martines é formada em Educação Artística, com Habilitação em Música pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), e também é mestra pelo Programa de Pós-Graduação em Estudos de Cultura Contemporânea pela mesma entidade em que concluiu a graduação.
Texto de Rui Matos
O Governo de MS, através da Secretaria de Estado de Educação (SED), entregou mais uma obra de reforma em unidade escolar da Rede Estadual de Ensino de Mato Grosso do Sul (REE/MS). Desta vez a solenidade ocorreu, na última segunda-feira (11), na Escola Estadual Indígena Intercultural Guateka – Marçal de Souza, localizada na Aldeia Jaquapiru, no município de Dourados.
Iniciando a solenidade ocorreu apresentação cultural intitulada Dança das Mulheres - SIPUTERENA, do povo Terena, sob a coordenação da professora Noemi Francisca. No final da solenidade ocorreu apresentação de dança intitulada GUACHERÊ, do povo Guarany, coordenada pelo professor Zé Nilton Fernandes.
Secretário adjunto de Estado de Educação Edio Castro fez questão de quebrar o protocolo e anunciou a fala da secretária Cecilia Motta, “há três anos governador me deu uma missão de assumir como gestor adjunto da SED, na verdade não foi uma missão, foi um presente, poder trabalhar com uma pessoa tão dedicada, que está há 50 anos prol da educação brasileira e com uma vitalidade invejável”, relatou.
Governo municipalista
Secretária de Estado de Educação Cecília Motta falou do empenho do governador Reinaldo Azambuja em prol à rede pública, para isso adota, através de regime de colaboração, uma política de governo municipalista e mencionou aos estudantes presentes “estamos todos aqui para servir o município e a comunidade indígena de Dourados, portanto estudantes, todos que estão neste evento, estão para servi-los, da melhor forma, com recomposição da aprendizagem, questões socioemocionais, além de entrega de obras como esta, para que, juntos, possamos desempenhar o melhor aprendizado possível para nossas crianças e adolescentes de Mato Grosso do Sul”.
Investimento na unidade
De acordo com o gestor Luiz de Souza Freire Júnior a reforma veio de encontro com os anseios da comunidade local. Foram investidos na unidade escolar R$ - 632.252,06, sendo R$ - R$ - 310.635,00 com aquisição de equipamentos (conjunto de mesas e cadeira para professores (07) e estudantes (280), mesa do diretor, mesas de refeitório (06), 20 microcomputadores)
O serviço de reforma parcial na unidade escolar (R$ - 321.617,06) contemplou adequação da edificação às normas vigente de proteção contra incêndio e pânico, proteção contra descargas atmosféricas e vigilância sanitária, pintura geral interna e externa, reforma dos banheiros e cozinha, serviços hidrossanitários, revestimentos de piso e demais adequações necessárias ao atendimento da comunidade discente.
O cacique Ramão Fernandes, capitão da Aldeia Jaguapiru mencionou a importância da obra na comunidade indígena “ é uma satisfação poder saber que nossos jovens tem uma estrutura desta para prosseguir seus estudos, nesta escola que já passou os meus filhos e agora meus netos estão sendo alfabetizados, nossa querida Guateka, que leva a no seu nome a junção das iniciais de nossas etnias (Guarani, Terena e Kaiuwa), e está sendo atendida com tanto carinho”, finaliza Ramão Fernandes.
Deputado Estadual Barbosinha esteve na solenidade de reforma da unidade, ele falou da magnitude do ato para região de Dourados, da relevância da obra para comunidade indígena da visita especial na Escola Guateka “saudação ao Dr. Edward Ziff, norte americano, professor universitário, autor de diversos livros, um dos maiores especialistas no mundo em Autismo, um apaixonado pelo MS e por Dourados, em especial pela cultura indígena”, enfatizou deputado Barbosinha.
