Edição 1 - Brasília - DF, sexta-feira, 24 de setembro de 2021

Escola Estadual de Junqueiro completa 70 anos dedicados à educação pública

22.11.2022

Joyce Andrea, sob supervisão da Ascom Seduc
 

A Escola Estadual Padre Aurélio Góis, em Junqueiro, completa 70 anos de vida dedicada à educação e formação de cidadãos. A unidade de ensino, que nos últimos anos foi contemplada com programas da Secretaria de Educação do Estado (Seduc), como o Meu Transporte Novo e recursos para revitalização do colégio, celebrou a data com testemunhos de ex-alunos. 

Fundada em 1952, pelo padre Aurélio Góis, a escola surgiu com o compromisso de se tornar uma ferramenta de transformação social na cidade. “A escola celebra 70 mantendo o compromisso de dar continuidade ao legado de seu patrono, Padre Aurélio, que lutou fielmente pela alfabetização de crianças, jovens e adultos na região”, disse a gestora geral da escola, Maria Aparecida Barbosa, gestora foi aluna da unidade na década de 80 e retornou em 1999 como professora.
 

Muito antes da fundação da escola, o sacerdote ministrava aulas para a população em uma escola improvisada dentro de uma casa. Com o tempo, o local se tornou a primeira escola pública do município, batizada como Escola do Campo. E em meados de 1950, o Governo de Alagoas iniciou a construção da escola estadual e a batizou de Grupo Escolar Padre Aurélio Góis, em homenagem ao padre que já havia falecido.


 

ENSINAR A SONHAR

Numa realidade rural e de poucas oportunidades, a escola atua como peça fundamental da educação básica no município ao ser a única instituição de ensino médio, o que a torna reconhecida por introduzir os jovens na universidade. A gestora aponta que esse é o maior compromisso da escola. “A partir do ano de 2010 que a escola começou a colocar efetivamente as pessoas na faculdade. Neste ano, nós colocamos 57 estudantes direto na Universidade Federal de Alagoas. Isso é mais que ensinar o currículo base, é também ensinar a sonhar,” pontuou a gestora conhecida como Cida.


 

Outro prodígio da escola é o ex-aluno Artur Vieira da Silva, que atualmente é professor efetivo na escola há mais de oito anos. Sempre dedicado aos estudos e aficionado pelas ciências exatas, Artur, a exemplo de Jéssica, teve influência direta de seus professores na escolha de sua carreira. Hoje ministrando a disciplina de Química, o educador fala com satisfação sobre o orgulho de ter enquanto colega de profissão sua ex-aluna.


“É uma responsabilidade muito grande porque todo professor se espelha em algum professor, costumamos dizer isso. Mas também é como se fosse um combustível pra gente, né? Saber que nós inspiramos os alunos. Então é um sentimento de muita gratidão, de poder alcançar esses alunos e poder ver cada um crescendo em suas profissões”, contou Artur.

 


HERANÇA AURELIANA

Além da gestora, a escola influenciou na história de vida pessoal e profissional de diversas pessoas, que hoje trabalham na unidade com o compromisso de impactar cada vez mais estudantes, para que os jovens do município possam ter novas perspectivas de futuro. A ex-aluna e mais nova professora de Biologia da unidade, recém-aprovada no concurso da Seduc, Jéssica Emily S. Silva, é um exemplo disso. Ela concluiu o ensino médio na escola em 2015, foi direto para a universidade, e regressou para a escola como professora após ser aprovada no concurso da Educação realizado em 2021.
 

Com apenas 24 anos, a jovem professora conta como as suas vivências na escola foram fundamentais para a sua escolha profissional. “Não me vejo de outra forma a não ser estudando, foi algo que nasceu comigo e fui cultivando dentro da escola. Quando entrei aqui no ensino médio, comecei a perceber que o ambiente escolar para mim era mais do que a obrigação, era na verdade uma motivação. Então eu realmente me dedicava e, por causa disso, sempre criei muita amizade com os professores porque eu enxergava neles uma inspiração”, relatou Jéssica.


Ela ainda conta que tinha planejado cursar medicina e ao longo do ensino médio descobriu a sua paixão pela educação. “Eu gostava de medicina por causa da área das ciências biológicas e percebi que na verdade eu poderia ter aquele amor que tinha pelas biológicas de outra forma, que era ensinando. E quando eu entrei na faculdade, já fui com a convicção de que não queria apenas ser uma simples professora, mas a melhor professora que eu poderia ser, porque vejo nesses jovens o meu eu do passado e, assim como os meus professores foram fundamentais, eu também quero ter um papel fundamental na vida deles e contribuir para que eles sejam melhores pessoas no futuro,” destacou a professora.


Educação do Rio Grande do Sul realiza Seminário Nacional das Escolas Criativas nos dias 22 e 23 de novembro

22.11.2022

A Secretaria Estadual da Educação do Rio Grande do Sul (Seduc) realiza, entre os dias 22 e 23 de novembro, o Seminário Nacional das Escolas Criativas, no Instituto Federal do Rio Grande do Sul - Campus Porto Alegre (IFRS/POA). O evento, que ocorre das 9h às 17h, nos dois dias, contará com painelistas nacionais e internacionais e abordará as potencialidades da aprendizagem criativa na educação, além de boas práticas realizadas na rede, por meio do Programa Escolas Criativas. Acontece, também, na ocasião, o Festival de Invenção e Criatividade (FIC). Serão exibidos mais de 30 projetos da rede estadual de ensino no festival organizado pela RBAC.

Estarão presentes mais de 300 educadores e autoridades como a secretária estadual da Educação, Raquel Teixeira; o idealizador da abordagem pedagógica Aprendizagem Criativa, professor e pesquisador, Mitchel Resnick; o pesquisador do Massachusetts Institute of Technology (MIT) e diretor executivo da RBAC, Leo Burb; o secretário estadual da Inovação, Ciência e Tecnologia, Alsones Balestrin; e o reitor do IFRS, Júlio Xandro Heck.

Programação

Na terça-feira (22), às 9h, Mitchel Resnick, doutor do grupo Lifelong Kindergarten do Laboratório de Mídia do MIT e responsável pela criação da abordagem pedagógica Aprendizagem Criativa, e Leo Burd, diretor do Lemann Creative Learning Program no Laboratório de Mídia do MIT, realizarão uma palestra na abertura do evento.

Após, será realizado o primeiro painel do dia, com a presença da secretária estadual da Educação, Raquel Teixeira; da secretária da Educação de São Bernardo do Campo, Silvia de Araújo Donnini; e o secretário de Inovação, Ciência e Tecnologia, Alsones Balestrin. O tema abordado durante o encontro, das 10h30 às 11h30, será a Inovação e Aprendizagem Criativa. No período da tarde, o Dr. Jaderson Costa, neurologista, diretor do Instituto do Cérebro e pesquisador do uso de células-tronco em doenças neurológicas, tratará da temática Neurociência e Aprendizagem, das 13h30 às 14h30, no segundo painel do seminário.

No segundo dia de encontro, a Drª Letícia Azambuja, pesquisadora com foco no repensar do ensino e suas tecnologias, estará presente no painel 3, com o tema “Professores reinventados ou professores que não se cansam de aprender? Potencialidades da Aprendizagem Criativa”, das 9h às 10h.

Entre às 9h e às 10h, Natália Lamaison Borges, diretora pedagógica adjunta da Seduc; Madga Motta, diretora do Departamento de Tecnologia e Informação (DTI) da Seduc; e Suziane Toffoli, professora e coordenadora do Núcleo de Tecnologia Educacional de Gravataí; participam do Painel 4 “Expedição Criativa ao MIT – O que trouxemos nas bagagens?”.

Dando sequência aos eventos da manhã de quarta-feira, o Dr. José Filipe de Quadros Nunes, diretor geral da Ulbra/Campus Guaíba; e a Drª Maria Adelina Raupp Sganzerla, coordenadora dos cursos de Computação presenciais e EAD da Ulbra; estarão presentes no painel 6, intitulado “Ensinando de forma criativa e significativa – um caminho para a inclusão”, das 10h às 11h.

André Peres, coordenador do Fab Lab POALAB e articulador do Núcleo da Região Metropolitana de Porto Alegre da RBAC; Fabiana Lorenzi, articuladora nacional da Rede Brasileira de Aprendizagem Criativa (RBAC); Carol Rodeghiero, coordenadora pedagógica da RBAC no Brasil e integrante do grupo Lifelong Kindergarten no MIT; e Verônica Gomes dos Santos, que integra a equipe do Hackeduca; participam ativamente do Núcleo Regional de Aprendizagem Criativa do RBAC e farão parte do painel 6, que aborda o papel da RBAC Nacional e a difusão da Aprendizagem Criativa, às 10h.

 Sobre o Programa Escolas Criativas

O programa tem abrangência nacional e atende mais de 15 redes de ensino do Brasil, com o objetivo de tornar a Educação mais criativa. A proposta é fundamentada na abordagem chamada Aprendizagem Criativa, idealizada por Mitchel Resnick do MIT Media Lab. Ela baseia-se principalmente no construcionismo de Seymour Papert, também do MIT, que se inspirou nas ideias de Piaget, Paulo Freire, Montessori e outros pensadores em Educação.

