Juliana Carneiro/Governo do Tocantins
Com a temática ‘Poluição do Rio Araguaia, como questão sociocientífica por meio de estudos de casos’, a pesquisadora e professora do Colégio Estadual Osvaldo Franco, de Araguatins, Ana Claudia Barbosa da Silva, apresenta nesta quarta-feira, 29, durante o XIII Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências (Enpec), uma etapa de sua pesquisa de mestrado, que está sendo desenvolvida no âmbito do Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências e Matemática da Universidade Federal do Norte do Estado do Tocantins (UFNT).
Considerado o maior evento de educação do país, o Enpec é um encontro bienal promovido pela Associação Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências (Abrapec) e neste ano tem como tema ‘A centralidade da pesquisa em educação em ciências em tempos de movimentos de não ciência: interação, comunicação e legitimação’.
A mestranda Ana Claudia Barbosa da Silva destaca que o interesse pela pesquisa surgiu da compreensão sobre a importância econômica do Rio Araguaia para a população ribeirinha, mediante o crescimento do turismo da microrregião do Bico do Papagaio, Norte do Estado do Tocantins, em específico no município de Araguatins.
A metodologia, aplicada através de uma sequência didática com 10 aulas, foi realizada durante o 2º bimestre de 2021, junto aos estudantes do 9º ano do ensino fundamental, com o objetivo de não só chamar atenção para o problema da poluição no Rio Araguaia, como também instigar a formação sociopolítica.
“O objetivo é construir conhecimento que projete decisões em ações locais. Dessa forma, incluímos os estudantes como protagonistas e os engajamos em causas socioambientais, com ações capazes de fazer a diferença, positivamente, frente aos impactos locais e globais”, destacou a pesquisadora.
O XIII Enpec teve início na segunda-feira, 27, e termina nesta sexta-feira, 1º de outubro. Os interessados ainda podem acompanhar pelo site http://www.enpec2021.com.br/evento-online/ ou acessar os vídeos que ficarão disponíveis após o término do encontro, com possibilidade de emissão de certificados aos participantes, acesse o link acima e confira as normas.
A secretária Fátima Gavioli representou o governador Ronaldo Caiado na cerimônia de abertura da 11ª Flipiri (Festa Literária de Pirenópolis), realizada na noite desta sexta-feira (24/09), no Salão Paroquial da Igreja Nossa Senhora do Rosário, em Pirenópolis. A solenidade teve como convidado especial o escritor e psicólogo Rossandro Klinjey, que apresentou uma conferência com o tema “E o Mundo não Acabou”.
Em sua fala, a secretária de Educação de Goiás destacou que a realização da tradicional festa literária marca um momento importante da retomada e esse foi um dos motivos que levaram a Secretaria de Estado da Educação a apoiar o evento. “A Seduc não poderia deixar, de forma nenhuma, de compartilhar e, principalmente, de se fazer presente nesta data”, frisou.
Formada em Letras com mestrado em Educação, Fátima Gavioli ressaltou o quanto a literatura se mostra importante como instrumento de aprendizagem e por isso eventos como a Flipiri são fundamentais, pois chamam a atenção para os livros ao mesmo tempo em que fomentam o hábito da leitura e da escrita entre as crianças e jovens.
Objetivo da festa
“O grande objetivo desta Festa Literária é incentivar o hábito da leitura e isso acontece por meio do contato com os livros, palestras, oficinas, rodas de conversa e tantas outras atividades”, afirmou a secretária, lembrando que existe hoje no Brasil um cenário crítico e desafiador para os gestores públicos e educadores, que é o déficit de aprendizagem logo nos primeiros anos da Educação Básica.
“Cada vez mais nossas crianças estão concluindo a primeira fase do Ensino Fundamental sem saber ler e escrever. Terminam o 3º ano sem conseguir escrever cinco frases com início, meio e fim. E isso é muito sério”, salientou.
Segundo a secretária, para reverter esse quadro, o Governo de Goiás buscou a sabedoria, a experiência e a expertise do Estado do Ceará, que será parceiro na implementação do programa AlfaMais Goiás na rede pública, incentivando a leitura e a escrita entre as crianças.
“Esse programa nada mais é do que a união da Secretaria de Estado da Educação com as Secretarias Municipais de Educação no processo de alfabetização das crianças. Nós não podemos ficar sentados, de braços cruzados, vendo tudo isso acontecer nas redes municipais e, como primo rico da história, não fazermos nada para resolver esse grave problema”, acrescentou a secretária.
Para Fátima Gavioli, todo gestor público precisa ter consciência de sua responsabilidade no cargo, que é mudar e transformar a vida das pessoas para melhor. Conforme ela, seu maior desejo como secretária de Educação é ver todas as crianças de Goiás aprendendo a ler e a escrever na idade certa. Meta que o Governo de Goiás não tem medido esforços para cumprir.
Oficinas com professores
A Festa Literária de Pirenópolis foi realizada de 23 a 25 de setembro e contou com mais de 100 atividades. Entre elas palestras, lançamentos de livros, sessão de autógrafos, contação de histórias, rodas de conversa, bate papo, aula espetáculo, apresentações musicais e teatrais, encontro de ilustradores, mesas redondas, sarau poético, carreta da leitura, café & prosa e ainda aulões para alunos do 3º ano do Ensino Médio que estão se preparando para o Enem.