O professor universitário Edward Ziff possui doutorado em Bioquímica - Princeton University (1969), pós-doutorado, MRC Laboratory of Molecular BIology, LMB, Grã-Bretanha- National Institutes of Health, NIH, Estados Unidos (1973). Tem experiência na área de Biologia Geral, com ênfase em Neurobiologia, atuando principalmente nos seguintes temas: ampa receptor, receptor trafficking, postsynaptic density, hippocampus e protein kinase.
Regime de Colaboração
O prefeito Alan Guedes fez questão de frisar sobre o regime de colaboração entre o município de Dourados e o Governo do Estado, principalmente no tocante aos investimentos no setor educacional, “ receber a secretária Cecília, juntamente com a equipe da CRE-5, através do coordenador Nei Elias, é um momento de muita alegria, sabemos que os investimentos na educação são importantes e fundamentais na consolidação do que nós queremos para nossa cidade e para o MS. A Escola Guateka é fundamental, pois temos 7 escolas municipais indígenas, nenhuma oferta o Ensino Médio, portanto esta parceria é essencial para a continuidade, com excelência, da aprendizagem de nossas crianças e adolescentes”.
Projetos
A unidade escolar, criada em 2009, conta com 990 estudantes matriculados no ano letivo de 2022, sendo que 745 estão matriculados na Escola Polo (Aldeia Jaguapiru) e 245 estudantes na extensão Araporã, localizada na Aldeia Bororó, a instituição oferece anos finais do Ensino Fundamental, 1º ao 3º ano do Ensino Médio no ensino regular, bem como Educação de Jovens e Adultos (EJA – conectando saberes), sendo a única escola que oferece essa modalidade na reserva indígena.
A Escola Estadual Indígena Intercultural Guateka – Marçal de Souza possui 7 salas de aula, laboratório de informática, laboratório de química recentemente instalado, oferece, curso de violão, ginastica rítmica, ginástica paraolímpica, e treinamento de futsal. Atualmente oferta os seguintes projetos:
Projeto “Povos Indígenas” - Busca a manutenção da cultura indígena em todos os seus aspectos, resgatando e ensinando aos estudantes o valor de sua cultura. Projeto Soletrando - com o objetivo de valorizar a leitura e escrita da língua portuguesa. Projeto mostra cultural - Com o objetivo de divulgar as produções culturais e científicas da escola. Projeto nascente viva - Com produção de mudas de plantas nativas e plantio das mesmas na nascente do córrego Jaguapiru, projeto realizado em parceria com várias parcerias, incluindo Universidades.
Investimentos em MS
A Secretaria de Estado de Educação conta atualmente com 347 unidades escolares, com quase 200 mil estudantes matriculados. Desde 2015, Governo de MS já investiu em 315 escolas da REE, com mais de 720 intervenções realizadas (entre reformas, obras em geral, readequações nas redes hidráulica e elétrica, pintura e acessibilidade). Desde o início da atual gestão (2015), foram mais de R$ 490 milhões investidos até o momento e estão previstos mais R$ 120 milhões para até o final de 2022.
Fotos: Juarez Júnior
Adersino Junior, SED/MS
O secretário da Educação, Fábio Vaz, e a titular da Diretoria Regional de Educação (DRE) de Palmas, Maristélia Alves, deram continuidade à série de visitas que estão sendo feitas para conhecer as demandas das escolas do Tocantins. Na manhã desta terça-feira, 12, os alunos e a equipe da Escola Estadual Santa Fé (região Sul de Palmas) foram ouvidos sobre as suas principais necessidades.
A unidade foi construída em 1992 e é uma das mais antigas da rede estadual de ensino em Palmas. Atualmente, estão matriculados 299 alunos, distribuídos entre o 8º e 9º ano do ensino fundamental e nas três séries do ensino médio, nos turnos matutino e vespertino. A Escola atende os estudantes que residem nas imediações do Bairro Santa Fé e nos assentamentos rurais Prata, Santa Fé e Vila Agrotins.