No Rio Grande do Sul, o programa teve seu início com a participação de 10 escolas no ano de 2021. Atualmente, está em seu 3º ciclo, abrangendo 70 Escolas e impactando mais de 25 mil estudantes nas 30 Coordenadorias Regionais de Educação (CREs)


Escola de Música e Universidade Federal do Acre promovem ensaios coletivos de instrumentos de cordas friccionadas

22.11.2022

“Um mais um é sempre mais que dois”. O verso da canção Sal da Terra, composta por Beto Guedes e Ronaldo Bastos, sintetiza a parceria institucional entre a Escola de Música do Acre (Emac) e o curso de Música da Universidade Federal do Acre (Ufac), em Rio Branco.

Trata-se de um projeto de extensão que envolve alunos e professores das duas unidades de ensino, para ensaios coletivos com instrumentos de cordas friccionadas, isto é, que emitem som ao serem friccionadas, como ocorre com o violino, a viola, o violoncelo e o contrabaixo acústico.

As regências das atividades ficam por conta dos músicos Nágila Batista, licenciada em música pela Universidade Federal de Goiás (UFG), pós-graduada em Metodologia do Ensino de Artes no Centro Universitário Internacional (Uninter) e mestranda em Música pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN); e Leonardo Feichas, doutor em Artes Musicais pela Universidade Nova de Lisboa (UNL) e doutor em música pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

“Um dos nossos objetivos é desmitificar o estudo de instrumentos eruditos de cordas como algo elitizado, de difícil acesso. Por isso, construímos essa parceria com a Ufac, para fomentar essa acessibilidade a toda comunidade, por meio de estudos, ensaios, apresentações e, consequentemente, a formação de uma camerata de cordas”, destaca Nágila Batista.

Com a carga horária de quatro horas semanais, o projeto possui 15 componentes e os encontros são realizados todas as terças-feiras, das 18 às 21h na Escola de Música do Acre. No coletivo de cordas, desenvolvem-se as práticas dos instrumentos, aulas de teoria musical, apreciação de obras clássicas, educação postural, repertório com canções populares, folclóricas e eruditas.

“Também trabalhamos os aspectos interpessoais como disciplina, concentração, sociabilidade, coletividade e respeito. Ou seja, com todos esses mecanismos, é possível popularizar a música instrumental, ampliar o repertório do público escolar e acadêmico e aumentar a sensibilidade e o senso crítico da comunidade”, relata o docente Leonardo Feichas.

Quem aprova essas metodologias do projeto de extensão é o adolescente Nilo Lima, de 14 anos, morador do bairro Calafate. Com frequência assídua, ele se declara um apaixonado pela arte musical. “Faço questão de participar desse coletivo, pois a música complementa o meu dia, me tira da ociosidade e me traz novos desafios, como exemplo tocar violino, um instrumento que me cativou desde o momento que vi o professor Leonardo Feichas tocar. Ele é uma inspiração para mim”, disse o aluno.

Com olhares e ouvidos sempre atentos, o servidor público Paulo Alves Azevedo, de 51 anos, pai dos alunos João Pedro Azevedo e Paulo Asafe Azevedo, de 13 e 14 anos respectivamente, é uma figura ativa nos ensaios do coletivo. Chega cedo com seus meninos, ajuda na organização da sala e dialoga com os professores e outros pais que prestigiam o ensaio, além de fotografar e filmar seus filhos, levando ao pé da letra a frase popular: “Não basta ser pai, tem que participar”.

“Tenho muito orgulho de acompanhar cada passo do desenvolvimento musical dos meus filhos, pois a música está ampliando os conhecimentos deles. Com esse coletivo de cordas, além de eles já tocarem violão, agora estão aprendendo a tocar violino. Parabenizo a Emac e a Ufac pela iniciativa”, disse.

Por: Andre Araújo

Foto: Rosi Sabóia


Amapá apresenta experiências educacionais em debate internacional sobre desenvolvimento do capital humano

22.11.2022

O Amapá vai apresentar as experiências educacionais construídas pelo Estado nos últimos anos durante o Encontro de Altas Lideranças, que vai debater o "Capital Humano para o desenvolvimento do Brasil", de 24 a 26 de novembro, na Universidade de Oxford, na Inglaterra.

A secretária de Estado de Educação Goreth Sousa vai representar o Amapá no encontro internacional, destacando programas desenvolvidos para se adaptarem à realidade amapaense, formada por populações urbanas, rurais, ribeirinhas, quilombolas e indígenas.

A Fundação Lemann e a Escola de Governo Blavatnik são responsáveis pela organização do evento.

Entre as iniciativas amapaenses de destaque, estão:

  • Programa Criança Alfabetizada - que busca alfabetizar as crianças na idade certa, por meio de ações entre estado e municípios;
  • Programa Travessia - busca corrigir as distorções idade-série nas comunidades quilombolas, indígenas e do campo;
  • Escolas do Novo Saber - estratégia de implementação do ensino médio integral em 25 escolas estaduais de 11 municípios;
  • E-Paz - programa que dissemina a cultura de paz e cuidados na escola, desenvolvendo competências socioemocionais, necessárias para o enfrentamento dos desafios contemporâneos;
  • Projeto AnCoragem - tem como objetivo diagnosticar as lacunas de aprendizagens ocasionadas no período em que o estudante esteve longe do ambiente escolar, devido à pandemia de covid-19.


O evento

O encontro terá a presença de autoridades nacionais e internacionais que vão discutir como promover no país um ciclo de desenvolvimento e de enfrentamento das desigualdades estruturais por meio do investimento em capital humano.

Entre os participantes, há governadores recém-eleitos, lideranças políticas, do Judiciário e membros de órgãos de controle, da academia, do empresariado e da sociedade civil,

O encontro busca unir esses agentes em debates transparentes, trocas de conhecimento e visão pluralista para construir pontes necessárias e uma agenda que assegure as prioridades e os compromissos para uma nova fase de crescimento contínuo e do desenvolvimento com justiça social no Brasil.

Por Caroline Mesquita


Professora cria projeto sobre sustentabilidade usando a literatura

21.11.2022

Na Escola de Educação Básica (EEB) Tânia Mara Faria e Silva Locks, em Biguaçu, a professora Ana Paula Schmitt Santiago, conhecida na região por inovar na educação, desenvolveu uma atividade que usou da literatura de cordel para falar sobre alimentos que podem ser reutilizados e o desperdício de comida.

Ana Paula, que já havia desenvolvido o projeto da “batata quente” dos direitos e deveres, criou uma nova atividade com os alunos, com foco na alimentação e reaproveitamento. A professora conta que sempre costuma sugerir essas temáticas ou planejamento em conjunto com a turma.

E dessa vez não foi diferente. Com a ajuda dos estudantes, ela desenvolveu uma literatura de cordel para falar sobre sustentabilidade. A educadora fala que o envolvimento dos educandos foi fantástico. “Primeiro que eles nunca tinham visto um cordel, depois porque trabalhamos com um assunto que é muito presente na nossa comunidade escolar, a importância de ter alimento e valorizá-lo”, explicou ela.

Como funcionou a atividade?

A professora explica que o projeto foi alinhado com a feira de ciência que aconteceu na escola, sobre sustentabilidade. “Estávamos iniciando os estudos sobre a literatura de cordel, sua origem, cultura, poesia, luta, e desafiei a poetizarem sobre os alimentos reaproveitáveis x desperdício”, contou ela.

Para projetos assim, é necessário fazer algum tipo de pesquisa. Pensando nisso, a docente recomendou que os alunos vissem como o desperdício de comida funciona em casa, na comunidade e sociedade em geral.

Ela conta que foi aí que começaram a surgir os relatos e experiências de cada família. “Esse momento foi muito significativo, eles conseguiram trazer para a sala de aula as suas necessidades, o que presenciam nos espaços públicos, o olhar da hora do recreio na escola e as receitas elaboradas em casa com as sobras”, falou Ana Paula.

Para ela, foram muitos os motivos para não desperdiçar ou jogar fora a comida que ainda pode ser consumida, já que diversas pessoas não tem nem o que comer ou beber diariamente, enquanto outras jogam fora sem nem pensar duas vezes.

Mas, como qualquer outro trabalho, é necessário buscar além da própria realidade. A internet foi o mecanismo utilizado para achar dados, notícias, artigos e reportagens que abordam o desperdício de alimentos.

A educadora explica que após todas essas trocas, foi hora de focar na literatura de cordel. “Começamos a poetizar nos cordéis. Mais um momento maravilhoso, (os alunos) se entreajudavam com os versos, informações. E depois do poema pronto, pensaram no título e na imagem para criarmos as xilogravuras”, falou Ana.

A hora do cordel

A educadora conta um pouco sobre a proposta depois que as poesias e imagens foram feitas. “A ideia foi colocar nos varais o cordel “raiz”, reproduzindo a cultura, o cordealista, a história. As xilogravuras foram esculpidas com tampas de caneta em bandejas de isopor, reutilizando algo que iria para as lixeiras. E com a forma esculpida, utilizamos pincéis e guache preta para “dar vida” as xilogravuras”, explicou Ana.

Foi compartilha uma realidade que está presente em nosso contexto social, afinal, o que muitos consideram como lixo pode ser um alimento para outros. A “sobra” de alguns é o que falta na mesa de muitos.

Após o sucesso de mais um projeto, a professora diz que não pretende parar de inovar com o ensino. “Pretendo fazer outras atividades, mas sempre propondo temas diferentes”, revelou ela.

O que é Literatura de Cordel?

É uma espécie de manifestação literária, que vem do interior do nordeste. Um gênero literário, que ganhou força entre os anos de 1930 e 1960 no Brasil, e consiste em versos com métrica e rima, caracterizado por uma linguagem informal e oralidade.


