Fera da Matemática aprende se divertindo na Escola Ewerton Montenegro

Secretaria de Estado da Educação do ES

26.07.2019

Quando se fala em Matemática em sala de aula não é comum todos demonstrarem de imediato gosto pelo conteúdo. Quem tem agilidade quanto ao raciocínio lógico e desempenha com facilidade as habilidades que a área de exatas requer ganha destaque. E é esse destaque que o aluno da Escola de Tempo Integral Ewerton Montenegro Guimarães, em Viana, conquistou ao encarar os números de frente e como uma diversão.

Aluno da 2ª série do Ensino Médio, Guilherme é referência entre os colegas quando se fala em Matemática. Mas nem sempre foi assim. Antes, o interesse pelas exatas não era tão evidente e o rendimento com os números nem sempre foram expressivos. Mas com a ajuda de um antigo professor, o jovem foi despertado para o “mundo dos cálculos” e, hoje, é um apaixonado por Geometria e Álgebra.

“Quando estava na 6ª série eu era muito ruim em Matemática. Estudava em outra escola e lá o professor me chamou a atenção para que eu tivesse mais atenção pelo conteúdo. A partir de então me encantei pela área, pois passei a enxergar a disciplina como uma diversão. Associando o conteúdo com o meu dia a dia algumas atividades se tornaram mais fáceis e daí não deixei mais de gostar pelos estudos”, disse.

Diante às suas habilidades com os números, Guilherme já chegou até à segunda fase da Olimpíada Brasileira de Matemática (OBMEP) no ano passado. Neste ano, ele quer alcançar pelo menos a prata. “Mas se vier o Ouro ficarei muito feliz também, será essencial ganhar”, disse.

E com a facilidade que Guilherme encontra no dia a dia, ele busca levar essa “diversão” para os colegas de sala. “Sempre que precisam eu estou ali para auxiliar também nos exercícios, eu gosto de ajudar”, disse. Mas, mesmo gostando tanto de Matemática os planos para o futuro profissional estão no ramo do Direito. “Gostaria de trabalhar com Matemática, mas quero ser advogado. Mas nada que impeça dos números me auxiliar no meu dia a dia de trabalho”, concluiu.

Texto: Geiza Ardiçon