Projeto “O ensino da cultura indígena na arte visual” é realizado na EE Rita Angelina Barbosa Silveira

educação indígena

28.12.2022

A Escola Estadual Rita Angelina Barbosa Silveira, que oferta ensino em tempo integral, por intermédio do Programa “Escola da Autoria”, em Dourados-MS, realizou, com estudantes do 9º ano do ensino fundamental II, projeto de Passeio Cultural na aldeia de Dourados, intitulado “O ensino da cultura indígena na arte visual”.

De acordo com a professora responsável Sueli de Souza Zaurísio, o objetivo do passeio foi abordar os ricos saberes indígenas, com ênfase na singularidade dos aspectos culturais visuais de cada cultura como conteúdo escolar. “assim, aumentamos o conhecimento dos nossos estudantes na particularidade da comunidade que ele está inserido, ampliando e valorizando o direito de viver dos povos com suas particularidades”, enfatiza.

Objetivos

O passeio também teve como escopo o despertar nos estudantes indígenas e não indígenas a necessidade de analisarem e valorizarem o patrimônio cultural material e imaterial dos saberes indígenas, desenvolvendo habilidades como à valorização de culturas diversas, em especial a brasileira, incluindo suas matrizes indígenas, favorecendo a construção de vocabulário e repertório relativos ás diferentes linguagens artísticas de modo reflexivo ético e responsável.

“Ao realizarmos esta visita proporcionamos aos nossos estudantes um pouquinho da vivência da comunidade indígena de Dourados, na qual os nossos alunos estão inseridos e usar de subsídio para as suas próximas criações quando relacionada à cultura indígena de forma ética, estética e responsável. E favorecendo para que os saberes indígenas perpetuem no tempo e no espaço.

Promover estudos acerca dos aspectos visuais da cultura indigena no Ensino de Arte na escola”, lembra gestora Rosalina de Fátima Altrão Carvalho.

Com a visita na aldeia, a diretora adjunta Tarsila Bibiane Lima Ramos lembra que puderam compreender o desenvolvimento histórico da produção estética indígena e da sua influência, Identificamos a cerâmica, plumária, arquitetura, pintura corporal, produção agrícola, a língua, a religiosidade e a mitologia, através de registros fotográficos, a partir da pesquisa de campo, através de imagens capturadas pelos próprios indígenas”.

A coordenadora pedagógica Vilma da Silva Lins mencionou que com o desenvolvimento da proposta pedagógica, para professores de arte utilizarem nas aulas com ênfase no 9º ano, pôde ser aproveitado nos demais anos do Ensino Fundamental.

De acordo com a professora Sueli Zaurísio houve pouca manifestação terena durante o passeio, sendo mais visível as manifestações dos povos guaranis na visita da Escola Estadual Guateka.

Adersino Junior, SED/MS