Delegação do Tocantins embarca nesta segunda-feira, 21, para participar das Paralimpíadas Escolares 2022

21.11.2022

A delegação do Tocantins, que é composta por 58 integrantes, entre atletas e equipe técnica, embarca nesta segunda-feira, 21, às 20h20, no aeroporto Brigadeiro Lysias Rodrigues, em Palmas, para participar da etapa nacional das Paralimpíadas Escolares 2022. O evento será realizado desta segunda-feira a sábado, 21 a 26, no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo (SP).

Ao todo, são 34 estudantes com faixa etária de 11 a 17 anos que vão competir nas modalidades: atletismo, natação e tênis de mesa. Os paratletas são de 24 unidades de ensino, entre estaduais, municipais e particulares, sendo 17 estaduais. 

Classificação 

Nas modalidades Natação e Atletismo, os alunos participaram da 8ª edição dos Jogos Estudantis Paradesportivos do Tocantins (Parajets), promovido pela Secretaria de Estado da Educação (Seduc) participaram das Paralimpíadas Escolares 2022 – Etapa Regional, no período de 8 a 13 de agosto de 2022, em Brasília (DF), e os classificados nessa etapa foram os selecionados para participarem da etapa nacional na capital paulista. Já na modalidade de Tênis de Mesa, os classificados no Parajets, foram direto para as Paralimpíadas Escolares 2022 – Etapa Nacional.

Paralimpíadas Escolares

As Paralimpíadas Escolares têm por finalidade estimular a participação dos estudantes com deficiência física, visual e intelectual em atividades esportivas de todas as escolas do território nacional, promovendo ampla mobilização em torno do esporte. O evento é uma realização do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e do Ministério da Cidadania por meio da Secretaria Especial de Esporte. 

Na etapa nacional de 2021 a delegação do Tocantins contou com 17 competidores que conquistaram 30 medalhas: 15 de ouro, 11 de prata e 4 de bronze.

Fábio Almeida /Governo do Tocantins

Edição: Lenna Borges

Revisão Textual: Karleane Ferreira/Governo do Estado


Escolas da rede celebram o mês da consciência negra

21.11.2022

No dia 20 de novembro é comemorado o Dia Nacional da Consciência Negra, data em que Zumbi do Palmares, líder de um dos maiores quilombos e símbolo de resistência negra, foi morto. Dessa forma, para enfatizar e ressaltar a importância da conscientização e reflexão sobre esse tema, diversas escolas do Paraná estão realizando atividades e conversas com os alunos.

Além de ofertar cursos de música e literatura africanas, o Centro Estadual de Capacitação em Artes Guido Viaro também promove há oito anos, sempre no mês de novembro, atividades que destacam a importância das relações étnico-raciais no ensino da arte. 

Na última sexta-feira (11), a instituição realizou o Encontro da Consciência Negra — Arte, Educação e Resistência, evento que consiste em homenagear a cultura africana e afro-brasileira por meio de apresentações de música, poesia, artes visuais e dança. O encontro contou ainda com a exposição do Coletivo Ero Ere, tradicional grupo de Curitiba de artes visuais negras.

“A educação é um lugar de debate, conscientização, valorização da cultura e das identidades”, destaca a diretora da instituição, Sabrina Rosa Cadori. “Oferecer cursos, eventos e exposições sobre as questões étnico-raciais aos estudantes e professores é nosso papel, contribuindo na compreensão do contexto histórico em que vivemos, para combater as injustiças e a desigualdade.” 

Feira literária — Outra instituição de ensino que também desenvolveu atividades foi o Colégio Estadual Júlia Wanderley. No início do mês, na Feira Literária, foram feitas algumas ações em que os professores abordaram o racismo e falaram sobre as várias personalidades negras da literatura. Também foram discutidos aspectos do filme “Estrelas Além do Tempo”, da autora Margot Lee Shetterly, que conta a história de três cientistas negras que exerceram importantes funções na NASA durante o auge da corrida espacial entre Estados Unidos e União Soviética.

Solange Maria do Nascimento, professora da Língua Portuguesa, conta que os estudantes se dividiram em equipes e pesquisaram os seguintes temas: aparthaid, preconceito, situação econômica, contexto histórico e política. Então, com as informações reunidas, eles organizaram a feira. Foram produzidos cartazes, maquetes e um jornal sobre o tema.

“Com isso, minha turma se uniu e conseguiu entender a lição do filme. Estávamos todos com um propósito: debater o preconceito”, afirmou a estudante Letícia Ribeiro Rodolfo. Ela acredita que o filme os ajudou a refletir sobre a importância do respeito e de não desmerecer ninguém.

A professora Paula Augusta Assumpção Malhadas ressalta a importância de abordar esse assunto, de grande importância para a formação integral das crianças e adolescentes. “Fazê-los refletir a respeito das dificuldades que o racismo impõe está na formação que desejamos para nossos alunos: cidadãos conscientes de que o que falam tem consequências e de que a sociedade não pode mais disfarçar intolerância”, afirma.

Ações no CEP — Buscando enaltecer a cultura africana e trazer esse tema para as salas de aula, o Colégio Estadual do Paraná (CEP) vai realizar a Semana da Educação Étnico-Racial do dia 19 a 25 de novembro. Durante esses dias, serão ofertadas para os alunos palestras sobre filosofia e cultura africana, além de oficinas com temas voltados à representatividade e à resistência da população negra.

 


Coordenadoria Regional de Educação e Sebrae promovem a primeira edição do evento “#inspirAÇÃO”

21.11.2022

Com o intuito de mobilizar os estudantes gaúchos, a 5ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE), de Pelotas, promove, na terça-feira, 22 de novembro, o evento #inspirAÇÃO! Inspirado no desafio do Crie o Impossível, esta iniciativa, que também conta com a parceria o Sebrae, traz diversas atrações e inspira os estudantes de Ensino Médio de escolas públicas a acreditarem e investirem em seu potencial. A ideia é construir um diálogo para estimular a criatividade, o empreendedorismo e o protagonismo juvenil.

O evento ocorre no Auditório da sede da Sicredi Interestados RS/ES, em Pelotas, das 8h30 às 12h. Depois, das 13h30 às 17h, serão oferecidas oficinas temáticas em três locais de forma simultânea: no Colégio João XXIII, na sede do Sebrae e na sede do Senac. 

Estão, entre as atrações, Paulo César Tinga, empreendedor e ex-jogador de futebol; Sandro Mesquita, produtor cultural e idealizador da Exposição Arquivo Negro; Victoria Amaro, treinadora da categoria de base do Esporte Clube Pelotas; Manuela da Rosa Silveira, empresária e influenciadora digital; João da TV, escritor e CEO da JL do BEM; Mano Rick, produtor musical; Douglas Barcelos, videomaker e músico; e a professora Sílvia Goularte Colvara, do Colégio Cassiano do Nascimento, que apresentará o relato sobre o projeto "Aluno protagonista ".

Entre os temas a serem destacados estão: arte, moda e empreendedorismo; tecnologia e programação; projeto de vida; fotografia; música e mídias digitais; e robótica.

Conforme a coordenadora da 5ª CRE, Alice Maria Szezepanski, a partir do envolvimento dos jovens no Crie o Impossível surgiu a ideia de promover uma mobilização com atrações que servissem de inspiração aos alunos.

“Queremos que estas referências de sucesso no mundo do trabalho possam vir na região, presencialmente, para impactar positivamente na vida dos jovens. Entre os convidados está o ex-jogador Tinga, que é um exemplo para várias gerações. Então, junto com o Sebrae, buscamos estes parceiros que irão palestrar e oferecer oficinas de aprendizagem para os alunos”, destaca.

Ainda, de acordo com ela, diversas entidades da região de Pelotas, e de outras regiões do Estado, compuseram uma grande parceria a partir da demanda dos alunos que desejavam ter uma experiência motivacional.

“Reunimos um grupo variado de pessoas de várias profissões que estudaram em escola pública e obtiveram êxito no seu objetivo de vida. Queremos que os alunos percebam a capacidade que possuem para concretizar seus sonhos e sua carreira profissional”, conclui.


Escola Rural Ruy Azevedo realiza culminância de projeto sobre Consciência Negra

21.11.2022

A escola estadual rural Ruy Azevedo, localizada no ramal do Gurgel, na região do Amapá, em Rio Branco, realizou neste sábado, 19, a culminância do projeto “Celebrar e fortalecer nossa identidade”, dentro das atividades alusivas ao Dia da Consciência Negra, celebrado neste domingo, dia 20.

O projeto da escola é trabalhado em consonância com as leis 10.639 e 11.645, que trabalham a questão da inserção de conteúdos relativos à história da África, bem como da história do negro no Brasil. Dessa forma, foram apresentados trabalhos ligados a essa temática de ensino.

Entre esses trabalhos apresentados pelos alunos dos ensinos fundamental I e II e também da Educação de Jovens e Adultos (EJA), há os relativos à culinária africana, a religiosidade, música, história e geografia africanas, poemas, recontagem de lendas, autores e celebridades negras, além de oficinas de turbante e de bonecas abayomi.

Para a professora Elizângela Mendonça, gestora da escola, as leis 10.639 e 11.645 são uma realidade nas escolas. “A gente precisa o ano todo estar falando sobre racismo, estar falando sobre consciência negra e a escola está fazendo isso, discutindo um assunto tão importante e tão atual para a nossa escola e a nossa comunidade. O racismo é uma coisa que precisamos combater”, disse.