A coordenadora do setor de Programas e Projetos, Luciene Pimenta, trabalha na Escola desde o ano de 2015. A profissional conhece bem a realidade vivida pelos professores, alunos e corpo administrativo, bem como suas conquistas e seus desafios. “A Escola Santa Fé é muito importante para esta comunidade. A parte do ensino e o lado humano são excelentes. O que falta é uma estrutura física que possa atender melhor”, pontuou.
A unidade escolar foi construída em um lote com área total de 4.405 metros quadrados. A estrutura inclui salas de aula climatizadas, refeitório, biblioteca, salas pedagógicas e administrativas, além de um ginásio poliesportivo. Apesar de ter um amplo espaço, a construção requer melhorias. O ginásio precisa de pintura e manutenção nos fechamentos laterais. As salas e os banheiros necessitam de reformas, ampliação, iluminação adequada e equipamentos.
Essas melhorias já começaram a chegar. Neste ano, a biblioteca da Escola teve seu acervo atualizado com mais de mil livros. Para responder às demandas da comunidade escolar, um projeto de ampliação e reforma está em fase de finalização. O secretário Fábio Vaz destacou que visitar as unidades de ensino proporciona uma melhor visão do trabalho que precisa ser realizado. “Cada unidade tem suas especificidades e são nessas especificidades que precisamos focar para alcançarmos um processo de ensino e aprendizagem exitoso”, apontou.
Sobre a Escola Estadual Santa Fé, o titular da Seduc destacou que a infraestrutura é deficitária. “Vimos aqui que a maior necessidade é um prédio com qualidade. Isso é essencial para oferecer um ambiente melhor a todos. Com todas essas dificuldades, percebemos a motivação dos professores e dos alunos. É uma Escola bem conceituada na região, com uma equipe muito envolvida, o que falta é melhorar a infraestrutura”, destacou.
O chefe da Pasta afirmou ainda que, após conhecer a realidade do local, a reforma e a ampliação da unidade será prioridade para a gestão. “Finalizando o projeto, o próximo passo é o lançamento do edital de licitação para iniciar a obra ainda este ano, com recursos do orçamento estadual”, disse.
Manhã movimentada
A Escola teve uma manhã movimentada nesta terça-feira. Além da visita de gestores da Seduc, uma equipe do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) está tirando títulos de eleitores dos jovens estudantes. Em outra sala, está sendo realizada a eleição dos novos membros do grêmio estudantil, responsáveis por representar os interesses dos alunos diante da comunidade e da direção escolar.
Cristiano Viana/Governo do Estado
Os estudantes Anna Laura Castro Sousa, 17 anos e Jhon Keven Fragoso de Sousa, 15 anos, tem em comum o sucesso na redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) Eles participaram da edição 2021, como treineiros. Anna Laura, aluna do Centro de Ensino Médio Tiradentes, em Palmas, alcançou a nota 940 na redação e Jhon Keven, do Colégio Estadual Dr. Valdecy Pinheiro, em Rio dos Bois, tirou a nota 900.
Para esses estudantes a nota alcançada representa mais um impulso e mais motivação para continuarem com a rotina de estudos.
O estudante Jhon, está cursando a 2ª série do ensino médio, e estuda uma média de três horas diárias, fora o tempo que permanece na escola. “Fiquei muito contente com meu desempenho e sei que posso sempre me aperfeiçoar”, frisou o aluno. Ele acalenta o desejo de cursar Direito e por meio das leis, conhecer a diversidade social e humana.
E para os colegas que estão iniciando os estudos para o Enem, Jhon dá a dica. “Recomendo ter persistência, afinal genialidade não é o bastante para progredir. Persistência o faz evoluir gradativamente”, comentou.
Jhon tem como base para os seus estudos, a técnica Feynman, que é um método criado pelo físico Richard Feynman, pioneiro em eletrodinâmica quântica e ganhador do Prêmio Nobel. O método descreve de forma simples formas de aprendizagens. Além disso, Jhon indica a leitura de textos, livros e que os demais estudantes prestem atenção nos conteúdos que os professores indicam.