Dentro da programação também foram realizadas diversas oficinas com a participação dos professores Alexandre Lobão, Alexandre Parente, Ana Neila Torquato, Sito Teles, Rose Costa, Hosana Costa, Álvaro Modernell, Édeer Ramos, Débora Bianca, Liduída Bartolo, Marcone Gonçalves, Maria das Dores Brigagão, Vanessa Teles, André Cerino, Romont Willy e Sérgio Pompeo. Todos eles da Escola Estadual Comendador Joaquim Alves.
Convidados
A cerimônia de abertura da 11ª Flipiri contou com as presenças da secretária municipal de Educação, Márcia Áurea de Oliveira; do secretário de Cultura, Ronaldo Félix; presidente da Câmara Municipal, Joaci Figueiredo; presidente da Casa de Autores, Maurício Albuquerque; prefeito Nivaldo Melo; e da coordenadora geral da Flipiri, Íris Borges; além de 22 coordenadores regionais de Educação da Seduc Goiás.
O Governo de Goiás apoiou a 11ª edição da Flipiri por meio das Secretarias de Estado da Cultura (Secult) e da Educação (Seduc).
Com a volta das aulas presenciais nas escolas estaduais goianas, em regime híbrido, desde o início de agosto, a aglomeração de alunos nas imediações das unidades escolares passou a ser prevenida pelas coordenações regionais de Educação (CREs) no estado. Em Iporá, na região oeste de Goiás, a coordenadora regional de Educação local, Regiane Cândido, promoveu uma reunião on-line com representantes da Rede de Proteção em Iporá, que debateu sobre este tema.
“Mesmo com o trabalho de orientação e mobilização feito sobre a importância em continuar seguindo os protocolos de biossegurança, devemos prevenir possíveis aglomerações próximas às escolas”, destaca Regiane.
O encontro reuniu, além da coordenadora regional de Educação, a assessora pedagógica da CRE de Iporá, Meirilene Dias; o promotor da 2ª Promotoria da Comarca de Iporá, Sérgio Falcão; o Tenente Coronel Tiago Messias; a presidente do Conselho Tutelar de Iporá, Helen Cristina, e demais componentes do Conselho; a secretária municipal de Saúde, Daniela Sallum; a articuladora do Programa Saúde na Escola da Secretaria Municipal de Educação, Paulla Millena Oliveira; a coordenadora do Núcleo de Vigilância Epidemiológica, Ana Maria da Silva e a médica infectologista Doralice de Barros Capuzzo Gonçalves.
Na reunião, a Rede de Proteção definiu as ações preventivas e iniciou os trabalhos com visitas às unidades escolares com orientações aos estudantes sobre o cumprimento dos protocolos e informando sobre as rondas realizadas pela Polícia Militar de Goiás e Conselho Tutelar. “Essas rondas serão feitas de forma mais ostensiva ao término das aulas”, ressalta Regiane.
Visitas
As primeiras escolas visitadas foram o Colégio Estadual Elias de Araújo Rocha, Escola Estadual Israel de Amorim e Centro de Ensino em Período Integral (Cepi) Osório Raimundo de Lima, com ações envolvendo os trabalhos do Tenente Ramon, os conselheiros tutelares Hellen, Lionilda, Cintia e Vailton e a coordenadora da Vigilância Sanitária de Iporá, Flávia.
“Agradecemos muito a receptividade das gestões das escolas e de todos os profissionais da Rede de Proteção em Iporá, numa união que deve garantir a segurança para os nossos alunos e tranquilidade para suas famílias”, afirmou a coordenadora regional de Educação.
Rede estadual em Iporá
O município de Iporá conta com oito escolas públicas estaduais que atendem, neste ano de 2021, 3.416 estudantes.
A CRE de Iporá também está realizando as reuniões da Rede de Proteção com os outros municípios jurisdicionados: Amorinópolis, Caiapônia, Diorama, Doverlândia, Israelândia, Jaupaci e Palestina de Goiás.
A Secretaria de Educação, Cultura e Esportes (SEE) e a Federação Acreana de Desporto Escolar (Fade) realizaram no sábado, 25, e domingo, 26, as seletivas de natação e atletismo para os Jogos Escolares Brasileiros (JEBs), que serão realizados entre os dias 29 de outubro e 5 de novembro na cidade do Rio de Janeiro.
As seletivas da natação foram realizadas na piscina semiolímpica (25 metros) da Associação Atlética do Banco do Brasil (AABB) e contaram com a participação de 26 escolas, públicas e particulares. Ao todo, 53 atletas participaram das competições, que envolveram provas de 100 metros livres, 50 metros nado peito e 50 metros nado borboleta.
Ao todo, 53 atletas participaram das seletivas de natação na AABB. Foto: Mardilson Gomes/SEE
Já as seletivas de atletismo foram realizadas na pista de treinamento da Universidade Federal do Acre (Ufac) e contaram com a participação de duas escolas do Bujari, a São João Batista e a Nova Vida, localizadas no Ramal Espinhara, zona rural da cidade. Ao todo, mais de 30 atletas participaram das competições, que incluíram corridas de 80 metros, 150 metros, 800 metros e dois mil metros, além de lançamento de dardos.
