Feira auxilia estudantes do ensino integral a definirem futuras profissões

PROJETO DE VIDA

14.09.2019

Texto de Manuella Nobre

Após meses de pesquisas, entrevistas e estudos em sala, estudantes da Escola Estadual de Ensino Integral Princesa Isabel, no Cepa, apresentaram, nesta quinta-feira (12), a culminância do projeto Feira das Profissões. A iniciativa é uma das ações que visa promover a construção do projeto de vida dos alunos, trabalhado pelos Docentes Orientadores de Turmas (Dots), neste caso, a partir de um leque de profissões existentes no mercado.

As profissões escolhidas foram as mais variadas possíveis, desde as tradicionais, como Medicina, Direito e Psicologia, à área da Segurança - como policiais civis e agentes penitenciários. Também houve quem sugerisse novas funções, como, por exemplo, a mediação de conflito.

“O projeto prevê o contato dos alunos com as profissões com as quais eles mais se identificam. Na maioria das turmas foram trabalhados testes de múltipla inteligência. Eles foram se identificando com determinadas profissões. O objetivo geral é promover este contato com aquela profissão que almejam. O resultado está surpreendendo”, explica o DOT João Donato.

Feira de Profissões Escola Princesa Isabel fotos 2

“Muitos deles já estão se encaminhando para o mercado de trabalho. Dessa forma, nosso intuito é fazer com que percebam este jogo das profissões, questão salarial, identificação”, complementa a DOT, Terezinha Rita.

Múltiplas vivências e expectativas - Nesta terça-feira (10) foi a vez dos estudantes da 1ª série, seguidos, na quarta-feira, pelas turmas de 2ª série e, encerrando, na quinta-feira, com os concluintes do nível médio.

Entusiasta do estudo da física e da matemática, a estudante Stephany Sousa compôs a equipe que abordou a engenharia mecatrônica, ao lado de Anderson Santos, Robert Henrique, Romário da Silva e Ramon Ferro.

DOT Jão Donato acompanha o eventp foto Valdir Rocha

“Muitos jovens não sabem ainda qual profissão escolher para a vida; a feira nos ajuda muito. Em nosso caso, optamos pela tecnologia e informática, fundamentais para o futuro”, destaca Ramon.

Inovadora, a turma da mediação de conflito torce para que a prática seja reconhecida como profissão em breve. “Este trabalho começou com a justiça e tem se expandido a cada dia. Por sua importância no contexto social, torcemos mesmo para que seja reconhecida como profissão”, explica Iure Felipe da Silva.

Seus colegas que apresentaram as profissões ligadas à segurança pública também destacaram o aprendizado adquirido na feira. “Eu gostei bastante, aprendi muitas coisas, como as várias formas de se atuar: delegado, escrivão, perito”, pontua Jean Silva. “É uma experiência legal, saber um pouquinho de cada uma destas áreas”, acrescenta Natalia Ferreira.