Ela lembra que desde o início do ano esses conteúdos, inclusive a questão do bullying, já são trabalhados na escola. “A gente começa desde o início do ano a trabalhar essas questões, trabalhar a história da África, a história dos afro-brasileiros para que os alunos possam aprender e possam se tornar cidadãos melhores em nossa sociedade”, afirmou.

Quem esteve na culminância do projeto da consciência negra da escola Ruy Azevedo foi a professora Maria de Nazaré Rodrigues, chefe do Departamento de Educação do Campo da Secretaria de Educação, Cultura e Esportes (SEE). Para ela, os projetos realizados pelas escolas estão em consonância com o artigo 26 da lei 9394/96, a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) da educação.

“As unidades escolares, em seus planejamentos, inserem no cotidiano escolar atividades pedagógicas com a inclusão de textos, imagens, músicas, produções dos alunos, dentre outros, trabalhos interdisciplinares e intertextuais no decorrer do ano letivo”, explica a professora.

Além da Ruy Azevedo, outras escolas rurais também realizam atividades ligadas ao Dia da Consciência Negra, como as escolas Nova Esperança, Ercília Feitosa, Ena de Oliveira, Oscar Felício, Irene Dantas, Beija-Flor, Agnaldo Moreno, Jorge Kalume, Dalva de Souza, Manoel Barbosa, Dona Geralda e Dr. Augusto Monteiro.

 


Secretaria de Educação avalia participação do Acre em competições nacionais

21.11.2022

O Departamento de Esportes da Secretaria de Educação, Cultura e Esportes (SEE) se reuniu no fim desta semana para avaliar a participação de atletas, técnicos e dirigentes nas mais diversas competições em nível nacional, sobretudo os Jogos da Juventude e os Jogos Escolares Brasileiros (JEBs).

A reunião foi realizada no próprio Departamento de Esportes, localizado nas dependências do estádio Arena da Floresta. De acordo com o chefe do Departamento, Júnior Santiago, essa avaliação acontece todos os anos “e este ano não poderia ser diferente, até pelos números positivos que tivemos”.

Os números positivos aos quais Santiago se refere dizem respeito às sete medalhas conquistadas pelos atletas acreanos durante a realização dos jogos escolares, no Rio de Janeiro, agora no mês de novembro. Ciclismo com três medalhas, futsal masculino, atletismo, vôlei feminino e handebol masculino foram as modalidades em destaque na competição.

Ele reconhece que o esporte educacional no Estado ainda precisa avançar, mas faz questão de destacar os investimentos que o governo tem realizado, desde 2019, para que o Acre pudesse alcançar, este ano, números tão expressivos.

“A gente precisa cuidar para que esses atletas, assim como se destacaram este ano nos jogos escolares, também venham a se destacar nos jogos da juventude, na faixa etária de 15 a 17 anos e também nos jogos universitários. Existe uma ordem cronológica para que a gente possa entregá-los lapidados”, afirmou.

A reunião, além de avaliar os pontos positivos e os pontos negativos da participação dos atletas nessas competições serviu também para fazer os ajustes necessários da delegação, seja em relação a logística, seja na questão esportiva ou na parte de coordenação, além de planejar as ações para o ano de 2023.

“Então, essa reunião serve exatamente para que a gente possa, da melhor maneira possível, levar o Acre ao cenário nacional e atual gestão, nessa retomada das atividades em 2021 deu um upgrade no orçamento do esporte permitindo que se trouxesse resultados agora em 2022 e isso foi sensacional”, disse.

E os investimentos que estão sendo realizados pelo governo permitirão fazer uma padronização do esporte escolar acreano em nível nacional. “Já tivemos uma mudança este ano, blocamos os jogos do interior em modalidades e vamos aperfeiçoar ainda mais, profissionalizando os jogos escolares, fazendo com que ele tenha um padrão sul-sudeste, sendo o Acre o primeiro estado do Norte a fazer essa mudança”, explicou.

 


Estudantes de escola do campo em Sorriso visitam Órgão Central da Seduc-MT

21.11.2022

A Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT), recebeu nesta quinta-feira (17.11), um grupo de estudantes da Escola Estadual do Campo Cristiano Araujo Pires, do Distrito Boa Esperança, em Sorriso. A visita, muito animada, curiosa e atenta, foi para conhecer a Administração Central da Seduc-MT e entender os caminhos que a Educação percorre até chegar ao destino final, a sala de aula.

Eles participaram de uma palestra, onde conheceram todas as secretárias adjuntas que regem a Educação Pública em Mato Grosso. Além disso, conheceram a secretaria adjunta de Gestão Educacional (SAGE), a Superintendência de Diversidades (SUDI) e a Coordenadoria de Educação do Campo e Quilombola (COCQ), que também é responsável pela Educação Indígena e Educação Especial.

A Secretária Adjunta de Gestão Educacional, Lélia Brun, ficou muito empolgada com a visita, principalmente pelo fato dos alunos virem de tão longe especialmente para conhecer o Órgão Central. “É muito gratificante receber os alunos e sentir algo que desperta essa curiosidade que move a juventude. A nossa pasta tem muitas políticas educacionais e vocês podem ser multiplicadores dessas políticas não somente na escola, mas, na região de vocês”, concluiu indagando a importância da participação dos alunos nos projetos escolares.

Para Andressa Lemes Andrade, aluna do 2º Ano do Ensino Médio, conhecer a Administração Central da Seduc-MT foi uma oportunidade única. “Vimos aqui o empenho e a dedicação de cada um para chegar até nós. Espero que outras escolas também possam conhecer e ver de perto como funciona tudo isso”, disse.

Sabendo da necessidade de associar teoria à prática, os estudantes participaram de um intercâmbio cultural com visita a Comunidade Quilombola Mata Cavalo, para tratar da interdisciplinaridade a base comum envolvendo temas paralelos, como etnomatemática, história e cultura social. Além disso, os alunos puderam conhecer sua extensão, onde os moradores vivem, suas histórias, principais pontos comunitários e culturais da comunidade. O ponto focal dessa atividade foi a Escola Estadual Quilombola Tereza Conceição de Arruda.

Uma das responsáveis pela visita dos alunos até a Seduc-MT, professora Graciela Regines, educadora na escola desde 2006, afirmou que a visita superou todas suas expectativas. “Tínhamos muita curiosidade em saber como era a Seduc-MT, o que é e como funciona de fato. Estamos felizes por ter conhecido tudo e surpresos pela grandiosidade física e humana”, expôs a professora.


Secretaria realiza 2º Capacitação da equipe de monitoramento do Plano Estadual de Educação

21.11.2022

A Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT), realizou nos dias 17 e 18 de novembro, a Capacitação da Equipe Técnica de Monitoramento do PEE-MT e Equipes Municipais, no auditório da União das Faculdades Católicas de Mato Grosso - Unifacc, em Várzea Grande. No evento compareceram representantes das Diretorias Regionais de Educação (DREs) e técnicos municipais, para tratar do monitoramento dos Planos Estadual e Municipal de Educação.

A organizadora e assessora especial da Seduc-MT, Valdelice de Oliveira Holanda, reafirmou o compromisso em unificar a capacitação e compartilhar as diretrizes entre as gestões em prol da Educação. “A Seduc assumiu a coordenação frente aos 141 municípios em relação ao monitoramento e avaliação dos planos municipais de educação. Estamos na segunda capacitação com o compromisso de ajudar os municípios a entender como é feito o monitoramento”, explicou.

Em dois dias de evento, a capacitação abrangeu temas como ‘os desafios do monitoramento’, ‘o uso técnico e pedagógico de indicadores de resultado’ e as ‘considerações acerca do monitoramento do Ministério Público por meio do Fórum Intersetorial de Acompanhamento dos Planos de Educação’.

Além disso, os presentes puderam participar de oficinas práticas de monitoramento e socialização para desenvolver a temática em ações participativas.

Para a Diretora Regional de Educação do polo Querência, Glaucia Galvão Vieira, o evento teve um significado especial na colaboração entre as equipes e monitoramento do plano. “É muito importante participar das metas, dos indicadores e ações pensadas para efetivar o monitoramento e atingir os resultados desejados”, assegurou.

A conclusão da capitação foi realizada com a entrega do Primeiro Relatório de Monitoramento de 2019 a 2022. Através do documento, os entes darão continuidade às agendas de trabalho que incluem órgãos de controle como o Tribunal de Contas doestado (TCE), e o Ministério Público Estadual (MPE) como participante. Também participou representantes da sociedade civil que atuam como esfera pública e contribuem com a Educação Pública em Mato Grosso.

 


Sergipe mantém a posição de Estado que mais teve presença no Enem no segundo dia de prova

21.11.2022

Os alunos da rede estadual de ensino que participaram do segundo dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), no domingo, 20, estavam bastante confiantes. O otimismo é fruto de todo um ano de preparação que eles tiveram nas unidades de ensino e também nos polos do curso Pré-Universitário da Secretaria de Estado da Educação, do Esporte e da Cultura. A Seduc, mais uma vez, promoveu o tradicional acolhimento aos estudantes, em diversos pontos de aplicação de provas na capital e no interior. Servidores da Secretaria distribuíram canetas, água mineral, chocolate e uma palavra de incentivo para tranquilizar os candidatos. Os alunos compareceram em massa à prova e Sergipe manteve a posição do Estado que mais presença teve na prova presencial, com 72,8 % de presença.