Alunos de 12 a 14 anos participaram das seletivas para os JEBs nas modalidades feminina e masculina. Na natação, 8 atletas em cada modalidade representarão o Acre e no atletismo 17 competidores irão ao Rio de Janeiro participar dos jogos.
Oito atletas no feminino e 8 no masculino representarão o Acre na natação. Foto: Mardilson Gomes/SEE
O chefe do Departamento de Esportes da SEE, Júnior Santiago, considerou as seletivas “muito satisfatórias”, uma vez que todos os classificados, tanto na natação quanto no atletismo, conseguiram os índices para disputar a competição, de nível nacional. “Com isso, poderão competir com os demais atletas”, enfatizou.
Júnior Santiago lembrou ainda a parceria do governo do Estado com a Confederação Brasileira de Desporto Escolar (CBDE) e a Fade para levar esses alunos até o Rio de Janeiro. “Essas parcerias fizeram com que se concretizasse a retomada dos jogos escolares e conseguíssemos levar os atletas, com passagens, hospedagem e alimentação”, afirmou.
Atletas do Bujari se destacaram nas competições de atletismo. Foto: Mardilson Gomes/SEE
O presidente da Federação Aquática do Estado do Acre (Faea), Ricardo Sampaio, também considerou fundamental o incentivo dado pelo governo do Estado para a realização das seletivas. “A gente sabe que o esporte amador, na modalidade olímpica, é muito carente em nosso estado e a gente vê isso como uma coisa muito bacana”, frisou.
As provas de natação e atletismo marcam o reinício das competições estudantis. O atleta Pedro Ramirez, vencedor dos 100 metros nado livre, destacou a sensação de representar o Acre nos JEBs. “Estou muito feliz por ter vencido essa primeira competição depois da pandemia”, disse.
Atletas correm para alcançar os índices para a competição no Rio de Janeiro. Foto: Mardilson Gomes/SEE
Já a atleta Vida Kepper, vencedora dos 100 metros nado livre e que vai representar o Acre no Rio de Janeiro, também disse estar muito feliz. “Me dediquei muito esses dias e a minha expectativa é que eu consiga dar o meu melhor e fazer um tempo mais baixo”, destacou.
O município do Bujari participou das seletivas do atletismo, no domingo na Ufac, com 13 atletas, dos quais três são da Escola Nova Vida. Para o treinador da escola, professor Edson Coelho, isso acontece porque o município, na modalidade, é um “celeiro de atletas”.
Pista da Ufac é utilizada para treinamento dos atletas. Foto: Mardilson Gomes/SEE
Entre os atletas que participaram das seletivas pelo Bujari está o aluno Islan Silva de Jesus, que estuda no 8º ano do ensino fundamental, anos finais, da Escola Nova Vida. Ele participou da corrida de 150 metros, de 800 metros e também do lançamento de dardos.
Essa expressiva participação do Bujari, com 20 alunos, somente é possível graças a um projeto desenvolvido pelo professor Edson, em parceria com a Ufac, em que eles treinam na pista da universidade duas vezes por semana. Fazem parte do projeto alunos de 7 a 19 anos.
Produzido por estudantes e professores do Colégio Estadual José Sá Nunes, no município de Vitória da Conquista, o jornal digital José Sá News já está no ar, trazendo como destaque a temática do Meio Ambiente e seus subtemas. O veículo é um projeto pedagógico de complementação curricular para a carga horária do ano letivo continuum 2020/2021 da rede estadual de ensino da Bahia. O link de acesso do José Sá News é o https://sites.google.com/view/jornaljsn/in%C3%ADcio.
A ideia do jornal digital surgiu como etapa das discussões de planejamento na pré-Jornada Pedagógica 2021 e o projeto foi desenvolvido para atender à Atividade Curricular Complementar (ACC). Temas como cidadania; animais e sua importância para o meio ambiente; agroecologia; desenvolvimento sustentável; legislação ambiental; desmatamento na Amazônia e preservação; impactos da ocupação urbana desordenada no meio ambiente x problemas sociais; e sustentabilidade em tempos de pandemia são algumas das questões abordadas na primeira edição do José Sá News.
Samuel de Costa Ribeiro, 18, 3º ano, um dos alunos que estão à frente do projeto, fala sobre o conteúdo do jornal. “Variamos um pouco a temática, mas, neste semestre, o foco é meio ambiente. Publicamos, por exemplo, uma matéria completa sobre o Centro de Triagem de Animais Silvestres e o Herbário Municipal, feitas por mim e pela colega Geovanna Barbosa, em parceria com a professora Ana Paula de Oliveira, nas quais abordamos, por exemplo, a ocupação da Serra do Periperi, os impactos ambientais e o trabalho dos dois órgãos. Este jornal digital foi muito importante para aproximar estudantes, educadores e sociedade em geral da comunidade escolar, pois, além de notícias sobre a escola, o veículo também trará assuntos sobre a sociedade, o Brasil e o mundo”.
