Maranhão realiza qualificação e escuta sobre a Base Nacional Comum Curricular

Maranhão

17.11.2015

O Governo do Estado, por intermédio da Secretaria de Educação do Estado do Maranhão (Seduc), está realizando durante toda esta semana a qualificação e elaborando proposta dos gestores do sistema de ensino de educação do Maranhão para a Base Nacional Comum Curricular (BNCC). O treinamento está acontecendo em todas as 19 Unidades Regionais de Educação (URE’s). Na regional da grande São Luís, o seminário acontece no auditório do Centro de Ensino Médio Experimental Marcelino Champagnat.

“Como intuito de contribuir com o documento que deve virar lei em 2017, estamos discutindo as proposta que devem ser encaminhadas como propostas do Maranhão para compor este importante documento que rediscute a qualidade do ensino público brasileiro”, explicou a coordenadora da Base Nacional Comum Curricular de Ensino no Maranhão e supervisora de Currículo da Seduc, Silva Machado.

 Para Machado, o Brasil precisa falar uma mesma linguagem em relação ao ensino e a aprendizagem. Além disso, a Base Nacional Comum vai corrigir as distorções entre as diferentes escolas dentro de um mesmo estado, assim como no Brasil. “Com a Base Nacional Comum Curricular, iremos ter um estudante no Maranhão e um que estuda na região Sul aprendendo ao mesmo tempo um só conteúdo”, finalizou.

Ainda de acordo com Silva Machado, as diferenças regionais não serão esquecidas, o currículo terá 60% de conteúdos comuns para a Educação Básica do ensino público e do privado. Os 40% restantes serão determinados regionalmente, considerando as escolhas de cada sistema educacional.

Segundo a gestora da URE de São Luís, Maria Aparecida, a Base vai igualar a qualidade do ensino para todos os estudantes. Já a professora, Suely Mendes Guterres, da Unidade de Ensino Felipe Condurú, classificou esse momento como forma de valorizar a educação. “A Base dá um norte para a educação, ou seja, valoriza todos os estados e, principalmente, os profissionais da educação”, ressaltou.

“A educação precisa funcionar de forma igualitária, sem está segmentada”, comentou a professora Ana Tercia, da Unidade de Ensino João Sobrinho de Lima. Ela contou ainda que a metodologia existente atualmente tem um plano para a educação infantil, um para o fundamental e um para o médio. 

A proposta foi desenvolvida por determinação do Plano Nacional de Educação (PNE), que estabelece metas, diretrizes e estratégias para a educação brasileira. Segundo o secretário de Educação Básica do MEC, Manuel Palácios, a ideia é "que sejam especificados, por ano e por componente curricular, os objetivos de aprendizagem do governo federal”.