O secretário de Estado, da Educação, do Esporte e da Cultura, professor Josué Modesto dos Passos Subrinho, acompanhou o acolhimento aos alunos e lembrou, mais uma vez, que Sergipe foi destaque nacional por ter sido o estado com o maior percentual de presença na versão impressa do país, no primeiro dia de provas, com uma taxa de participação de 76,2%, superior à média nacional, que foi de 73,3%. Ao todo, foram 57.369 sergipanos inscritos no exame, 43.702 dos quais compareceram à aplicação no dia 13 de novembro, dia de realização das primeiras  provas.

“A professora Cláudia Costin, uma das maiores estudiosas da educação básica brasileira, mencionou o nosso estado pelo fato de este ter tido a maior frequência no Enem. Chamou a atenção de que frequentar não significa resultado, porém é o primeiro passo, e isso significa engajamento e comprometimento dos nossos estudantes com a educação. Estamos muito felizes com esse momento e aguardamos os resultados”, declarou o professor Josué Modesto.

Tranquilidade

O segundo dia de provas foi com questões de Matemática e de Ciências das Naturezas, consideradas por muitos as mais difíceis. Apesar disso, diversos estudantes estavam bem tranquilos. Foi o caso de Pedro José dos Santos Neto, aluno do Centro de Excelência Atheneu Sergipense, que pretende cursar Astrofísica. “Esse dia determina o rumo da minha vida daqui para a frente. O curso que quero fazer só tem em dois locais do Brasil, então basicamente minha única porta de entrada é essa prova do Enem. O Atheneu nos preparou muito bem, mesmo porque na época da pandemia tivemos bastantes problemas, mas a escola conseguiu recuperar uma parte significativa do que a gente havia perdido”, disse.

A jovem Eliza Antônia, aluna do Centro de Excelência Professor João Costa, vai tentar o curso de História. “Acredito que dá para passar. Tivemos durante toda a semana revisões intensivas com os professores da escola e com professores convidados. Penso que será uma prova bem tranquila, e estou bastante confiante”, afirmou. Já Lívia Maria Santos Silva, aluna do Centro de Excelência Governador Djenal Tavares de Queiroz, quer o curso de Fisioterapia. “O primeiro dia de provas eu achei bem tranquilo, gostei bastante da redação, e estou bem preparada para hoje. Nesses últimos dias os professores nos deram aulões sobre esses conteúdos, e isso nos ajudou muito”, declarou.

O professor André Calderaro foi um dos que estiveram nos locais de acolhimento aos alunos. “Hoje é o dia de matemática, dia de ter tranquilidade na hora da prova. O ano todo o Curso Pré-Universitário deu um bom suporte aos alunos, tanto nos polos, como também nos aulões, nas revisões. Foram ocasiões em que fomos lapidando esses alunos até chegarem a esse momento agora, para coroar esse processo”, disse.


Professor de física da rede estadual é homenageado pela UFMT

21.11.2022

O professor de Física, Helder Calvi Inocêncio, da Escola Estadual Desembargador Milton Armando Pompeu de Barros, em Colider, foi homenageado pelo Departamento de Física da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), nesta sexta-feira (18.11), em Cuiabá. O educador recebeu condecoração no evento comemorativo aos 50 anos de instalação do curso de Física na UFMT.

Com Licenciatura Plena em Ciências Biológicas e também em Física, ele atua há 14 anos na rede pública e privada de Colíder, onde ganhou notoriedade por suas metodologias ativas que visam motivar os estudantes a serem protagonistas do próprio processo de aprendizagem. Também por seu empenho em 2021, em plena pandemia da Covid-19, pela motivação aos estudantes que participaram da Olimpíadas Brasileiras de Física (OBFEP e OBF), conquistando duas medalhas na etapa estadual, sendo uma de prata e outra de bronze.

A sua história com as Olímpiadas Brasileiras de Física começou em 2018, quando ministrou a disciplina de Ciências para o 9º Ano do Ensino Fundamental e se destacou com a sua atuação diferenciada. Uma atitude que despertou na comunidade estudantil as diversas possibilidades de aprendizado no Componente Curricular.

Juntamente com a Gestão da Escola Municipal Fábio Ribeiro da Cruz, também de Colider, Helder estabeleceu em 2018 estratégias para um planejamento de aulas voltado ao processo de averiguação do aprendizado, com ênfase nas Olimpíadas. Isso resultou na conquista de nove medalhas aos estudantes, sendo seis a nível estadual (duas de ouro, uma de prata e três de bronze), além de outras três conquistas em nível nacional nas categorias Ouro, Bronze e Prata.

Em 2019, prosseguiu com seu exitoso trabalho, porém, com o Ensino Médio na Escola Estadual Desembargador Milton Armando Pompeu de Barros. O interessante é que, durante esse período, as Olimpíadas haviam se popularizado entre os estudantes, os instigando a buscarem maiores informações acerca do certame. Para completar as conquistas, as medalhas de ouro nas categorias estadual e nacional da OBF vieram juntas com uma vaga para o curso preparatório das Olimpíadas Internacional de Física.

Por essas conquistas, a Diretoria Regional de Educação (DRE) do polo Sinop, enaltece o trabalho do professor e aposta em novas vitórias dentro e fora da sala de aula. É um grande exemplo a ser seguido e que nos enche de orgulho”, disse a diretora regional Cristiane Olinda Perinazzo.


 


Redimensionamento na Educação é obrigação legal

21.11.2022

As medidas adotadas pelo Governo do Estado de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT), no âmbito do Programa EducAÇÃO 10 Anos, contemplam, dentre as suas 30 políticas educacionais, o Regime de Colaboração com os Municípios e o Alfabetiza MT, que impacta diretamente toda a comunidade escolar e já conta com adesão da maioria dos municípios, com resultados positivos.

Neste contexto, o redimensionamento se torna realidade e o seu formato é bem definido pelo artigo 10, da Lei nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996 (LDBE), que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, no Plano Nacional de Educação (PNE), entre outras leis federais no âmbito da educação pública.

Na distribuição proporcional das responsabilidades sobre a Educação, a Constituição Federal, no artigo 211, também estabelece que cabe ao Estado e municípios organizarem, em regime de colaboração, seus sistemas de ensino. Nessa conjuntura, insere-se o redimensionamento de unidades escolares em 89 municípios, tema que já vinha sendo discutido pela Rede Estadual de Ensino, desde 2012. Por meio de decreto editado em 2020, o ciclo de discussão se fechou e foi definido o novo perfil em relação à oferta para o 1º ano do 1º Ciclo da Educação Fundamental, a partir do ano letivo de 2021.

Em Cuiabá, por exemplo, a Rede Municipal receberá, em 2023, cerca de 700 estudantes do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental. Em contrapartida, o município passará para a responsabilidade do Estado aproximadamente 6.400 estudantes do 4º ao 9º ano. É que o Estado, gradativamente, passará a atender apenas os Anos Finais do Ensino Fundamental (6º ao 9º ano) e o Ensino Médio na zona urbana e rural, cabendo aos municípios atender à Educação Infantil e os anos iniciais do Ensino Fundamental (1º ao 5º ano), como define a Carta Magna.

Assim, o atendimento aos anos iniciais do Ensino Fundamental, feito pelo Estado, está sendo transferido, por etapas de adaptação, aos municípios desde 2021 e seguirá um cronograma pré-definido com as gestões municipais. Em 2023, a Rede Estadual ofertará vagas a partir do 3º Ano dos anos iniciais. Em 2025, as matrículas serão a partir do 4º Ano dos anos iniciais e, em 2027, será a vez do 5º ano.

Excepcionalmente, o atendimento aos anos iniciais do Ensino Fundamental, pelas escolas estaduais, poderá permanecer até 2023 nas unidades localizadas em municípios que comprovaram impossibilidade de atendimento em 2021 e 2022. Também, até 2027, nas escolas que atendam às Modalidades Educacionais e Especificidades.

“Para viabilizar estas mudanças, o Estado, em regime de colaboração com os municípios, irá disponibilizar os prédios das unidades, que estão no planejamento desta reorganização de oferta, para auxiliar os municípios que atenderão as séries iniciais do Ensino Fundamental”, observa o secretário de Estado de Educação, Alan Porto. Ele reforça que a pasta assegura que não haverá qualquer tipo de prejuízo para os estudantes, uma vez que serão garantidas vagas para todos.

A transferência das turmas de Ensino Fundamental para a gestão do município é garantida por meio de convênio de ação e parceria, com base nos estudos de reordenamento e garantia de vagas para os estudantes do 1º ao 9º ano e também do Ensino Médio. Por meio de convênio, se dá a adequação da proposta pedagógica das escolas, adaptando para que sejam implantadas as rotinas da Rede de Ensino Municipal nas unidades redimensionadas.

Em relação aos professores, também fica convencionado que os efetivos ou estáveis, que lecionam nas escolas municipalizadas, poderão escolher por continuar nessas unidades ou serem atribuídos para outras unidades estaduais. Para cada profissional que optar por permanecer na unidade do município, o Estado fará um termo de cooperação. Deste modo, continuará com o mesmo subsídio e poderá participar dos processos seletivos da Rede Estadual.

“Sendo assim, o redimensionamento não é meramente uma iniciativa do Governo do Estado ou da Gestão Municipal, mas uma adequação necessária entre os dois organismos no sentido de cumprir o que recomenda a legislação”, completa o secretário.

Entenda o redimensionamento

Trata-se de um dos meios mais eficientes para organizar os municípios, diante da nova estrutura educacional do país, e ocorre entre duas redes distintas de educação. Inclui a cessão de uso de escolas às prefeituras e a transferência de alunos para outras unidades.

