Projeto em escola estadual escreve carta sobre a água para ser lida pelos alunos em 2030

Paraíba

23.11.2015

A turma do 2º ano Escola Estadual de Ensino Médio Prof.ª Adilina de Sousa Diniz, localizada em Diamante, desenvolveu um projeto com o objetivo de conscientizar a população sobre o uso racional de água. O projeto “Carta escrita no ano de 2015: Água, conhecer e entender para preservar”  foi idealizado como parte das disciplinas de “Macro Campo de Iniciação à Pesquisa Científica” e de “Física”, mediadas pelo professor Carlos José da Silva Pinto.

“O projeto surgiu a partir da necessidade do homem cuidar e preservar o bem mais precioso e fundamental para a existência da vida no planeta que é a água”, observou o professor Carlos Pinto. O principal objetivo do projeto foi abordar aspectos físico-químicos da água, alertando para a sua importância biológica, econômica e social, bem como despertar nos alunos a necessidade de uma mudança de postura em relação ao precioso líquido, dando-lhe a devida valorização, economizando e preservando-o.

A discussão em sala de aula sobre o comportamento do homem diante da situação na qual se encontra nossa sociedade, no que se refere aos recursos hídricos disponíveis para o consumo humano iniciou o projeto. Os alunos fizeram uma pesquisa e tiveram aula sobre a qualidade e a quantidade de água disponível para o consumo humano na região, visitaram o local de abastecimento de água da cidade e a estação de tratamento do município vizinho de Santana de Mangueira, que é hoje uma referência.

Ao entenderem a gravidade da situação, os alunos fizeram uma campanha de conscientização sobre o uso racional da água na comunidade e fizeram um protesto educativo, adesivando os veículos da cidade com o texto “Eu desperdiço, Tu desperdiças, Você desperdiça… Até quando vamos conjugar este verbo?”.  “Esse ato de cidadania foi muito importante na conscientização dos moradores da cidade”, enfatizou o professor.

Para encerrar o projeto, os estudantes elaboraram uma carta que foi colocada em uma urna e enterrada no pátio da escola, devendo ser aberta no ano de 2030 em uma conferência realizada pelos alunos da época. “O projeto foi ótimo, porque não mobilizou apenas a escola, mas também as pessoas de fora. A interdisciplinaridade aconteceu com quase todas as disciplinas, pois a água envolve diversos assuntos. E a carta que escrevemos será um alerta para os próximos alunos para saberem a situação da água no nosso tempo”, disse a aluna Maria Rita Lopes.

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