Com a parceria entre Ministério Público do Estado do Tocantins, Superintendência Regional de Educação de Pedro Afonso, Secretaria Municipal de Educação de Pedro Afonso e Sistema Único de Saúde, o Colégio Professor Antônio Belarmino Filho, de Pedro Afonso, por meio da metodologia mesa-redonda, discutiu a temática abuso sexual. O médico Kayro Tavares Bezerra foi um dos participantes.

O evento “Abuso sexual: se calar é crime” ocorreu, na quinta-feira, 25, no auditório do Colégio Belarmino, com a participação da promotora de justiça, Doutora Jeniffer Medrado Ribeiro Siqueira, da Comarca de Pedro Afonso; do advogado Marcos André Silva Oliveira e da assessora ministerial Mércia Helena Marinho Melo.

O público-alvo contou com a participação dos servidores da educação das redes municipal e estadual; dos conselheiros tutelares e membros do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente. A discussão é necessária devido à temática ser de conhecimento de todos que trabalham com crianças e adolescentes e que, geralmente, as instituições de ensino são um espaço em que esse público passa a maior parte do seu tempo. 

O superintendente Regional de Educação de Pedro Afonso, Neurisvaldo Amorim, comentou sobre o que espera alcançar com o evento. “A intenção é fazer com que toda a rede entenda o papel crucial daqueles que laboram nas escolas como responsáveis pelo combate e prevenção ao abuso sexual de crianças e adolescentes”, pontuou.

A professora Eliézia Campos pontuou sobre a necessidade de realização de ação nesse sentido. “Eu percebi, de forma muito clara, que não temos a opção de nos calar. Todo e qualquer abuso deve ser levado ao conhecimento das autoridades competentes, porque nossas crianças e adolescentes merecem proteção integral da família e, na falta desta, o estado não pode ficar calado”, enfatizou.

Para o médico Kayro Tavares, "devemos contribuir com a sociedade para a diminuição dos casos de abuso sexual contra crianças e adolescentes, esclarecendo que os agentes em educação são essenciais nesse processo", frisou.

Já Jeniffer Medrado afirmou que "ações como essa aproximam o Ministério Público da sociedade e, nesse caso, são fundamentais para que situações de abuso sexual contra crianças e adolescentes sejam de fato punidas", enfatizou a representante do Ministério Público.

Abrão de Sousa/Governo do Tocantins

Revisão Textual: Liliane Oliveira/Governo do Tocantins