Segundo Alan Porto, nos casos da cessão aos municípios, a Secretaria de Estado de Educação dará suporte jurídico, técnico e financeiro, se houver necessidade. “Este regime não será somente na cessão de prédios, mas, inclusive, na formação dos professores. Será um amplo trabalho entre as duas partes, que objetiva dar mais qualidade à Educação Pública”.

Para o titular da Seduc-MT, o redimensionamento de unidades educacionais se traduz em investimento e não em mudança. A medida também visa atingir melhores indicadores do desempenho da aprendizagem, com a organização dos alunos que estão na mesma etapa/modalidade em uma única unidade escolar, otimizando, assim, o espaço existente, ampliando o número de vagas e buscando garantir o acesso à educação básica.

“É preciso esclarecer esses pontos”, frisa. Portanto, redimensionamento não é o mesmo que reordenamento ou municipalização. O reordenamento ocorre em apenas uma rede, quando esta precisa reorganizar ou otimizar a sua estrutura. Já a municipalização ocorre quando uma escola, seja do Estado ou do município, está realizando o atendimento que a LDB, Plano Nacional ou Municipal de Educação, além da Constituição Federal, orienta que seja atendido por uma rede específica.

“Também não se trata de fechamento de escolas. Pelo contrário, o Estado e a Seduc-MT veem a Educação como um todo, onde a ampliação do número de vagas ou as mudanças necessárias, para melhorar a sua qualidade, precisam ser tratadas, discutidas e implementadas de forma colaborativa e com o devido conhecimento da sociedade mato-grossense”, finaliza o secretário.


Diretoria Regional de Dianópolis realiza I Feira de Intercâmbio e Cultura

18.11.2022

Com o objetivo de evidenciar as ações das escolas estaduais sobre a temática do ensino de línguas, a Diretoria Regional de Educação (DRE) de Dianópolis promoveu a I Feira de Intercâmbio e Cultura - I Expo DRE. O evento, aberto à comunidade local foi realizado na quinta-feira, 17, no Colégio João d'Abreu, e contou com a participação de representantes de 20 escolas pertencentes à Regional. Em diversos espaços, as escolas expuseram os resultados das atividades realizadas ao longo do ano ligadas ao ensino das línguas: portuguesa, inglesa espanhola. Nos stands, auditório e quadra esportiva, o público participou de oficinas, palestras e apresentações culturais.

A realização da I Expo DRE contou com a parceria de diversas instituições públicas e privadas, como a prefeitura municipal de Dianópolis e o Sebrae. De acordo com a diretora Regional de Educação de Dianópolis, Edna de Jesus Vieira, a feira evidencia as ações de sucesso e promove a difusão cultural. “Buscamos destacar a importância de projetos e ações que abordam a temática de ensino de línguas nas escolas. Contamos com diversos parceiros para trazer essa diversidade para os visitantes”, enfatizou. Sara Cristina Novais Batista, aluna do 9° ano, do Colégio João d'Abreu, considerou a Expo DRE, uma experiência marcante. “Vi aqui tudo que estudamos materializado. Foi uma aula de forma bem interativa, para os visitantes da feira”, avaliou. Conforme o secretário de Meio Ambiente, Turismo e Cultura de Dianópolis, Magno Gledson Romão Moura, a feira “é uma forma de proporcionar a inclusão entre os estudantes e a comunidade. Com esse trabalho os alunos terão também conhecimento da diversidade cultural do Brasil e do mundo, o que contribuirá para formar cidadão mais críticos e criativos,” ressaltou.

Núbia Daiana Mota / Governo do Tocantins


Dia da Consciência Negra: escolas estaduais atuam com foco na educação étnica racial

18.11.2022

Os movimentos da Semana da Consciência Negra estão presentes nas escolas estaduais do Tocantins, como resultado do trabalho realizado durante todo o ano letivo. A culminância de diversos projetos desenvolvidos nas unidades de ensino foi apresentada esta semana em alusão ao Dia da Consciência Negra, comemorado em 20 de novembro, presente no Calendário Escolar do Estado. As atividades ressaltam a importância do reconhecimento da cultura afro-brasileira e suas especificidades sociais, étnicas e culturais para a construção da identidade do país, tal qual preconiza a lei 10.639 sancionada em 2003, que alterou o artigo 26-A da Lei de Bases e Diretrizes da Educação Brasileira

As ações alinhadas pela Gerência de Currículo e Avaliação da Aprendizagem da Secretaria da Educação (Seduc) foram realizadas com o protagonismo de alunos da rede estadual de ensino, apresentando e evidenciando a importância das raízes afrodescendentes na história brasileira, até os dias atuais, nas mais variadas formas de expressão, como palestras, oficinas, desfiles, apresentações musicais, teatrais e feiras de artesanatos. 

Neste contexto, os educadores enfatizam a importância das comunidades escolares desenvolverem uma consciência racial e de respeito às diferenças por meio das temáticas:  identidade, respeito, preconceito, diversidade étnica-racial, miscigenação brasileira, história dos negros e contribuição africana para a cultura brasileira, entre outros.

A antropóloga e professora de Sociologia Deyze dos Anjos, Especialista em promoção da Igualdade Racial na escola e Técnica de Currículo em Ciências Humanas da Seduc, tem ministrado várias palestras e formação de professores nas Unidades Escolares e Diretorias Regionais de Ensino, uma delas intitulada Caminhos para Consolidar uma Educação Antirracista no CEM Tiradentes, e explica que a secretaria trabalha em conjunto com as escolas estaduais, auxiliando na consolidação da educação antirracista já existente nas unidades de ensino, desde 2003 com o advento da lei 10.639.

“Após séculos de escravidão, avançamos muito. Mas, diante do cenário atual, onde assistimos na internet ações extremistas que fomentam a naturalização de práticas racistas através de ‘piadas e brincadeirinhas’, é mais do que necessário, é urgente resgatarmos e aplicarmos no nosso cotidiano, política e pedagogias antirracistas, e a educação tem um papel central neste processo", ressaltou, Deyze dos Anjos.

A técnica da Seduc ressalta ainda que a meta 14, presente no Plano Estadual de Educação (2015/2025) é uma política pública, na qual o estado do Tocantins compreende a importância da educação étnica racial em todas as escolas da rede, que geralmente apresentam a culminância de seus trabalhos durante a Semana da Consciência Negra, em especial dia 20 de novembro, marco histórico da luta antirracista no país.

Para a aluna da 3ª série do Centro de Ensino Médio Tiradentes, Kaline Vitória de Rezende Morais, as falas e ações antirracistas deveriam ser constantes na vida das pessoas. “Acho fundamental a escola desenvolver atividades com esta temática, pois somos todos iguais e devemos respeitar uns aos outros”.

Escola Estadual Liberdade 

A unidade de ensino, Escola Estadual Liberdade ofertou nesta sexta-feira, 18, aos estudantes dos 1º, 2º e 3º anos do ensino médio, palestra com o tema, Intolerância Religiosa. No sábado, 18, a escola conta ainda com vasta programação com apresentações de danças, poesias, sessão de cinema e demais manifestações artísticas realizadas pelos alunos, com orientação dos educadores das áreas de ciências humanas e sociais aplicadas. 

A professora de história e coordenadora de área, Ana Beatriz Carvalho Baiocchi dos Santos relata que os alunos estão assumindo o protagonismo das atividades e estão engajados nas pesquisas durante toda a semana, preparando da melhor forma possível as apresentações de dança, teatro, confecção de máscara e demais manifestações que representam a temática. 

Centro de Ensino Médio Taquaralto

O CEM Taquaralto teve no 1º semestre de 2022 a eletiva (unidade curricular), ‘Ruim é o teu preconceito’, e neste mês diversas atividades foram desenvolvidas pelos estudantes com objetivo de valorizar a cultura afro-brasileira. 

Escola Profª. Elizângela Glória 

Além das palestras e apresentações artísticas, a Escola de Tempo Integral Profª. Elizângela Glória Cardoso desenvolveu a eletiva (unidade curricular) ´Temática Negritude`. Dentre as atividades os estudantes tiveram a oportunidade de confeccionar acessórios afros e aprenderem mais sobre o que cada um representa. 

A estudante Isabelly de Souza Schossler ressalta que a metodologia do evento possibilitou maior integração e conhecimento. “As formas lúdicas de como as atividades aconteceram favoreceu a participação e o entendimento dos alunos, de que a consciência negra vai muito além, e tem todo um contexto histórico para se reconhecer e valorizar”. 

A Escola Estadual Onesina Bandeira 

Nesta sexta-feira, 18, a Escola Estadual Onesina Bandeira, em Miracema do Tocantins, contou com uma programação diversificada, entre palestras, apresentações de danças, desfile da beleza negra e demais manifestações artísticas culturais. 

Para Maria Eduarda Ribeiro de Araújo, estudante do 7º ano do ensino fundamental, “participar do desfile e de todas as atividades relacionadas à consciência negra é uma forma de reconhecer valorizar a história e a identidade do Brasil”. 

Escola Estadual Setor Sul

Na Escola Estadual Setor Sul, em Palmas, o professor de História, Marlzonni M. M. Mauricio, incluiu a eletiva ‘A Presença Africana na Formação Nacional do Brasil`, trabalhando a temática com os estudantes da 1ª série do ensino médio. 