A coordenadora pedagógica, Daiane Leão, fala sobre a proposta do projeto. “Nosso objetivo é trabalhar de forma a proporcionar à sociedade uma conscientização sobre a importância da preservação do nosso meio ambiente, com senso de responsabilidade com o planeta e as gerações futuras, ou seja, pensar globalmente e agir localmente, pois cada atitude transforma. O jornal foi pensado para ser desenvolvido especialmente dentro da comunidade do próprio estudante, mostrando como algumas ações da população podem interferir positivamente ou negativamente no meio ambiente em que está inserido”, relata.
Estreia nesta quinta-feira, 30 de setembro, no canal do YouTube TV Seduc RS, a 2º edição do Letramento Digital. A formação, que ocorre até o mês de dezembro, será transmitida ao vivo nas terças e quintas, sempre às 8h. A iniciativa visa instrumentalizar os professores e equipes administrativas das escolas para o uso de TICs educacionais (tecnologias da informação e comunicação), do pacote Google Workspace for Education e de Metodologias Ativas.
Além das aulas síncronas, apoiadas por material didático e atividades trabalhadas por meio do Google Sala de Aula, os professores terão uma aula semanal de tira-dúvidas e acesso a uma equipe de tutores para suporte técnico, diariamente das 8h às 22h.
A condução dos encontros ficará sob responsabilidade do professor e consultor educacional da Faculdade Monteiro Lobato, Márcio Machado.
Conforme a diretora do Departamento Pedagógico, Letícia Grigoletto, a segunda edição do Letramento Digital foi construída em função de diversas demandas da Rede Estadual.
Entre elas, estão: o aumento e a permanência do uso das tecnologias na educação; a necessidade de os professores estarem familiarizados e preparados para a utilização do Google For Education; além do aumento de carga horária nos componentes curriculares de Matemática e Língua Portuguesa, bem como a contratação de novos professores para o Programa de recuperação e aceleração da aprendizagem chamado Aprende Mais.
“Esta é uma excelente oportunidade. Tanto para aqueles que ainda não fizeram o Letramento Digital, quanto para os que já realizaram e querem se atualizar com as ferramentas digitais e novas funcionalidades que o Google implementou neste ano”, explica.
Capacitação em Letramento Digital
A segunda edição da capacitação em Letramento Digital irá abordar os seguintes tópicos: recursos do Google Sala de Aula; Google Formulários; Google Planilhas; Google Documentos; Google Apresentações; Jamboard; Meet; recursos das TICs Educacionais nos diversos componentes curriculares; TICs Educacionais da Educação Especial e Alfabetização; e práticas pedagógicas no Ensino Fundamental e no Ensino Médio.
A Secretaria Estadual da Educação (Seduc) promoveu, no dia 22 de setembro, uma formação para todos os gestores escolares da Rede Estadual sobre Boas Práticas de Comunicação Escolar em Tempos de Pandemia. A transmissão ocorreu pelo canal do YouTube TV Seduc RS.
A iniciativa integra o projeto Forma e Informa e teve carga horária de 1h30. O objetivo foi orientar gestores públicos de educação, gestores escolares e equipes de comunicação quanto à adoção de boas práticas comunicacionais acerca das medidas sanitárias adequadas ao retorno das atividades presenciais. Além disso, visa explorar experiências inovadoras de retorno às atividades presenciais na educação, no contexto da pandemia.
Na formação,foram abordados os seguintes temas: modelos de mensagens editáveis e de uso livre como e-mails, cards e cartazes; eixos para uma boa comunicação escolar, como transparência, confiança, empatia, flexibilidade, acessibilidade, inclusão e colaboração; além de dicas de sites e aplicativos exclusivos com informações sobre a Covid-19 e disseminação de informações via WhatsApp.
Na manhã desta quinta-feira, 16, a secretária da Educação, Raquel Teixeira, participou do lançamento do programa Dev the Devs, no Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc). Nesta iniciativa, mil estudantes da rede estadual terão a oportunidade de realizar uma formação gratuita na área da tecnologia. O programa é uma correalização do Tecnopuc, da Rede Gaúcha de Ambientes Inovadores (Reginp) e da Associação de Empresas de Tecnologia (Assespro-RS), com apoio da Secretaria da Educação do RS, da Secretaria Estadual de Inovação, Ciência e Tecnologia e do Inova RS, com o patrocínio do BRDE.
Em crescente expansão, o mercado de TI deve criar ainda 420 mil novas vagas até 2024, conforme dados da Brasscom – Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação. Apesar disso, a estimativa é de que 150 vagas deixem de ser preenchidas por falta de profissionais qualificados e é neste contexto que nasceu o programa Dev the Devs. Para a secretária da Educação, Raquel Teixeira, o mundo de hoje exige que os jovens sejam guiados a um novo modelo mental. “Esse é o momento da realidade virtual, da realidade aumentada, da inteligência artificial e da internet das coisas. Oportunidades como essa precisam ser criadas para consolidar um ecossistema de inovação no estado”, explicou ela, que lembra que o sistema educacional público abriga 82% dos jovens gaúchos. “Dar a mil jovens da escola pública, 500 meninas e 500 meninos, essa iniciação, essa inserção no mundo da tecnologia, no mundo do pensamento computacional, na formação de desenvolvedores é um presente”, afirmou.
