Durante reunião do Fórum Nacional de Gestores Estaduais de Educação Profissional foi discutido os avanços e limites das redes estaduais na educação profissional.
Em encontro promovido pelo Conselho Nacional de Secretários de Educação – Consed, nesta terça feira, 9/9, em Brasília, coordenadores estaduais da educação profissional tiveram a oportunidade de trocar experiência e fazer um balanço das respectivas gestões sobre o ensino técnico no Brasil nos últimos anos.
Durante a reunião foi realizado um balanço preliminar dos avanços e limites das redes estaduais, responsáveis por 2/3 das matrículas públicas de cursos técnicos de nível médio no País.
Para o representante de Mato Grosso do Sul, Hidney Oliveira, “o Brasil Profissionalizado permitiu que otimizássemos a estrutura possibilitando a ampliação da oferta de cursos. Infelizmente, até hoje os laboratórios não foram finalizados, devido a dificuldade na aquisição de equipamentos”.
A dificuldade na “conclusão das obras, laboratórios incompletos e a contratação de professores para a educação profissional” foram falhas encontradas no processo de implementação do programa, e, apontadas pela coordenadora de Sergipe, Rivânia Andrade, estado que desde 2007 faz parte do Brasil Profissionalizado.
A necessidade de maior institucionalização das redes, no sentido da construção de políticas públicas de Estado para a Educação Profissional, para além de programas; e o significado das metas relativas à Educação Profissional no Plano Nacional e nos Planos Estaduais de Educação foram alternativas apontadas para que as dificuldades sejam vencidas.
O Fórum Nacional de Gestores Estaduais de Educação Profissional, criado em 2011, é uma instância do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed). Tem o papel de discutir e assessorar tecnicamente o Conselho sobre as políticas públicas de educação profissional e tecnológica (EPT), e é composto pelos gestores estaduais de Educação Profissional e Tecnológica das Secretarias Estaduais de Educação e de Ciência e Tecnologia.