“Eu criei essa eletiva porque eu queria que os alunos se sentissem representados. Busquei pensar em um ensino mais humanizado, que fizesse com que o aluno valorizasse essa diversidade sociocultural dos povos brasileiros e tivesse uma dimensão de como a história brasileira não é única. A metodologia que eu apliquei foi leitura e debate de textos, que retratam a matriz africana de maneira geral. Eles entenderam a importância do continente africano para a nossa formação”, relatou o professor.

Juliana Carneiro/Governo do Tocantins

Edição: Cláudio Paixão/Governo do Tocantins

Revisão Textual: Ruth Soares/Governo do Tocantins


Tocantins encerra participação nos Jogos Escolares Brasileiros com 26 medalhas entre ouro, prata e bronze

18.11.2022

Dias de muito esporte, surpresas, superação, dedicação, sorrisos, lágrimas, conquistas, derrotas, emoção,  medalhas e missão cumprida nas terras cariocas em meio a chuva e um sol tímido. As descrições retratam bem os 13 dias de competições, de 2 a 14 de novembro, dos estudantes-atletas do Tocantins nos Jogos Escolares Brasileiros (JEB’s) 2022, que aconteceram nos palcos olímpicos 2016.

A participação dos tocantinenses garantiu ao Estado 26 medalhas, entre ouro, prata e bronze, além da Far Play, por boa conduta. 210 atletas, 50 técnicos, além de coordenadores das modalidades, comunicação e fisioterapeutas estiveram representando a delegação do Tocantins. 

“A delegação tocantinense mostrou que o Tocantins também tem esportes, e de qualidade. É o resultado dos investimentos do Governo do Estado, no último ano, nas nossas escolas e nos ambientes esportivos, além de projetos como Jets e Parajets. Temos muitos desafios para conquistar ainda mais medalhas, mas estamos todos, da Seduc e do Estado repletos de felicidade e de gratidão por cada conquista e participação. Os jogos foram disputados com garra, compromisso, profissionalismo e ética. Parabenizo os medalhistas, participantes e toda a equipe da organização. Quem ganha é o Tocantins”, afirma o Secretário Executivo da Educação, Edinho Fernandes, que também esteve presente no início da competição. 

O presidente do comitê organizador estadual dos Jogos Escolares do Tocantins (Jets), Leonardo Bernardes, destacou que os estudantes-atletas mostraram que estão preparados para competir em eventos estaduais e nacionais. “A participação foi emocionante. Os nossos alunos estão devidamente capacitados, tanto nas modalidades individuais, como nas coletivas. Portanto, no Rio de Janeiro vimos muita técnica e determinação para vencer”, reforçou Leonardo Bernardes.

Conquistas

Renan Fernandes, estudante-atleta do Atletismo adaptado, conquistou medalha de ouro na série ouro e falou da emoção da vitória. “Não tem outra palavra que não seja felicidade. Enfrentei muitos desafios para chegar a esse resultado porque tenho uma deficiência, mas superei tudo e hoje levo uma medalha de ouro para o Tocantins e muito aprendizado", disse,  emocionado.

O técnico do Atletismo adaptado e professor Geovane Alves de Almeida, da Escola Indígena Tekator, disse que foram momentos de gratidão, desafios e felicidade. “Viemos de tão longe, do interior do Estado, ou até de aldeias, como minha aluna indígena, e ganhar tantas medalhas é confirmar que o esporte inclui, transforma e ensina. Estou muito grato”, ressalta. 

Tocantins

Nos dias de competições dos JEB’s, o Tocantins teve representantes em 16 modalidades, sendo elas: Atletismo, Badminton, Ciclismo, Judô, Natação, Tênis de Mesa, Taekwondo, Karatê, Vôlei de Praia, Xadrez, Basquete, Futsal, Handebol, Voleibol e Wrestling, nas categorias feminino e masculino, além da Ginástica Rítmica. 

A etapa estadual dos Jets, classificatória para os JEB’s, aconteceu em outubro, em Palmas, e envolveu cerca de 1.200 atletas, de 136 escolas das redes municipais, estadual e particulares.

Nos JEB’s 2021, a delegação tocantinense contou com 259 integrantes, entre atletas e comissão técnica, conquistando um total de 13 medalhas. 

Atletismo

Uma das modalidades com um grande número de medalhas foi o Atletismo.

Foram os seguintes medalhistas:

Renan Fernandes Costa, do Colégio João D’Abreu, de Dianópolis, foi campeão no Arremesso de Peso, e levou medalha de ouro na série ouro, no Atletismo adaptado.

Jesionita Dias Pereira Apinagé, da Escola Indígena Tekator, de Tocantinópolis, também do Atletismo adaptado, levou uma medalha de prata na série ouro, 80m rasos feminino; uma de bronze na série ouro, categoria arremesso de peso; e mais uma de bronze, série ouro, na categoria Equipe Feminina, no revezamento integrado 5x80m, junto com as atletas Thays Fernanda Sales, Vivian Barbosa, Kelle Naiane e Vitória Castro. 

Ainda do Atletismo adaptado, conquistaram medalhas: Franckcinato Gonçalves Junior, nos 80m masculino, prata na série prata, do Colégio Cristo Rei, de Pedro Afonso. E ainda Vitória Castro, bronze na série ouro, no salto em distância, da Escola Estadual Rezende de Almeida, de Itapiratins. 

Outros estudantes-atletas também levaram medalha no Atletismo, como no lançamento de disco, Erick Ramos dos Reis, da Escola Municipal Professora Sávia Fernandes, de Palmas, medalha de prata, na série prata; e Diulya Rodrigues da Silva, do Colégio João D'Abreu, de Dianópolis, conquistou medalha de bronze na série bronze, no lançamento de disco. E ainda Ana Virgínia de Souza, no salto em distância, prata na série bronze, da Escola Municipal Firmina Pereira, de Ipueiras.

Wrestling

Outra modalidade que deu um show de medalhas foi o Wrestling, que pela primeira vez teve representantes do Estado nos JEB's. 

As medalhas foram para os seguintes estudantes-atletas: Maria Clara de Oliveira, ouro na série prata, da Escola Municipal de Tempo Integral Carolina Campelo Cruz da Silva; Rodrigo Júnior, prata na série bronze, da Escola Estadual Novo Horizonte; Ytallo Carlos, bronze na série prata, da Escola Municipal Aurélio Buarque; e ainda Jan Carlos, medalha de bronze na série prata, do Centro Educacional Conceito. 

Badminton

Outro ouro foi no Badminton. A atleta Vivian Nathyeli Ribeiro da Escola Estadual Carmenia Matos, de Porto Nacional, venceu no individual feminino, série bronze.

E não parou por aí. Logo em seguida receberam mais uma medalha de prata na série bronze, a dupla Vivian Nathyeli e Herick Fontoura (Escola Estadual Dom Domingos Carrerot, de Porto Nacional). 

Futsal

O Futsal feminino do Tocantins garantiu também uma medalha de bronze na série prata, pelas estudantes do Centro Educacional Frei Antônio, de Tocantínia. A maioria do time é indígena, da etnia Xerente. 

Judô

Outras importantes medalhas do Tocantins foram para as estudantes-atletas do Judô. Kamila Ibiapina de Souza, do Instituto Federal do Tocantins (IFTO), na categoria até 58kg, recebeu medalha de prata na série bronze.

 Kyara Pareja Leite, do Centro Educacional São Francisco de Assis, até 64kg, recebeu medalha de prata na série prata. 

E ainda um bronze na série prata foi para Ana Julia Ramos, do Colégio Presbiteriano Mackenzie, na categoria de até 53kg. 

Ginástica Rítmica

Outra modalidade que deu brilho, classe e pódio ao Estado foi a Ginástica Rítmica, com as atletas: Maria Júlia Braga, Rafaela Menezes e Isadora Viana, prata na série cobre, individual geral, são alunas do Colégio Dom Bosco, Marista e Escola Municipal Anne Frank, de Palmas, respectivamente. 

Vôlei de praia

O Tocantins também conquistou medalha no Vôlei de Praia, masculino e feminino.

 Com uma medalha prata na série bronze, a dupla foi formada pelos atletas Israel Gabriel Oliveira Borges e Sérgio Gabriel Batista Zimpel, da Escola Municipal Divina Borges, de Cariri do Tocantins. 

Já o Vôlei de Praia feminino, a dupla Andressa Moura e Gabriela Xavier, do Colégio Militar do Tocantins Custódia da Silva Pedreira, de Porto Nacional, ficou em 2° lugar na série cobre. 

Taekwondo

No Taekwondo, o atleta Alexandre Tavares, da Escola de Tempo Integral Rita Andrade Santos de Paraíso do Tocantins, categoria até 37kg, conquistou a medalha de prata na série ouro. 

Basquetebol

As meninas da Escola Municipal Maria Júlia Amorim, de Palmas, deram um show de cestas no Basquetebol feminino, finalizando a sua participação em 2° lugar na série cobre. 

Handebol

As estudantes-atletas do Handebol feminino do Tocantins levaram medalhas de bronze na série cobre. Elas são do Instituto Presbiteriano Vale do Tocantins, de Paraíso do Tocantins.

Voleibol

Já no Voleibol masculino, os atletas da Escola Municipal Divina Borges, de Cariri do Tocantins, conquistaram a terceira colocação na série cobre. 

Natação

Outro que subiu ao pódio, de forma simbólica, por Far Play, por ter tido uma boa atitude durante os jogos, foi Diogo Jorge Sousa, da Escola de Tempo Integral Margarida Lemos, de Palmas, na Natação, 50m. 