Percepções sobre os invisíveis
A estudante Anna Laura cursa a 3ª série e, no ano passado, ela já tinha determinado uma meta de alcançar uma nota parecida com a que tirou na redação do Enem. “Estudo redação há um ano, então, essa nota representa o resultado do meu esforço. Estou me sentindo realizada”, frisou.
Anna Laura estuda pela manhã, e no período da tarde e noite, faz cursinhos online, assiste videoaulas, faz exercícios e treina a redação.
Em 2021, o tema da redação foi Invisibilidade e registro civil: garantia de acesso à cidadania no Brasil. Anna Laura descreve em seu texto que essa questão da invisibilidade é uma inércia social em não acessar esse direito e apontou a normatização da questão e o rebaixamento da condição de cidadão. Anna Laura conclui que cabe aos órgãos públicos aproveitarem as redes sócias e demais veículos de comunicação para divulgar esse direito para toda a população.
O estudante Jhon lembrou em sua redação, os dados do IBGE, de 2015, que estima que 2,8 milhões de pessoas não são identificadas no Brasil, isto é, não possuem o número do Registro Civil. E Jhon conclui que esse número de pessoas que não consegue exercer a sua cidadania interfere na produção do Brasil.
Treineiros
Os treineiros são os estudantes que fizeram as provas do Enem, sem terem concluído o ensino médio, fazem a prova para adquirir experiência. O Enem é realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), e as notas dos alunos treineiros foram divulgadas no domingo, dia 11.
Josélia de Lima / Governo do Tocantins
Em visita técnica realizada na tarde desta segunda-feira, 11, à Secretaria de Estado da Educação (Seduc), representantes do Ministério da Educação (MEC) discutiram o Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (Pecim). Foram fornecidas orientações técnicas à cinco diretores regionais e aos oito diretores das instituições cívico-militares no Tocantins, com o intuito de contribuir com a evolução do modelo educacional.
Em 2020, três unidades de ensino do Tocantins aderiram ao programa proposto pelo MEC: Escola Estadual Maria dos Reis Alves Barros, de Palmas; Escola Estadual Hercília Carvalho da Silva, de Gurupi; e Escola Estadual São José Operário, de Paraíso do Tocantins. Em 2021, mais três escolas passaram a integrar o Pecim: Colégio Estadual Tiradentes, de Formoso do Araguaia; Escola Estadual Vila União, de Palmas; e Colégio Estadual Dom Alano, de Peixe. Neste ano, a Escola Estadual Girassol de Tempo Integral João Pires Querido, de Silvanópolis, e o Colégio Estadual Professor José Carneiro de Brito, de Tocantinópolis, também aderiram ao modelo.
Conforme explicou o titular da Seduc, Fábio Vaz, a visita dos representantes do MEC ajuda os profissionais que atuam nas unidades de ensino, que integram o Pecim, a terem uma visão mais ampla do programa. "É um momento em que passamos a ter uma visão do que vem sendo feito nos outros estados e uma oportunidade para compartilharmos os nossos resultados", ressaltou o gestor da Pasta.
O programa atende 216 escolas em todo o Brasil e cumpre diretrizes que foram criadas respeitando todos os planos de educação. Segundo o Diretor de Políticas para Escolas Cívico-Militares do MEC, Gilson Passos de Oliveira, o objetivo é propor ao País um modelo efetivo de educação. “A gente vem recebendo relatos positivos. Houve aumento na procura por vagas. É notável a mudança de comportamento dos alunos dentro e fora da escola”, apontou.
A reunião também contou com a participação do Comandante Geral da Polícia Militar do Tocantins, coronel Júlio Manoel da Silva Neto, que destacou o trabalho que vem sendo desenvolvido pela força de segurança nas unidades. “Hoje entramos nas escolas para somar com os educadores. Com essa visita do MEC encontramos soluções para problemas regionais, sempre em harmonia com a metodologia das escolas estaduais”, ponderou.
