Alunos de Sergipe vencem em primeiro lugar na Feira Nacional de Ciências e Tecnologia Dante Alighieri

Sergipe

29.09.2021

Dois alunos do Colégio Estadual Prefeito Anfilófio Fernandes Viana, em Umbaúba, no Sul Sergipano, foram os primeiros colocados na terceira edição da Feira Nacional de Ciências e Tecnologia Dante Alighieri. Os jovens Alisson Souza da Cruz e Paulo Souza dos Santos, sob a orientação do professor Pedro Ernesto Oliveira da Cruz, venceram na categoria Ciências Agrárias, recebendo medalhas de ouro e um troféu, além de terem sido credenciados para participar da Expo Nacional Milset Brasil, que será realizada no Ceará (CE). 

A Feira Nacional de Ciências e Tecnologia Dante Alighieri aconteceu no Colégio Dante Alighieri, localizado na cidade de São Paulo (SP), no período de 20 a 25 de setembro. Essa terceira edição foi internacional, dando a oportunidade de os alunos competirem com jovens de outros países. Os estudantes foram acompanhados pelo professor de Química, Pedro Ernesto Oliveira da Cruz, que foi o orientador do projeto que representou Sergipe no evento científico. O trabalho apresentado foi o projeto “Tecnologia Alternativa e Sustentável no Combate à Mosca-negra-dos-citros”, um inseto que tem afetado a produção da laranja na região onde eles moram, tornando-a imprópria para o consumo e para a venda. 

“Participar deste evento presencialmente foi uma experiência incrível para os nossos alunos, pois possibilitou o intercâmbio e a socialização de conhecimentos entre estudantes de vários países. Ser premiado mostrou o reconhecimento por todo o esforço demandado para a realização do projeto, além da importância da temática e da solução apresentada para este problema tão comum no nosso Estado”, disse o professor Pedro Ernesto. 

Um dos alunos participantes, o jovem Alisson Souza da Cruz, explica que os dois estudantes são filhos de pequenos agricultores e que a região onde residem concentra a produção de laranja. “É muito comum vermos na nossa comunidade, Colônia Sergipe, sítios inteiros sendo abandonados pelos pequenos citricultores da região, devido ao alto custo de produtos químicos e pomares velhos. Sabendo da grande importância da citricultura no nosso estado, ficamos apreensivos e tentamos colaborar de alguma forma por meio da ciência. E depois de vários estudos, chegamos a esse resultado”, declarou. 

Já Paulo Souza dos Santos afirmou que "isso serve de incentivo para outros alunos da escola pública participarem de eventos como esse. Apesar de tantos obstáculos e empecilhos para desistirmos, não desistimos  e veja onde chegamos, no primeiro lugar".