A Escola Estadual Professora Fausta Garcia Bueno, localizada no bairro Coophasul, em Campo Grande (MS), inaugurou na última quinta-feira (05), Dia Mundial do Meio Ambiente, o primeiro Ponto de Entrega Voluntária (PEV) de resíduos sólidos em uma escola da rede estadual.

Fruto de uma parceria entre a AGEMS (Agência Estadual de Regulação), Sanesul, Secretaria de Estado de Educação e a organização MS Ambiental Pantanal, o PEV busca promover a coleta seletiva, a educação ambiental e o fortalecimento da economia circular com a participação ativa da comunidade escolar e dos moradores da região.

A estrutura estará disponível não só para os alunos e funcionários, mas também para o público da região, que poderá descartar corretamente papel, plástico, metal e vidro. “O PEV não é só uma estrutura física. É uma entrega de consciência”, afirmou o diretor da escola, Marcos Vinícius Garcia.

Durante a cerimônia, o projeto também foi elogiado por representantes do Governo do Estado e autoridades locais. O secretário-adjunto de Educação, Sérgio Gonçalves, destacou a importância de iniciativas que unem inovação, cidadania e sustentabilidade.

Um diferencial importante do projeto é o uso do aplicativo Moeda Verde, desenvolvido pelos próprios estudantes. Nele, o descarte consciente se transforma em pontos que podem ser trocados por alimentos produzidos na extensão rural da escola, em Rochedinho.

“O PEV representa um avanço concreto no compromisso com o desenvolvimento sustentável, alinhado ao modelo de Estado verde, inclusivo e digital”, destacou Carlos Alberto de Assis, diretor-presidente da AGEMS.

Projeto de jardinagem transforma visual e clima da escola

Uma transformação silenciosa e cheia de carinho também tem chamado a atenção na Escola Fausta Garcia Bueno: o jardim da unidade está ganhando cor e vida graças a criatividade e dedicação dos próprios servidores.

A iniciativa nasceu de um desejo coletivo de tornar o ambiente mais acolhedor. A inspetora Lourdes Ambrósio e o agente de manutenção Wladimir Camargo Martins são os idealizadores da ação, que começou com vasos artesanais, moldes feitos à mão e o plantio de espécies trazidas por funcionários.

“Apesar de nova, a escola estava pelada”, brinca Lourdes, referindo-se à ausência de vegetação. Agora, o espaço tem até um poço decorativo vermelho e letras com as iniciais da escola nos vasos, produzidas por Wladimir.

Aos poucos, o verde, as flores e o cuidado com o ambiente estão se tornando parte do cotidiano da escola, que demonstra que consciência ambiental também se cultiva com amor e iniciativa.

Texto: Jackeline Oliveira, SED

Fotos: Arquivo escolar