No Estado, cerca de 4 mil estudantes são atendidos pelo Pecim. Mais de 600 estão na Escola Estadual São José Operário, em Paraíso do Tocantins. A diretora da unidade escolar, professora Leila Rejane Cardoso, relata a importância do encontro para os educadores. “É um programa novo e a gente precisava dessa proximidade com o MEC para entender de fato a sua funcionalidade, pois sabemos o tamanho do impacto que ele proporciona à nossa comunidade”, relata.
O Programa
O Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares é uma iniciativa do Ministério da Educação, em parceria com o Ministério da Defesa, que apresenta um conceito de gestão nas áreas educacional, didático-pedagógica e administrativa com a participação do corpo docente da escola e apoio dos militares.
Willian Alves/Governo do Tocantins
O programa Cartão Escola 10, promovido pelo Governo de Alagoas, por meio da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), vem fazendo história na rede estadual de ensino. Por todo o estado, as escolas colecionam relatos de fomento ao empreendedorismo, com os jovens que concluem o Ensino Médio e utilizam da bolsa conclusão, no valor de dois mil reais, para começar um negócio. Por outro lado, também há casos de estudantes que investem na educação por meio de uma formação profissional, utilizando do recurso para pagar um curso técnico ou iniciar uma graduação no Ensino Superior, por exemplo.
Na Escola Estadual Humberto Mendes, localizada no município de Palmeira dos Índios, duas histórias são exemplo de transformação de vida através da educação. A estudante Andrielle Maria da Conceição terminou o ensino médio na unidade e investiu o valor das bolsas do Cartão Escola 10 para iniciar um curso superior de Licenciatura em Pedagogia.
Andrielly conta que o programa foi fundamental para que ela conseguisse iniciar sua graduação. “Esse programa chegou em boa hora. Agora a gente pode investir no nosso futuro. Eu sempre tive em mente entrar numa faculdade após concluir o ensino médio, mas não tinha condições, o que me deixava insegura quanto ao meu futuro. Então quando o programa foi lançado, não tive dúvidas, usei a bolsa para entrar na faculdade”, conta.
Residente da comunidade quilombola Tabacaria, a jovem sonha em atuar como professora infantil, em benefício do seu povo. “Gostaria de dizer que quem tem um sonho nunca desista! Hoje eu curso Pedagogia, algo que eu sempre quis e espero um dia poder ensinar para as crianças da minha comunidade, porque sei que a educação pode mudar tudo”, finalizou.
Outra história inspiradora é a da estudante Joicy Mikaelly Oliveira da Silva. Também concluinte do Ensino Médio da Escola Humberto Mendes, a jovem de 19 anos utilizou o valor do Cartão Escola 10 para comprar seus materiais e uniformes de seu curso técnico de enfermagem. Além disso, a estudante conta que não pretende parar de estudar. Após sua formação, almeja entrar em uma graduação para se especializar.
“Antes de concluir o Ensino Médio, entrei no curso técnico de enfermagem. Hoje, estou dando continuidade ao curso e quero continuar estudando. Depois que terminar, pretendo fazer faculdade e, nessa decisão, a bolsa do Cartão Escola 10 foi fundamental. Com esse benefício consegui comprar os materiais que precisava para o curso como jaleco, estetoscópio e seringas. Sou muito grata pelo auxílio, pois veio no momento certo”, destaca a estudante.
De acordo com o secretário de Estado da Educação, José Márcio de Oliveira, o programa Cartão Escola 10 tem colecionado histórias que transformaram a vida dos estudantes da rede pública estadual.
“Nós temos encontrado desde dos primeiros pagamentos do programa, sobretudo da bolsa conclusão, que é a mais expressiva em termos de recursos, com alunos recebendo até R$ 2 mil e R$ 600 - e isso é muito para os alunos em situação de vulnerabilidade social -, diferentes experiências com poder transformador. Colhemos depoimentos desde de estudantes com pequenos investimentos, como a compra de animais na zona rural, por exemplo, até a aquisição de novos empreendimentos na área urbana. Mas há também uma parcela daqueles que investem na continuidade da sua formação profissional, principalmente em cursos técnicos. E tudo isso só neste primeiro ano de atuação. O programa está assentado em lei e nos próximos anos iremos seguir transformando milhares de vidas. O grande propósito desse programa é que os alunos terminem os estudos na idade certa, zerando a evasão escolar em Alagoas e é para isso que estamos caminhando”, explica.