Na avaliação da diretora-presidente do BRDE, Leany Lemos, o projeto contribui para o ecossistema de inovação no estado. “É nossa missão apoiar o desenvolvimento econômico na região Sul, mas com impacto social, algo que essa parceria traz de mais significativo. Vamos atingir mil estudantes, com vagas iguais para meninos e meninas, reafirmando nosso compromisso em favor da inclusão e da diversidade”, acentua Leany Lemos.
O lançamento do programa contou ainda com a presença de estudantes da rede estadual e que são potenciais candidatos ao curso, como é o caso do estudante Ruan Paixão, 18 anos, aluno do 3º ano da Escola Santa Rita de Cássia. “Agradeço a cada um de vocês, são mil oportunidades, mil vidas que podem ser mudadas a partir desse curso. Está em nossas mãos essa oportunidade”, salientou. Ainda participaram do encontro o secretário de Inovação, Ciência e Tecnologia, Luís Lamb, o presidente da Reginp, Artur Gibbon, o presidente da Assespro-RS, Julio Ferst, e o Reitor da PUCRS, Ir. Evilázio Teixeira.
O curso
A formação para jovens desenvolvedores ocorrerá de maneira virtual e terá duração de cinco meses. As aulas abordarão conceitos de computação e de pensamento computacional; funcionamento abstrato de computadores; funcionamento da internet e impacto na programação de sistemas; conjunto de ferramentas e linguagens de programação para desenvolvimento de sistemas e para web.
Inscrições
As inscrições para o curso iniciam na próxima terça-feira, 21, e vão até o dia 5 de novembro. Poderão se inscrever os estudantes matriculados em escolas da rede estadual preenchendo o formulário: bit.ly/InscricaoDev. Para acessar, é necessário estar logado no e-mail @educar.rs.gov.br. Mais informações: devthedevs@educar.rs.gov.br.
O estudante Eduardo Pereira Tejada, da Escola Técnica Monteiro Lobato (Cimol), de Taquara, foi medalhista de prata da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR) de 2021. Ele é aluno do 3º ano do Ensino Médio e realiza de forma integrada o curso de Eletrônica.
Eduardo participou da modalidade teórica, na qual testou seus conhecimentos de robótica em duas fases, realizadas 11 de junho e 25 de agosto. Nesta modalidade são realizadas provas que abordam problemas na temática de robótica que possam ser solucionados a partir de ferramentas e conceitos compreendidos no currículo escolar básico, como ciências, matemática e linguagens.
“Eu sempre tive interesse em fazer atividades extracurriculares, pois sempre gostei muito de robótica, da inovação científica e da área acadêmica. Acredito que esse prêmio vai agregar muito no meu currículo. Pretendo ser engenheiro de computação e quero trabalhar na área de tecnologia e desenvolvimento de hardwares. Estou muito feliz”, explica o medalhista.
Conforme a diretora, Karine Kersting, por meio de um campeonato de robótica da própria escola, os alunos do Cimol sempre são incentivados a construírem projetos e a participarem de feiras e competições nacionais e internacionais. “Temos uma tradição importante na nossa escola que é estimular os nossos estudantes a serem protagonistas. Estamos muito orgulhosos com a medalha conquistada pelo Eduardo”, destaca
OBR 2021
A Olimpíada Brasileira de Robótica é uma olimpíada científica brasileira que se utiliza da temática da robótica. Tem o objetivo de estimular os jovens às carreiras científico-tecnológicas, identificar jovens talentosos e promover debates no processo de ensino-aprendizagem brasileiro. Destina-se a todos os estudantes de qualquer escola pública ou privada do ensino fundamental, médio ou técnico em todo o território nacional, e é uma iniciativa pública, gratuita e sem fins lucrativos.
A OBR possui duas modalidades: Prática e Teórica. Ambas procuram adequar-se tanto ao público de escolas que já têm contato com a robótica educacional quanto ao público que nunca viu robótica. As atividades acontecem por meio de competições práticas (com robôs) e provas teóricas em todo o Brasil.
A OBR ocorre desde 2007. Atualmente é considerado o maior evento de robótica da América Latina e classifica equipes para a RoboCup, maior evento de robótica do mundo. No ano de 2019 foram mais de 204 mil participantes diretos de todos os Estados Brasileiros com mais de 5.000 equipes competindo na modalidade prática no país.
O Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio Grande do Sul (CBMRS) promove na terça-feira, 28, a partir das 18h, uma formação para professores e funcionários das escolas estaduais. A ação tem o objetivo de instrumentalizar docentes e servidores para a prevenção e combate ao incêndio nos estabelecimentos de ensino, bem como orientar sobre a normas de segurança para situações de emergência. O curso irá tratar a parte teórica e terá duração de três horas. Depois, em data ainda a ser definida, será realizada a parte prática presencial.
Após assistir ao curso, é imprescindível que seja preenchida a ficha de inscrição e respondido o questionário disponibilizado. O formulário somente será aberto para respostas após a aula e ficará disponível para ser respondido até às 00h00 (meia-noite).
Este questionário será avaliado pelo CBM/RS e as Coordenadorias Regionais de Educação (CREs) serão informadas sobre os participantes aprovados na primeira etapa para que eles possam concluir o curso da segunda etapa, que inclui a parte prática presencial.
