Governo do Amapá promove festival de cultura francesa para mais de mil alunos do Conjunto Macapaba, em Macapá

Amapá

08.04.2024

Com músicas, desfiles e encenações teatrais, mais de mil estudantes da Escola Estadual Marly Maria, localizada no Conjunto Residencial Macapaba, na Zona Norte de Macapá, apresentaram nesta sexta-feira, 5, as culturas e costumes de 14 países que possuem o francês como língua oficial. Organizada pelo Governo do Amapá, a programação especial reuniu a comunidade para um dia de aprendizado e lazer.

Cada turma da escola escolheu um país que fala francês para representar, como Senegal, Bélgica e Canadá. A iniciativa está alinhada ao Plano de Governo da gestão de promover o desenvolvimento dos estudantes de forma efetiva, e mostra como o ensino de uma nova língua pode abrir várias oportunidades.

A estudante Júllya Silva, de 10 anos, foi uma das alunas que representaram a República Democrática do Congo, e conta que conhecer mais sobre este país foi muito importante para seu aprendizado.

“O evento me faz saber mais sobre os países e a cultura deles, eu me divirto muito. Apresentamos uma peça sobre o que acontece no Congo, do jeito que aprendemos na aula, e acho que o francês vai me ajudar muito porque quero viajar quando eu crescer”, conta a estudante, animada.O evento foi o resultado de meses de dinâmicas dentro de sala de aula, que apresentaram a realidade de cada um dos países aos estudantes, como explica a coordenadora pedagógica da escola, Ivanete Gomes.

“Essa é a terceira edição do projeto. As turmas apresentam números artísticos inspirados nos países que trabalharam dentro de sala de aula, e a ideia é fazer com que toda a comunidade entenda a amplitude da língua francesa”, ressalta Ivanete.

Intercâmbio

Para tornar a programação ainda mais especial, a equipe da Escola Marly Maria convidou um grupo de estudantes de intercâmbio da Universidade Federal do Amapá (Unifap) para o evento. Os quatro jovens, que vieram de países de língua francesa, apresentaram aos estudantes as suas vivências como nativos.

Um dos estudantes foi Moïse Demondji, de 27 anos, que nasceu na nação africana da Costa do Marfim. Para ele, ensinar aos alunos que o francês vai muito além do país europeu é uma estratégia importante de descolonização.

“Viemos conhecer o evento e ajudar os estudantes a entenderem a nossa realidade, na prática. Mostramos algumas brincadeiras do nosso país às crianças, e isso ajuda a enriquecer a cultura deles também”, afirma Moïse.