A Secretaria de Estado de Educação (SED), por intermédio da Coordenadoria de Políticas para a Educação Especial (COPESP) e do Centro Estadual de Apoio Multidisciplinar Educacional ao Estudante com Transtorno do Espectro Autista (CEAME/TEA), convida para III Seminário CEAME/TEA “Transtorno do Espectro Autista: interfaces entre educação e saúde” que acontecerá nos dias 25 e 26 de abril de 2022, no auditório da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) em Campo Grande/MS, cita-se à Avenida Dom Antônio Barbosa (MS-080), 4.155, em frente ao Conjunto José Abrão, CEP 79.115-898.
O III Seminário CEAME/TEA “Transtorno do Espectro Autista: interfaces entre educação e saúde” terá início no dia 25 de abril às 18 horas e 30 minutos com o credenciamento e cerimônia de abertura às 19 horas. No dia 26 de abril, um ciclo de palestras está previsto a partir das 8 horas, e o evento encerrar-se-á as 17 horas.
Inscrições
Inscrições para participar do III Seminário CEAME/TEA “Transtorno do Espectro Autista: interfaces entre educação e saúde”, através do link: https://doity.com.br/interfaceseducacaoesaude#registration
Mais informações, o CEAME/TEA coloca-se à disposição pelo telefone (67) 3314-1236.
Adersino Junior, SED/MS
A Escola Estadual João Vitorino Marques, que oferta ensino em tempo integral, através do Programa “Escola da Autoria”, em Aral Moreira, está realizando com os estudantes protagonistas o projeto intitulado “Resgatando Brincadeiras Antigas! ”.
As Atividades são coordenadas pelos professores Cláudio Ricardo Calonga e Andreia Gomes que contam também com o apoio dos demais professores nas aulas de Práticas de Convivência e Socialização.
Brincadeiras
No projeto - Resgatando Brincadeiras Antigas! – As brincadeiras destaque são: Jogo da pedrinha, o meu mestre mandou, amarelinha, bambolê, lata dos movimentos, bilboquê, xadrez, dama, dominó, jogo da vareta, perna de pau, pular corda e outros.
Alguns jogos os próprios alunos constroem para brincar trabalhando a reciclagem de materiais também. Está sendo um sucesso com os estudantes. Quem convive com crianças e adolescentes sabe que eles realmente adoram brinquedos tecnológicos.
O resgate de brincadeiras antigas é uma ótima forma para tornar os estudantes mais ativos, afastando-as das telas e consequentemente ajuda a combater e prevenir a obesidade. As brincadeiras antigas proporcionam inúmeros benefícios, tanto no desenvolvimento físico, quanto na linguagem, raciocínio, percepção, memória e pensamento, ou seja, no desenvolvimento intelectual.
“A recreação é uma prática prazerosa em que os estudantes participam de atividades descontraídas. Ela pode ser uma importante estratégia de inclusão e socialização, além de desenvolver as habilidades psicomotoras dos estudantes”, enfatiza o gestor Djalma Santos.
Adersino Junior, SED/MS
Estudantes, professores e servidores de instituições de ensino Fundamental, Médio e Superior, que praticam a modalidade esportiva Xadrez, podem se inscrever, até esta terça-feira, 11/4, na ‘Copa Norte de Xadrez on-line 2022’. Os interessados que sejam alunos da Educação Básica (ensinos Fundamental e Médio) farão sua inscrição sem ônus, de forma gratuita.