Emilly Vitória Ferreira Barbosa, que estuda no 5º ano do ensino fundamental do Colégio Estadual Bernardo Sayão, de Pequizeiro, é a campeã da etapa regional do Canta Tocantins das Escolas Estaduais pela Diretoria Regional de Educação, Juventude e Esportes (DRE) de Guaraí. A estudante, de 10 anos, venceu a votação popular no Instagram da competição e vai representar a Regional na etapa estadual.
O Canta Tocantins das Escolas Estaduais é realizado pelo Governo do Tocantins, por meio da Secretaria de Estado da Educação, Juventude e Esportes (Seduc). O projeto tem como objetivo incentivar a prática da arte musical e oportunizar a descoberta de novos talentos da música regional, promovendo o resgate de projetos artísticos estudantis.
A mãe, Karliane Ferreira de Souza, contou que a filha sempre demonstrou, por toda a cidade, o talento que possui. “A música sempre fez parte da vida dela, desde pequena ela canta em casa, e sempre mostrou facilidade nisso. Ela também se destaca na igreja, onde pode treinar o canto, além de cantar em toda a cidade, em eventos como formaturas, por exemplo”, ponderou.
Emilly destacou que está grata pela oportunidade de poder representar sua escola. “O meu sentimento é de gratidão à escola e à cidade que se mobilizou. Essa experiência eu vou levar para a minha vida, pois eu canto desde sempre e gosto de aprender música. Poder participar da final vai ser incrível”, apontou.
A equipe da DRE de Guaraí fará uma homenagem e a entrega do troféu para a Emilly na segunda-feira, 27, na unidade de ensino que ela estuda.
Além dela, também estão classificados para a etapa estadual do Canta Tocantins: Ludmilla Moreira Magalhães, pela DRE de Dianópolis; Letícia Miranda Carneiro, vencedora da DRE de Pedro Afonso; Wendel da Silva Moreira, primeiro colocado na DRE de Arraias; e Thamyres Alves de Lima, campeã da DRE de Miracema. Os vencedores das 13 DREs avançam para a próxima etapa.
Próximas disputas
Na segunda-feira, 27, iniciam-se as votações para a escolha do representante da Regional de Colinas. Na mesma data abrem as inscrições para os estudantes das escolas jurisdicionadas à DRE de Araguatins e o prazo é até o dia 1º de outubro.
Cada escola poderá inscrever um estudante, com o envio de um vídeo de até um minuto do estudante cantando uma música nacional sem instrumento musical nem recurso tecnológico para o e-mail cantatocantins@seduc.to.gov.br com os seguintes documentos: formulário de inscrição preenchido, autorização do responsável, caso seja menor de idade, termo de autorização de uso de imagem e voz e uma foto digital.
Com o objetivo de fortalecer as práticas pedagógicas de ensino e as aprendizagens dos estudantes, fundamentadas nas habilidades e competências solicitadas nas avaliações externas do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb), a Diretoria Regional de Educação, Juventude e Esportes (DRE) de Tocantinópolis realizou, na última sexta-feira, 24, um encontro formativo voltado para os professores das Áreas de Ciências Humanas e Ciências da Natureza dos 9º anos e Matemática dos 9º anos e 3ª séries.
O encontro conduzido pelos assessores da área de Ciências Humanas, Reisimar Sales Guimarães, de Ciências da Natureza, Daniel Vieira de Morais, e de Matemática, Marcos Sales Santiago, procurou orientar o planejamento e o desenvolvimento do trabalho com os descritores da Matriz de Referência do Saeb e sua articulação com as habilidades do Reordenamento Curricular 2021. Cerca de 120 profissionais participaram da iniciativa da DRE de Tocantinópolis.
Repercussão
Divididos em momentos teóricos e práticos, o encontro formativo apresentou aos docentes, por meio de oficinas, possibilidades de se trabalhar com os descritores da matriz de referência do Saeb das áreas de Matemática, Ciências da Natureza e Ciências Humanas. “Momento muito prazeroso para os formadores e professores após longo período de distanciamento social em que os encontros formativos aconteceram de maneira virtual”, destacou a pedagoga do Currículo, da DRE, Hélida Brilhante de Jesus Queiroz.
Para a professora Brenna Lorrany, que atua na área de Ciências da Natureza, na Escola Estadual Girassol de Tempo Integral XV de Novembro, em Tocantinópolis, a formação foi essencial para a prática pedagógica do professor. “Esse momento foi muito importante e esclarecedor, pois conseguimos adquirir as competências e as habilidades necessárias para garantir o aprendizado dos nossos estudantes. Durante a formação de ciências, ficou bem claro como devemos trabalhar as habilidades que são solicitadas nas avaliações externas do Saeb”, apontou.
A professora Maria da Conceição Pereira Almeida, da área de Matemática, do Colégio Estadual Doutor Feliciano Ferreira, de Santa Terezinha, a formação foi muito proveitosa. “Contribuiu para nossa atuação com os estudantes e nos ajudou a refletir sobre nossa prática pedagógica. Contribuiu também para ampliar as possibilidades de trabalho para o desenvolvimento da aprendizagem”, contou.
