Piauí: Seduc realiza formações do Projeto Viva o Semiárido

Semiárido

13.09.2017

Professores dos municípios de Elesbão Veloso, Francinópolis, Simões, Conceição do Canindé e Anísio de Abreu participam, nesta semana, de formação do Projeto Viva o Semiárido (PVSA). Serão 120 horas de aula voltadas para discussão teórica, elaboração de projeto e experiência prática. O PVSA tem como objetivo reduzir a pobreza, aumentar a produção e melhorar o padrão de vida das populações com maior carência social e econômica no meio rural do Semiárido Piauiense,  por meio do incremento das atividades produtivas predominantes, da geração de renda e do fortalecimento organizacional das famílias rurais.

A educação contextualizada no semiárido é uma proposta focada no contexto local, em que a escola trabalhará o conhecimento a partir da realidade, valorizando e respeitando as peculiaridades da vida do campo e da região do Semiárido, nos seus aspectos naturais, culturais e ambientais e, especialmente, nos saberes construídos no dia a dia dos sujeitos.

O projeto possui três componentes e um deles é o de desenvolvimento social e humano, que abrange empreendedorismo e educação. A Secretaria de Estado da Educação (Seduc) é a co-executora de parte das ações do projeto, no subcomponente Educação Contextualizada para convivência com o Semiárido.

A meta é formar 1.500 professores de 100 escolas, localizadas em 5 territórios do Piauí: Vale do Sambito, Vale do Rio Guaribas, Vale do Rio Canindé, Serra da Capivara e Vale do Rio Itaim. De acordo com Míriã Medeiros, coordenadora de Educação no Campo da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), outros dezenove municípios já foram beneficiados com essa formação. 

De acordo com a coordenadora, essa é a primeira vez que a ação visa, de fato, mexer com a estrutura pedagógica da escola. Os consultores estão reestruturando os projetos político-pedagógicos e implementando projetos produtivos nas escolas. "São exercícios pequenos de práticas produtivas de horta, quintais produtivos, sistemas integrados. Quando o espaço da escola e a condição de água for maior, por exemplo, o tipo de exercício também é maior. Queremos fazer o diálogo entre a natureza da vida e do campo; como a cultura do campo é, como se produz e se vive no campo e que a escola passe a dialogar com isso", finaliza.