A ‘Copa Norte de Xadrez on-line 2022’ é organizada em cinco edições, sendo quatro classificatórias. Os melhores colocados em cada categoria, de cada uma dessas edições, são classificados para a 5ª edição, também denominada Copa dos Campeões. Os vencedores serão declarados campeões da Copa Norte de Xadrez on-line 2022. O campeão, de cada categoria, se classifica, então, para a Copa Brasil de Xadrez Educacional, que será realizada na cidade de Lindoia, em São Paulo, no mês de setembro.
A ‘Copa Norte de Xadrez Escolar on-line 2022’ é realizada pela Federação Rondoniense de Xadrez Escolar (FRXE), filiada à Confederação Brasileira de Xadrez Escolar (CBXE) e ao Centro Brasileiro de Esportes da Mente (Cebem). A Copa Brasil de Xadrez Educacional é realizada pela CBXE. Mais informações podem ser obtidas no site da FRXE.
A Secretaria de Estado de Educação (SED), por intermédio da Coordenadoria de Políticas Específicas para a Educação (COPEED) e Coordenadoria de Correção de Fluxo (CCORF) realizou na última sexta feira (08), o encontro formativo na Escola Estadual Polo Professora Regina Lúcia Anffe Nunes Betine, com os profissionais docentes atuantes nos Cursos de EJA EaD operacionalizados nas unidades prisionais de Mato Grosso do Sul, em 2022.
Dentre os objetivos propostos na visita, pretendeu-se promover o aperfeiçoamento das práticas pedagógicas e do funcionamento dos cursos, bem como nas orientações que visam subsidiar as atividades pedagógicas desenvolvidas pela coordenação pedagógica e corpo docente na perspectiva de um trabalho mais eficiente e eficaz, plenamente alinhado a proposta pedagógica do Curso e as especificidades do público que demanda a Educação de Jovens e Adultos – EJA.
Curso de EJA na EaD – Unidades Prisionais de MS
O Curso de Educação de Jovens e Adultos na EaD, ofertado nas unidades prisionais visa oportunizar aos jovens, adultos e idosos a escolarização ou complementação dos seus estudos, no âmbito da educação básica, nas etapas do ensino fundamental e do ensino médio.
Em Mato Grosso do Sul é ofertado na Penitenciária Federal de Campo Grande o Curso de EJA – Conectando Saberes II/EaD com intuito propiciar aos estudantes, privados de liberdade, estratégias flexíveis de estudo.
Nas Penitenciárias estaduais masculinas de regime fechado Gameleira I e II, Instituto Penal de Campo Grande – IPCG e no Estabelecimento Penal Jair Ferreira de Carvalho – EPJFC/Máxima é ofertado o Curso de EJA Conectando Saberes III/EaD integrado a qualificação profissional (Assistente Administrativo, Assistente de Projetos e Inovação, Assistente de Logística e Promotor de Vendas) com possibilidades de desenvolver habilidades que atendam aos seus anseios profissionais, proporcionando-lhes novas oportunidades e escolhas no mundo do trabalho.
Adersino Júnior, SED/MS
Estudantes da Escola Estadual 2 de Setembro, que oferta ensino em tempo integral, através do Programa “Escola da Autoria” no município de Ladário, criaram o Clube de Protagonismo- Manicure/Pedicure que está sendo desenvolvido na hora do intervalo das aulas.
De acordo com a gestora Ana Maria de Arruda Braga os estudantes estão amando a ideia. “Muitas alunas mostram habilidade nas técnicas da esmaltação das unhas das mãos e dos pés, criam desenhos e colocam adesivos nas unhas das colegas”, relata.
A direção da escola adquiriu esmaltes, lixas, palitos, algodão, removedor de esmaltes e adesivos para decorar as unhas, o que possibilitou o início das atividades do clube do protagonismo, além disso algumas mães/responsáveis que exercem a profissão de manicure se disponibilizaram auxiliar as alunas nas técnicas do ofício, mostrando as mesmas que nesse setor é necessário ser muito cuidadosa, tanto com atendimento quanto com os materiais utilizados.
O manicure/pedicure é o profissional responsável pelo embelezamento e saúde das unhas das mãos e dos pés. Para tal, este profissional utiliza técnicas e instrumentos específicos, como alicates, cortadores, lixas, fortalecedores, esmaltes, palitos, espátulas.