A ação consiste em falar sobre os tipos de violência e suas consequências para os envolvidos
No mês de setembro, a prevenção ao suicídio e o estímulo à escuta qualificada são amplamente divulgadas, mas onde procurar? Como dar o primeiro passo? A professora de Educação Física Rayssa de Souza levou o projeto “Saúde na escola: educação básica em contexto amazônico” para os alunos da Escola Estadual Tiradentes, para esclarecer essas e outras dúvidas. “Os jovens não têm resiliência e a escola deve ser esse ambiente de acolhimento e educação para a liberdade como cita Paulo Freire”, destaca.
As atividades são voltadas aos alunos dos ensinos Fundamental (anos finais) e Médio. Elas visam promover conversas sobre os tipos de violência, o que a lei diz, gravidez na adolescência, saúde mental e psicoeducação sobre emoções, depressão, ansiedade, Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), dentre outros temas.
Os encontros contam com a participação de membros do Programa de Mestrado em Saúde Coletiva da Universidade do Estado do Amazonas (PPGSC-UEA), Escola Superior de Ciências da Saúde (ESA) e do Humaniza Coletivo Feminista, entre outras parcerias com psicólogos, médicos, enfermeiros e educadores físicos, além de profissionais de Educação Física da escola.
A docente diz que a iniciativa veio da própria experiência e da vontade de empoderar outras mulheres. “Sou independente, mestranda, nem por isso estive imune de atos violentos contra a mulher. Sobrevivi. Quero ajudar outras mulheres, alunas, mães a sobreviverem também. A educação é a solução”, cita.
O espaço aberto pelo projeto – que iniciou com o Agosto Lilás, quando as ações de prevenção da violência contra a mulher são intensificadas – virou um ambiente seguro, no qual os estudantes conseguem compartilhar experiências e dar apoio uns aos outros.
“Hoje, me tornei referência na escola, para minhas alunas que se identificaram com minha história. Já haviam sofrido vários tipos de violências e não sabiam o que fazer, quem procurar e acabaram desabafando comigo. Na palestra, choraram, outras mais em particular. Mas o importante foi elas terem tido a coragem de ‘gritar’, falar que nós, mulheres, estamos cansadas. A educação é nossa alternativa”, relata Rayssa.
Lugar seguro – Ana Júlia Rocha, de 15 anos, é aluna do 9º ano. Ela participou dos debates e aprendeu mais sobre empatia. A jovem criou um perfil em uma rede social para falar sobre suas percepções.
“Foi incrivelmente necessário, tem muitas pessoas que estão passando por vários problemas e saber que não estão sozinhas conforta o coração delas, sempre falo do Senhor e das pessoas que Deus capacitou. Eu até criei um perfil sobre meus pensamentos e falei sobre Setembro Amarelo. Trabalhei minha compaixão com o próximo e presto mais atenção em meus amigos”, avalia a estudante.
Rayssa, por sua vez, enxerga no diálogo sobre os temas uma forma de ampliar ainda mais a educação no ensino público e o respeito entre todos que frequentam as escolas.
“No Amazonas, o número de jovens que tentam o suicídio está aumentando. As mulheres do Norte são as que mais morrem de feminicídio, as negras também. Eu tenho 28 anos. Não tomei uma vacina que me imunizasse de tudo isso. A violência física, psicológica e simbólica me levou a tentar suicídio. Me salvei pela educação de outras pessoas que me entenderam e me prestaram socorro. Espero que mais pessoas tenham essa consciência”, finaliza a professora.
FOTOS: Eduardo Cavalcante/Seduc-AM
Para celebrar o Dia Nacional do Surdo, comemorado no domingo, 26, a Secretaria de Estado da Educação (Seed) promoveu o evento "Minha Voz em Minhas mãos!" na manhã deste sábado, 25, com palestras, aula de atividade laboral e de zumba, além de distribuição de brindes para professores e alunos do Centro de Atendimento ao Surdo (CAS) do Núcleo de Educação Específica (Nees).
A programação aconteceu de forma presencial na Praça Floriano Peixoto, em Macapá, e seguiu todos os protocolos de prevenção à covid-19.
O evento também marca o Setembro Azul - mês de conscientização sobre a acessibilidade e celebração dos avanços conquistados pela comunidade surda brasileira nos últimos anos. A diretora do CAS, Edinelma Costa dos Santos, chama atenção para a necessidade de manter as discussões sobre a inclusão das pessoas surdas todos os dias.
"Durante todo o Setembro Azul, a comunidade surda se encontra em eventos e congressos. Mas não é só em setembro ou só no Dia do Surdo que devemos lutar pela inclusão, mas sim o ano todo. A inclusão começa a acontecer quando cada um de nós se interessa e procura aprender um pouco mais", destaca a diretora.
O professor Jonson Pureza, que é surdo e ativista da causa, participou da programação como palestrante com o tema "Minhas lutas, minhas conquistas" e acredita que a sociedade precisa ter mais empatia com os deficientes auditivos.
"Somos surdos? Sim! Mas isso não significa que somos incapazes. A questão é: será que temos oportunidade? Existe concurso público para Surdos? Precisamos começar a pensar nessas acessibilidades", enfatiza Jonson.
Dia Nacional do Surdo
Oficializada pelo decreto de lei nº11.796 em 29 de outubro de 2008, o Dia Nacional dos Surdos é uma data de reflexão a respeito dos direitos e da inclusão das pessoas surdas na sociedade. É também uma oportunidade de celebrar conquistas da Comunidade Surda, como o reconhecimento da Libras como meio legal de comunicação e expressão.
