Tocantins
08.08.2025O professor/doutor Ruiter Lima Morais, que leciona Química no Colégio Estadual Joaquim de Sena e Silva, em Combinado, ganhou o prêmio de 1º lugar na categoria Prática Pedagógica Inovadora da Região Sudoeste do Tocantins, no I Encontro de Formação Permanente em Práticas Pedagógicas Inovadora, promovido pela Universidade Federal do Tocantins (UFT), em junho.
O reconhecimento se deu pelo sucesso no desenvolvimento de práticas pedagógicas como “Diagnóstico Socioambiental de Combinado”, projeto que utilizou metodologias ativas para identificar problemas ambientais na cidade. Por meio do projeto, os estudantes exerceram o protagonismo, com a coleta de informações, pesquisa de campo sobre temas como poluição, queimadas, desmatamento e saneamento básico. O professor Ruiter explicou que essa prática foi desenvolvida na disciplina eletiva denominada “Um Combinado Saudável, Sustentável e Digital”, com alunos da 2ª série do ensino fundamental.
Outra prática pedagógica de sucesso foi o jogo de tabuleiro denominado “Clima em jogo” idealizado para ampliar o conhecimento sobre mudanças climáticas. “O jogo traduz conteúdos científicos complexos em uma experiência lúdica, crítica e acessível. Os próprios estudantes foram responsáveis por todo o processo criativo: desde o design das cartas e do tabuleiro, utilizando a inteligência artificial e ferramentas virtuais de edição de imagens, até a elaboração das regras e a testagem do jogo em sala de aula”, explicou o professor.
Falando sobre a importância do jogo de tabuleiro, o professor Ruiter, comentou.“Quisemos adaptar a potência da gamificação científica para abordar os desafios climáticos que nossa comunidade e o planeta como todo tem enfrentado. O jogo se tornou uma ferramenta pedagógica viva, onde aprender é tão importante quanto agir”, contou.
Como prêmio, o professor recebeu dinheiro, troféus e medalhas. Para ele, a premiação, além de elevar o nome da educação tocantinense, reafirma o papel da Química como ferramenta para o pensamento crítico e a cidadania. “A ciência não pode ficar presa à abstração. Ela precisa servir a vida real, as pessoas. E quando ensinamos isso na escola, o impacto se multiplica em toda a comunidade”, destacou o educador Ruiter.
Edição: Ana Luiza da Silva Dias/Governo do Tocantins
Joselia de Lima/Governo do Tocantins