Adersino Junior, SED/MS
A Coordenadoria Regional de Educação de Corumbá (CRE3) realizou, no mês de março, formação continuada para os profissionais que atuam no Projeto Conectando Saberes – EJA e no Projeto Avanço do Jovem na Aprendizagem – AJA/MS.
A formação aconteceu no período de estudo, que são os dias destinados ao aperfeiçoamento pedagógico, elaboração de projetos de ensino e troca de experiências entre os profissionais envolvidos. Participaram os profissionais das escolas E.E. Dom Bosco, E.E. Maria Leite, E.E. Dr. João Leite de Barros, no município de Corumbá e da escola E.E. Leme do Prado, no município de Ladário.
Durante o encontro foram apresentados pontos importantes que devem ser observados para o bom andamento do projeto, como: as especificidades do público atendido, a necessidade da utilização da metodologia da problematização e perfil esperado da coordenação e docentes.
Foi destacada a importância de a equipe estar comprometida com o bom funcionamento do projeto, acompanhar os alunos de forma individualizada, elaborar estratégias para evitar a evasão escolar, planejar atividades e projetos diferenciados com foco na motivação dos estudantes e a utilização da pedagogia da presença. Houve um momento de troca de experiências, em que os professores que já lecionavam nos projetos puderam transmitir aos novos professores as suas vivências em sala de aula.
A coordenadora do AJA e EJA da E. E. Dom Bosco, Gisele Duarte, destacou a importância da formação. “Trabalhar nestes projetos exige um olhar diferenciado dos professores, muitos nunca atuaram com este público, esta formação vai contribuir para que o professor entenda o objetivo do projeto e desenvolva um bom trabalho ao longo do ano”, disse Gisele.
A formadora Evelyn Campos, responsável pelas políticas específicas na CRE3, que ministrou a formação nas escolas, falou sobre os profissionais que atuam nos projetos EJA e AJA. “Para que os projetos tenham um bom resultado é necessário que os profissionais envolvidos entendam as suas particularidades e estejam abertos a alterar a sua prática pedagógica, para que a mesma se alie as expectativas dos estudantes. A coordenação e a equipe docente desempenham papéis fundamentais em todo o processo de aprendizagem, a formação teve o intuito de oferecer suporte para que consigam realizar o melhor trabalho”, ressaltou Evelyn.
Adersino Junior, SED/MS
A Secretaria da Educação (Sedu) realizou, nesta terça-feira (12), em formato on-line, uma reunião com os superintendentes Regionais de Educação. O encontro, que é realizado periodicamente, contou com a participação dos subsecretários e das equipes gestoras da Secretaria. Coordenado pela Assessoria de Gestão Escolar, a reunião teve como objetivo promover o alinhamento de ações realizadas pelas equipes das 11 regionais.
“As reuniões quinzenais entre as equipes da Sedu Central e as Superintendências Regionais garantem o alinhamento das ações. Enquanto Secretaria, esse momento fortalece o diálogo entre as lideranças da educação capixaba e movimenta de maneira intencional a gestão democrática, sempre com foco na melhoria da aprendizagem do estudante”, disse a assessora de Gestão Escolar da Sedu, Mayara Cândido.
Durante a reunião, foi debatida a agenda da próxima quinta-feira (14), que será a reunião de diretores da Rede Estadual de Ensino. O encontro será realizado de forma híbrida, sendo presencial com as equipes da Secretaria da Educação, na Sedu central, em Vitória; e com as equipes das superintendências, que estarão em escolas-polo de suas regionais. O evento será transmitido, simultaneamente, de forma virtual por aplicativo para promover a interação entre todos.
Já no próximo dia 28, acontecerá uma live, transmitida pelo canal da Sedu no YouTube, para alinhamento do Prêmio Sedu Boas Práticas.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sedu
Mirela Marcarini / Geiza Ardiçon/ Soraia Camata