Iniciativas buscam desenvolver a conscientização sobre os cuidados básicos que motoristas e pedestres devem seguir nas ruas
A Escola Estadual Juracy Batista Gomes e a Escola Estadual de Tempo Integral (EETI) Roxana Pereira Bonessi realizaram, nas últimas quarta-feira (22/09) e quinta-feira (23/09), respectivamente, atividades em alusão à Semana Nacional do Trânsito. As iniciativas buscam desenvolver nos estudantes a conscientização sobre os cuidados básicos que motoristas e pedestres devem seguir no trânsito.
Na Escola Estadual Juracy Batista Gomes, a agente de Trânsito, Fabiane Nogueira, o chefe de Divisão Norte, Jorge Naranjo, e o agente motociclista Sales Souza foram os responsáveis por desenvolver com 120 alunos as noções de trânsito. Na ocasião, os palestrantes falaram sobre o uso da faixa de pedestre, a importância do cinto de segurança e para que serve o semáforo, dentre outros temas.
“Para nós, como profissionais do trânsito, é sempre uma honra estarmos compartilhando um pouco do nosso conhecimento, principalmente com crianças que, nesta fase, conseguem fixar as informações de forma mais rápida. A criança segue exemplos, logo, ao conhecer a legislação de trânsito e as regras básicas, ela leva isso para a vida adulta e se torna um cidadão mais consciente e um condutor mais responsável”, disse a agente de Trânsito, Fabiane Nogueira.
De acordo com a administradora escolar, Lorena Brasil, o evento causou curiosidade entre os estudantes, que se sentiram muito estimulados com a palestra. “Acredito que as noções de trânsito serão úteis para que, quando estiverem indo ou voltando da escola, eles possam ter atenção para tornar o ir e vir mais seguro. Além disso, as crianças interagiram com a agente de Trânsito que deu a palestra, fizeram questionamentos sobre o semáforo e outras perguntas. Por isso, espero que, a partir de agora, sejam conscientes da importância do cumprimento das regras, a fim de preservar vidas”, explicou.
Apresentação cultural – Na EETI Roxana Pereira Bonessi, o evento contou com a participação das equipes docente e pedagógica, alunos e demais funcionários, tendo início com a exposição dos trabalhos realizados pelos estudantes do 2º ano do Ensino Fundamental, como murais, maquetes e cartazes explicativos das normas de segurança no trânsito, e uma performance com dança e música.
Em seguida, os alunos e professores da Sala de Recurso apresentaram uma dramatização simulando situações e experiências do trânsito. A atividade teve como finalidade conscientizar estudantes, educadores e funcionários quanto à segurança na locomoção de automóveis e pedestres, para que o trânsito se torne mais seguro.
“Considero a atividade de extrema relevância, porque precisamos transformar o trânsito mais seguro e passar orientações corretas às crianças, sobre, por exemplo, o significado de cada placa. Foi um momento de aprendizado, uma aula extra”, acrescentou a gestora Eliany Campos de Brito Carvalho.
FOTOS: Divulgação/Seduc-AM
O Encontro aconteceu em São Paulo, nesta quinta-feira (23/09)
A secretária de Educação e Desporto do Amazonas, Kuka Chaves, representou o Amazonas no encontro do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), realizado em São Paulo, nesta quinta-feira (23/09). O evento buscou discutir pautas como as avaliações nacionais, financiamento, Sistema Nacional de Educação e ações dos estados durante e no pós-pandemia, além de celebrar os 35 anos do Conselho.
Em seu primeiro encontro de secretários, Chaves destacou a importância de políticas públicas voltadas ao ensino de qualidade, desde o ensino básico até o nível superior.
“Essa troca é fundamental para pensarmos a educação de forma ampla, para mostrar o que estamos fazendo no nosso Amazonas, que foi pioneiro na distribuição de conteúdos durante a pandemia e que tem recebido secretários de todo o Brasil para conhecer nossos espaços e metodologias. Claro, é muito importante também para saber as iniciativas de outras secretarias e estreitar laços”, frisou a secretária.
Durante o encontro, a secretária de Educação destacou as estratégias adotadas pelo Amazonas para garantir acesso à educação aos estudantes da rede estadual. A rede de ensino amazonense foi pioneira no ensino remoto, através do “Aula em Casa” e distribuiu conteúdo aos demais estados brasileiros.
Além dos secretários estaduais do país, participaram da reunião, nesta quinta-feira, o secretário de Educação Básica do Ministério da Educação (MEC), Mauro Rabelo; a presidente do Conselho Nacional da Educação (CNE), Maria Helena Guimarães Castro, e o presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), Marcus Vinicius David.
Programação – Em São Paulo, a programação foi extensa e voltada para oportunizar a discussão de temas importantes para a educação. O secretário de Educação Básica, Mauro Rabelo, destacou as ações do MEC durante o período da pandemia.
Também foi realizada uma mesa redonda sobre o Novo Enem, com a presença da presidente do Conselho Nacional de Educação (CNE), Maria Helena Guimarães Castros e o presidente da Andifes, Marcus Vinicius David.