JEB’S

Os estudantes-atletas de todos os estados do Brasil e do Distrito Federal participaram dos Jogos Escolares Brasileiros 2022. O evento é um esforço conjunto entre a Confederação Brasileira do Desporto Escolar (CBDE), e o Governo do Brasil, através da Secretaria Especial do Esporte, órgão oficial do Ministério da Cidadania.

Além do Parque Olímpico do Rio de Janeiro, a competição também ocorreu na Universidade da Força Aérea (UNIFA), e no Complexo Esportivo de Deodoro, bairro localizado na Zona Norte carioca. 

Em 2021, foram 5.114 estudantes-atletas que disputaram os JEB’s, já nessa edição a quantidade foi ainda superior, um total de 5.646 atletas, entre 12 e 14 anos.

O evento foi uma seletiva para o campeonato sul-americano. 

 

Medalhas:

Ouro

Atletismo – Arremesso de Peso - Renan Fernandes – Colégio João D’Abreu – Dianópolis – Ouro na série ouro

Wrestling – Maria Clara de Oliveira – Escola de Tempo Integral Caroline Campelo – Palmas – Ouro na série prata

Badminton – Vivian Nathyeli – Escola Estadual Carmenia – Porto Nacional – Ouro na série bronze

Prata

Basquete feminino – Escola Municipal Maria Júlia Amorim – Palmas – Prata na série cobre

Taekwondo – Alexandre Tavares - Escola Estadual de Tempo Integral Professora Rita Andrade – Paraíso – Prata na série ouro

Judô – Kamila Ibianpina – IFTO – Palmas – Prata na série bronze

Judô – Kyara Pareja – Colégio São Francisco – Palmas – Prata na série prata

Badminton – Herick e Vivian Nathyeli – Prata na série bronze

Volêi de Praia masculino – Escola Municipal Divina Borges – Prata na série bronze

Volêi de Praia Feminino – Colégio Militar do Tocantins Custódia da Silva Pedreira – Prata na série cobre

Wrestling – Rodrigo Junior – Escola Estadual Novo Horizonte – Prata na série bronze

Ginástica Rítmica – Isadora, Maria Júlia e Rafaela – Prata na série cobre

Atletismo  - Lançamento de disco – Erick Ramos – Prata na série prata 

Atletismo – Salto em distância – Ana Virginia – Prata na série bronze

Atletismo – 80m rasos – Jesionita Dias – Prata na série ouro

Atletismo – 80 m rasos – Frankcinato Gonçalves – Prata na série prata

Bronze

Futsal feminino – Colégio Estadual Frei Antônio – Tocantínia  – Bronze na série prata

Handebol feminino – Instituto Presbiteriano Vale do Tocantins – Paraíso – Bronze na série cobre

Voleibol masculino – Escola Municipal Divina Borges – Cariri – Bronze na série cobre

Judô – Ana Julia Ramos – Colégio Mackenzie – Palmas – Bronze na série prata

Wrestling – Ytallo Carlos – Escola Municipal Aurélio Buarque – Palmas – Bronze na série prata

Wrestling – Jan Carlos – Colégio Conceito – Palmas – Bronze na série prata

Atletismo  - Lançamento de disco – Diulya Rodrigues – Bronze na série Bronze

Atletismo – Arremesso de peso – Jesionita Apinagé – Bronze na série ouro

Atletismo – Revezamento 5x80m – Kele, Thays, Jesionita, Vivian e Vitória – Bronze na série ouro

Atletismo – Salto em distância – Vitoria Castro Costa – Bronze na série ouro

Far Play

Natação – Diogo Jorge – Escola de Tempo Integral Margarida Lemos – Palmas

Elvio Marques/Governo do Tocantins

Revisão Textual: Ruthy Soares/Governo do Tocantins


Educação realiza avaliações formativas nas unidades escolares que aderiram aos programas Tempo de Aprender e Brasil na Escola

18.11.2022

A Secretaria de Estado da Educação (Seduc) realiza na próxima semana, de 21 a 25, nas escolas que aderiram aos programas Tempo de Aprender e Brasil na Escola, as avaliações formativas que visam apoiar as escolas e elevar a qualidade do ensino. Essas avaliações servirão de base para que a escola possa rever sua prática pedagógica com base nos dados obtidos e traçar novas ações para o próximo ano letivo. Atualmente, no Tocantins são contempladas com o Programa Brasil na Escola 26 unidades escolares, destas, cinco são indígenas, em dez Diretorias Regionais de Educação (DREs), impactando diretamente 4.319 estudantes do 6º ao 9º ano.

Já o Programa Tempo de Aprender, criado pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC), por meio da Secretaria de Alfabetização (Sealf), a partir das diretrizes da Política Nacional de Alfabetização (PNA), é destinado aos estudantes do último ano da pré-escola e do 1º e 2º ano do ensino fundamental, e atende nove escolas da rede estadual, com o objetivo de melhorar a qualidade da alfabetização. Conforme explica a gerente de Ensino Fundamental da Seduc, Liliane de Oliveira, “essa ação visa assegurar a permanência, as aprendizagens e a progressão escolar com equidade e na idade certa dos estudantes dos anos iniciais e finais do ensino fundamental”.

A aluna do 6º ano do ensino fundamental do Colégio Estadual Antônio Carlos França, de Ponte Alta do Bom Jesus, Luciane Albuquerque Guedes, relata “nas aulas de monitoria consigo aprender mais, o monitor faz acompanhamento do meu lado e assim consigo entender o que muitas vezes não entendo em sala de aula. Estou gostando muito das aulas com o monitor”. O diretor do Colégio Estadual Antônio Carlos França, Custódio Freire Filho, também aponta melhoria na aprendizagem desde que sua escola passou a fazer parte do Programa Brasil na Escola. “Diante do grande impacto negativo que a covid-19 trouxe para a educação do Brasil, o programa nos ajudou com os estudantes que apresentavam dificuldades nos componentes curriculares de Língua Portuguesa e Matemática. Fomos auxiliados com aulas de reforço ministradas por monitores voluntários, ação desenvolvida pelo programa, e com isso estamos mitigando os prejuízos deixados pelo período em que os estudantes estiveram fora da escola de forma presencial”. Programas O Programa Brasil na Escola (PBE) foi instituído pela Portaria nº 177, de 30 de março de 2021, com o objetivo induzir inovações e estratégias para assegurar a permanência e aprendizagem dos estudantes dos anos finais do Ensino Fundamental, apoiando a execução das metas 2 e 7 do Plano Nacional de Educação (PNE) e terá duração de dois anos. O Programa Tempo de Aprender, que representa uma das estratégias vinculadas à Secretaria de Alfabetização do Ministério da Educação (MEC), em atendimento à Política Nacional de Alfabetização (PNA) foi instituído pela Portaria nº 280, de 19 de fevereiro de 2020. O Programa propõe um conjunto de ações estruturadas em quatro eixos: Eixo 1 - Formação continuada de profissionais da alfabetização; Eixo 2 - Apoio pedagógico e gerencial para a alfabetização; Eixo 3 - Aprimoramento das avaliações da alfabetização e Eixo 4 - Valorização dos profissionais da alfabetização. Revisão Textual: Karleane Ferreira/Governo do Estado

Lenna Borges/Governo do Tocantins


Escola Estadual Padre Giuliano Moretti realiza “Projeto Racha Cuca com Tabuada”

18.11.2022

Estudantes do 6º e 7º ano da Escola Estadual Padre Giuliano Moretti, de Tocantinópolis, participaram nessa quinta-feira, 17, do “Projeto Racha Cuca com Tabuada”, desenvolvido pelos professores de matemática Whalyson Henrique de Jesus Almeida e Marinélia Ribeiro Belizário. A ação segue as orientações e propostas previstas no Programa de Recomposição das Aprendizagens - Recomeçar, onde o foco principal é minimizar lacunas deixadas pelo período pandêmico. Com o objetivo de desenvolver o raciocínio lógico, o projeto utilizou várias metodologias de aprendizagem para fixação e memorização da tabuada como: jogo de dominó, charadinhas, caça números e pintura matemática.

As atividades foram desenvolvidas em sala de aula durante todo o semestre e a culminância aconteceu na quadra de esportes envolvendo grande parte da comunidade escolar. A professora de matemática e uma das idealizadoras do projeto, Marinélia Ribeiro Belizário, ressalta que o Racha Cuca com Tabuada nasceu da necessidade de trabalhar a tabuada de uma forma mais lúdica e prazerosa. “Realizar esse projeto foi muito gratificante, pois a meta que traçamos foi alcançada com sucesso, que era desenvolver nos estudantes esse gosto pelos números e pelo raciocínio lógico”. O estudante Marcelo Pereira Canedo Júnior, do 7º ano, disse que ficou muito satisfeito em participar do projeto e em poder aprender matemática de forma divertida. “Aprendi bastante com esse projeto. Todas as atividades foram divertidas em realizar. Fiquei muito feliz em fazer parte da equipe vencedora”.

O Recomeçar foi desenvolvido pela equipe pedagógica da Seduc e está sendo realizado de forma sistemática em todas as escolas da rede estadual de ensino. O programa visa adequar as habilidades e as competências dos estudantes ao ano ou série em que ele está matriculado por meio de quatro eixos de trabalho: diagnóstico das aprendizagens dos estudantes durante o período de pandemia; recomposição da alfabetização e letramento matemático, com atividades em sala de aula; avaliações contínuas e monitoramento; e, por fim, a avaliação de saída que será aplicada no final do processo. Revisão Textual: Karleane Rodrigues Ferreira/Governo do Estado