Estudantes da ETE de Arte Juca Pontes participam de aula com o artista paraibano Fred Svendsen

Paraíba

03.04.2024

Os estudantes do 1º ano da Escola Técnica Estadual de Arte, Tecnologia e Economia Criativa Poeta Juca Pontes, em João Pessoa, tiveram uma aula especial sobre arte, nesta quarta-feira (3). A disciplina eletiva Arte, Ciência e Tecnologia no Século XXI, proporcionou uma vivência sobre “Neoexpressionismo” com o artista plástico paraibano, Fred Svendsen.

A disciplina é ministrada pelo professor Klebber Maux Dias, e tem o intuito de priorizar a sensibilidade dos estudantes de conviver com as incertezas, medos, insegurança, além detectar talentos para arte, ciências e tecnologias e preparando-os para as universidades.

A eletiva é composta por 32 aulas e terá a duração de quatro meses, sendo uma aula por semana. A ideia é trazer outros artistas paraibanos como Flávio Tavares, Zezita Matos, além de professores de física e tecnologia, para que os estudantes tenham mais contato com as essas áreas de forma mais sólida.

No primeiro encontro, o convidado foi o artista plástico Fred Svendsen. As obras do artista norteiam o expressionismo, onde permite que o artista tenha a possibilidade de transmitir idéias e sentimentos inscritíveis que estão no universo do inconsciente.

“Demos inicio com os temas voltados à estética e filosofia da arte, pois são mais próximos da sensibilidade dos estudantes. Temos estudantes Autistas então eles conseguem acompanhar as atividades que tivemos uma aula e foi muito proveitosa”, frisou o professor, Klebber.

Durante a aula os estudantes puderam conferir de perto as arte de Fred e conhecer mais sobre a arte expressionista. Os jovens também ganharam um livro com diversas obras do artista.

“Foi ótima nossa aula, pois são poucas escolas que trazem a arte como conteúdos das aulas. Eu gosto muito de arte, mas nunca tive contato com um artista tão conhecido na Paraíba como Fred”, relatou a estudante de Design Gráfico, Lis Texeira.

Arte expressionista

O Expressionismo surgiu na Alemanha nos primeiros anos do século XX. O movimento propunha um novo modo de se fazer arte, tendo como um de seus principais objetivos desvincularem a beleza da arte por meio de composições subjetivas, retratando as inquietações do ser humano provocadas pelas sangrentas revoluções sociais, guerras entre alguns países e na perversa exploração do trabalhador gerada pela industrialização, de forma a apresentar as incertezas dos valores morais, religiosos, nos métodos científicos e artísticos, naquele início de século. As obras priorizavam a valorização da visão do artista relacionada às sensações de sofrimento e de terror.