A Escola Estadual Deoclides Muniz, situada no município de Almas, participou de uma caminhada pelas principais ruas da cidade em alusão ao Maio Laranja, campanha nacional de enfrentamento ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes. Com cartazes, faixas e flores amarelas, símbolo da Campanha Faça Bonito, estudantes, professores e servidores da escola chamaram a atenção da comunidade para a importância da proteção infantojuvenil.

Durante a mobilização, ocorrida nesta segunda-feira, 18, promovida pelo Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), foi reforçada a divulgação do Disque 100 como canal de denúncias anônimas e ressaltada a necessidade de fortalecer a rede de proteção para garantir os direitos de crianças e adolescentes.

Segundo a diretora da unidade, Ana Andreza Araújo Serpa, a iniciativa reforça o papel da escola como agente de transformação social. “Esse evento sensibiliza a comunidade e fortalece a rede de combate ao abuso e à exploração sexual de crianças. A escola tem o dever de educar e conscientizar, promovendo um ambiente seguro. A caminhada é um símbolo de união por essa causa. Envolver alunos, professores e famílias amplia o impacto da campanha”, destacou.

A orientadora educacional Flávia Rogéria Fernandes também destacou o compromisso da unidade de ensino em divulgar a temática. “A escola desempenha um papel crucial ao promover reflexões em sala de aula e a caminhada fortalece a rede de proteção e empodera as crianças a reconhecerem situações de risco. É uma ação que une educação e cidadania”, enfatizou.

Representando os estudantes, Ângelo Gabriel Oliveira de Sousa, aluno do ensino fundamental, reforçou a relevância do tema. “É importante falar sobre isso. Quero ajudar a fazer a diferença”.

Além da caminhada, a unidade escolar realizou diversas atividades, ao longo da semana, como palestras educativas e momentos de acolhimento, reforçando o compromisso com a formação cidadã e a proteção das crianças e adolescentes.

Maio Laranja

A campanha nacional foi instituída pela Lei Federal nº 9.970/2000, em memória do caso Araceli, ocorrido em 1973. A iniciativa busca conscientizar a população sobre a necessidade do combate ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes, e visa mobilizar a sociedade para a importância da prevenção, da denúncia e do enfrentamento dessas violações de direitos, bem como do fortalecimento da rede de proteção à infância e à adolescência. 

Revisão Textual: Liliane de Oliveira/Governo do Tocantins

Núbia Daiana Mota/Governo do Tocantins